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CIDADÃO ASÉ
Publicado por cidadaoase. A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) abre, a partir de 20 de agosto até 4 de outubro de 2013 , inscrições para os 21 editais 2014 do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), sendo 20 setoriais, mais demanda espontânea. VÍDEOS | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE Nneka e a nova música africana. 26 set. Publicado por cidadaoase. Em nosso último dia em Lagos encontramos, por acaso, em nosso hotel, uma jovem cantora que promete não deixar o legado do cantor Fela Kuti morrer. Trata-se de Nneka, que é considerada a Lauryn Hill africana por sua voz e engajamento político. A artista, que completa 29 anos ARTIGO - CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE “Ekéjì Òrìsà” (a segunda pessoa para o Òrisà). No caso, a primeira pessoa do Òrìsà é o babalorixá ou iyalorixá. Ekéjì é um cargo que se divide em algumas categorias e seus atributos (dependendo da categoria) sâo cozinhar para a casa de culto, puxar cânticos sagrados da casa, auxiliar o babalorixá ou iyalorixá, costurar e vestir os Órisà, preparar a pintura dos CARGOS NO CANDOMBLÉ KETU/NAGÔ Cargos no Candomblé Ketu/Nagô. 14 mar. Publicado por cidadaoase. Olóyès , Ogás e Àjòiès. Iyalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai em Orixá, é o posto mais elevado do ILê; tem a função de iniciar e completar o ato de iniciação dos olorixás. Iyaegbé/Babaegbé: É a conselheira ou conselheiro responsável pela manutenção da Ordem ÌKOMOJADE, O BATISMO NO CANDOMBLÉ Muitas pessoas me perguntam se existe batismo no Candomblé. Costumo dizer que não. Porque o sentido do batizado é de origem judaico-cristã e significa purificar (lavar o corpo) do “pecado original” cometido por Adão e Eva fazendo com que aquele ser renasça para a graça divina, recebendo um novo nome. Para oCandomblé, que é
JULHO | 2013 | CIDADÃO ASÉ 8 jul. Publicado por cidadaoase. A TV Brasil lançou nos dias 01 e 04 de julho os editais dos pitchings para a produção dos programas que, inicialmente, comporão a Faixa da Diversidade Religiosa do canal. O processo de elaboração de uma política para programação religiosa das emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que durou JUNHO | 2013 | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE 5 posts publicados por cidadaoase durante June 2013. Na sala de aula, os alunos aprendem a respeitar o próximo, independen-temente de sexo, cor ou religião, conhecem uma nova língua – o yorubá, de origem africana–, descobrem como os povos do Togo e de Gana (que falam esse idioma) respeitam a natureza e têm contato com seus mitos e ervas. ÀSÈSÈ, O RITUAL FÚNEBRE QUE NASCEU PARA UM …TRANSLATE THIS PAGE Em Kétu, havia um aclamado caçador, que era o grande líder de onde vivia, seu nome era Oduleke. Esse caçador criou uma menina que nasceu na cidade de Irá, essa menina era chamada de Öya. Oduleke gostava muito de Öya, que tornou sua filha predileta, conquistando lugar de destaque entre o povo. Quando Oduleke faleceu,É DIA DE IEMANJÁ
É dia de Iemanjá. 2 fev. Publicado por cidadaoase. No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras e até por membros de religiões distintas. Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa do país em homenagem à “Rainha do Mar”. A celebração envolvemilhares de
IALORIXÁ MÃE STELLA DE OXÓSSI É A NOVA ‘IMORTAL’ DATRANSLATETHIS PAGE
A ialorixá do terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, Mãe Stella de Azevedo dos Santos, também chamada de Mãe Stella de Oxóssi, a partir desta quinta-feira (24), passa a ocupar a cadeira de número 33 da Academia de Letras da Bahia. A mãe-de-santo recebeu 22 votos dos acadêmicos em sessão realizada nesta quinta-feira (25) com objetivoCIDADÃO ASÉ
Publicado por cidadaoase. A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) abre, a partir de 20 de agosto até 4 de outubro de 2013 , inscrições para os 21 editais 2014 do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), sendo 20 setoriais, mais demanda espontânea. VÍDEOS | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE Nneka e a nova música africana. 26 set. Publicado por cidadaoase. Em nosso último dia em Lagos encontramos, por acaso, em nosso hotel, uma jovem cantora que promete não deixar o legado do cantor Fela Kuti morrer. Trata-se de Nneka, que é considerada a Lauryn Hill africana por sua voz e engajamento político. A artista, que completa 29 anos ARTIGO - CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE “Ekéjì Òrìsà” (a segunda pessoa para o Òrisà). No caso, a primeira pessoa do Òrìsà é o babalorixá ou iyalorixá. Ekéjì é um cargo que se divide em algumas categorias e seus atributos (dependendo da categoria) sâo cozinhar para a casa de culto, puxar cânticos sagrados da casa, auxiliar o babalorixá ou iyalorixá, costurar e vestir os Órisà, preparar a pintura dos CARGOS NO CANDOMBLÉ KETU/NAGÔ Cargos no Candomblé Ketu/Nagô. 14 mar. Publicado por cidadaoase. Olóyès , Ogás e Àjòiès. Iyalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai em Orixá, é o posto mais elevado do ILê; tem a função de iniciar e completar o ato de iniciação dos olorixás. Iyaegbé/Babaegbé: É a conselheira ou conselheiro responsável pela manutenção da Ordem ÌKOMOJADE, O BATISMO NO CANDOMBLÉ Muitas pessoas me perguntam se existe batismo no Candomblé. Costumo dizer que não. Porque o sentido do batizado é de origem judaico-cristã e significa purificar (lavar o corpo) do “pecado original” cometido por Adão e Eva fazendo com que aquele ser renasça para a graça divina, recebendo um novo nome. Para oCandomblé, que é
JULHO | 2013 | CIDADÃO ASÉ 8 jul. Publicado por cidadaoase. A TV Brasil lançou nos dias 01 e 04 de julho os editais dos pitchings para a produção dos programas que, inicialmente, comporão a Faixa da Diversidade Religiosa do canal. O processo de elaboração de uma política para programação religiosa das emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que durou JUNHO | 2013 | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE 5 posts publicados por cidadaoase durante June 2013. Na sala de aula, os alunos aprendem a respeitar o próximo, independen-temente de sexo, cor ou religião, conhecem uma nova língua – o yorubá, de origem africana–, descobrem como os povos do Togo e de Gana (que falam esse idioma) respeitam a natureza e têm contato com seus mitos e ervas. ÀSÈSÈ, O RITUAL FÚNEBRE QUE NASCEU PARA UM …TRANSLATE THIS PAGE Em Kétu, havia um aclamado caçador, que era o grande líder de onde vivia, seu nome era Oduleke. Esse caçador criou uma menina que nasceu na cidade de Irá, essa menina era chamada de Öya. Oduleke gostava muito de Öya, que tornou sua filha predileta, conquistando lugar de destaque entre o povo. Quando Oduleke faleceu,É DIA DE IEMANJÁ
É dia de Iemanjá. 2 fev. Publicado por cidadaoase. No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras e até por membros de religiões distintas. Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa do país em homenagem à “Rainha do Mar”. A celebração envolvemilhares de
IALORIXÁ MÃE STELLA DE OXÓSSI É A NOVA ‘IMORTAL’ DATRANSLATETHIS PAGE
A ialorixá do terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, Mãe Stella de Azevedo dos Santos, também chamada de Mãe Stella de Oxóssi, a partir desta quinta-feira (24), passa a ocupar a cadeira de número 33 da Academia de Letras da Bahia. A mãe-de-santo recebeu 22 votos dos acadêmicos em sessão realizada nesta quinta-feira (25) com objetivo VÍDEOS | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE Nneka e a nova música africana. 26 set. Publicado por cidadaoase. Em nosso último dia em Lagos encontramos, por acaso, em nosso hotel, uma jovem cantora que promete não deixar o legado do cantor Fela Kuti morrer. Trata-se de Nneka, que é considerada a Lauryn Hill africana por sua voz e engajamento político. A artista, que completa 29 anos ARTIGO | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE “Ekéjì Òrìsà” (a segunda pessoa para o Òrisà). No caso, a primeira pessoa do Òrìsà é o babalorixá ou iyalorixá. Ekéjì é um cargo que se divide em algumas categorias e seus atributos (dependendo da categoria) sâo cozinhar para a casa de culto, puxar cânticos sagrados da casa, auxiliar o babalorixá ou iyalorixá, costurar e vestir os Órisà, preparar a pintura dos SÓ PARA FALAR DE AMOR Só para falar de amor. 5 jun. Publicado por cidadaoase. Permita-me solicitar suas bençãos, de exú a oxalá, o reino da vida é para os que têm fé a comprovar. Ofereço o meu coração como instrumento da comunicação, pedindo a esses nossos deuses agô e axé. Por desejar que o sentimento chamado de amor seja sempre a mola mestra da ESCRAVOS DO CANDOMBLÉ Escravos do Candomblé. Pensar como yalorixa em 2016 só me fez revisitar a escravidão. Não avançamos em nada. Assumir a nossa fé levou a morte de vários de nossos irmãos de axe e jogou nos porões do esquecimento todas as nossas ações afirmativas. Projetos sem voz e vez que foram deixados de lado com a desculpa constante de uma crise JULHO | 2013 | CIDADÃO ASÉ 8 jul. Publicado por cidadaoase. A TV Brasil lançou nos dias 01 e 04 de julho os editais dos pitchings para a produção dos programas que, inicialmente, comporão a Faixa da Diversidade Religiosa do canal. O processo de elaboração de uma política para programação religiosa das emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que durou JANEIRO | 2013 | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE Estão abertas as inscrições para a Escola da Band’Erê, a banda mirim do Ilê Aiyê. Os pais de crianças entre 7 e 12 anos podem inscrever seus filhos até o dia 30 de janeiro, levando a documentação necessária até a sede do Ilê Aiyê, a Senzala do Barro Preto, localizada no Curuzu – Liberdade. BANDA MIRIM DO ILÊ AIYÊ ABRE INSCRIÇÕES GRATUITASTRANSLATE THISPAGE
Estão abertas as inscrições para a Escola da Band'Erê, a banda mirim do Ilê Aiyê. Os pais de crianças entre 7 e 12 anos podem inscrever seus filhos até o dia 30 de janeiro, levando a documentação necessária até a sede do Ilê Aiyê, a Senzala do Barro Preto, localizada no Curuzu - Liberdade. UmaTV CIDADÃO ASÉ
parabÉns! a toda equipe do programa cidadÃo asÉ por mais um trabalho de grande importÂncia na cobertura do 3º amÁlÁ da pedrade xangÔ.
ENTIDADES NEGRAS E RELIGIOSOS DE MATRIZES AFRICANATRANSLATE THIS PAGE Inúmeros adeptos da Religião de Matriz Africana e entidades do movimento negro da Bahia se uniram na tarde de segunda 6, na Câmara Municipal da capital, para protestar contra o projeto de Lei do vereador Marcel Moraes(PV/BA), que determina acabar com o sacrifício de animais em rituais religiosos. Cantando salvas de Cablocos,segurando faixas e
BABALORIXÁ BAIANO RECEBE HONRARIA DE PRINCESA …TRANSLATE THIS PAGE Babalorixá baiano recebe honraria de princesa africana. 14 jul. Publicado por cidadaoase. Responsável pelo terreiro Ilê Oxumarê Araká Axé Ogodô, o babalorixá Sivanilton Encarnação da Mata, mais conhecido como Babá Pecê, recebeu das mãos da princesa de Osogbó, Ìyá Adedoyin Talabi Faniyi, uma medalha de agradecimentopelos
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Publicado por cidadaoase. A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) abre, a partir de 20 de agosto até 4 de outubro de 2013 , inscrições para os 21 editais 2014 do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), sendo 20 setoriais, mais demanda espontânea. ABOUT | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE This is an example of a page. Unlike posts, which are displayed on your blog’s front page in the order they’re published, pages are better suited for more timeless content that you want to be easily accessible, like your About or Contact information. Click the Edit link to make changes to this page or add VÍDEOS | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE Nneka e a nova música africana. 26 set. Publicado por cidadaoase. Em nosso último dia em Lagos encontramos, por acaso, em nosso hotel, uma jovem cantora que promete não deixar o legado do cantor Fela Kuti morrer. Trata-se de Nneka, que é considerada a Lauryn Hill africana por sua voz e engajamento político. A artista, que completa 29 anos ARTIGO - CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE “Ekéjì Òrìsà” (a segunda pessoa para o Òrisà). No caso, a primeira pessoa do Òrìsà é o babalorixá ou iyalorixá. Ekéjì é um cargo que se divide em algumas categorias e seus atributos (dependendo da categoria) sâo cozinhar para a casa de culto, puxar cânticos sagrados da casa, auxiliar o babalorixá ou iyalorixá, costurar e vestir os Órisà, preparar a pintura dos HISTÓRICO | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE Àsèsè, o Ritual Fúnebre que Nasceu para um Caçador. Em Kétu, havia um aclamado caçador, que era o grande líder de onde vivia, seu nome era Oduleke. Esse caçador criou uma menina que nasceu na cidade de Irá, essa menina era chamada de Öya. Oduleke gostava muito de Öya, que tornou sua filha predileta, conquistando lugar de destaque CARGOS NO CANDOMBLÉ KETU/NAGÔ Cargos no Candomblé Ketu/Nagô. 14 mar. Publicado por cidadaoase. Olóyès , Ogás e Àjòiès. Iyalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai em Orixá, é o posto mais elevado do ILê; tem a função de iniciar e completar o ato de iniciação dos olorixás. Iyaegbé/Babaegbé: É a conselheira ou conselheiro responsável pela manutenção da Ordem LOROGUN – A QUARESMA NO CANDOMBLÉ O lorogun acontece propositadamente no período da quaresma católica, logo depois do carnaval, terminando justamente na sexta feira santa, onde começa o ciclo de festas do povo de santo. Neste ritual não acontece sacrifício animal, embora seja oferecida comida ritual não só aos Deuses, mas à todos os participantes, servidos diretamente por todos os orixás do terreiro ESCRAVOS DO CANDOMBLÉ Escravos do Candomblé. Pensar como yalorixa em 2016 só me fez revisitar a escravidão. Não avançamos em nada. Assumir a nossa fé levou a morte de vários de nossos irmãos de axe e jogou nos porões do esquecimento todas as nossas ações afirmativas. Projetos sem voz e vez que foram deixados de lado com a desculpa constante de uma crise JULHO | 2013 | CIDADÃO ASÉ 8 jul. Publicado por cidadaoase. A TV Brasil lançou nos dias 01 e 04 de julho os editais dos pitchings para a produção dos programas que, inicialmente, comporão a Faixa da Diversidade Religiosa do canal. O processo de elaboração de uma política para programação religiosa das emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que durou BANDA MIRIM DO ILÊ AIYÊ ABRE INSCRIÇÕES GRATUITASTRANSLATE THISPAGE
Estão abertas as inscrições para a Escola da Band'Erê, a banda mirim do Ilê Aiyê. Os pais de crianças entre 7 e 12 anos podem inscrever seus filhos até o dia 30 de janeiro, levando a documentação necessária até a sede do Ilê Aiyê, a Senzala do Barro Preto, localizada no Curuzu - Liberdade. UmaCIDADÃO ASÉ
Publicado por cidadaoase. A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) abre, a partir de 20 de agosto até 4 de outubro de 2013 , inscrições para os 21 editais 2014 do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), sendo 20 setoriais, mais demanda espontânea. ABOUT | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE This is an example of a page. Unlike posts, which are displayed on your blog’s front page in the order they’re published, pages are better suited for more timeless content that you want to be easily accessible, like your About or Contact information. Click the Edit link to make changes to this page or add VÍDEOS | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE Nneka e a nova música africana. 26 set. Publicado por cidadaoase. Em nosso último dia em Lagos encontramos, por acaso, em nosso hotel, uma jovem cantora que promete não deixar o legado do cantor Fela Kuti morrer. Trata-se de Nneka, que é considerada a Lauryn Hill africana por sua voz e engajamento político. A artista, que completa 29 anos ARTIGO - CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE “Ekéjì Òrìsà” (a segunda pessoa para o Òrisà). No caso, a primeira pessoa do Òrìsà é o babalorixá ou iyalorixá. Ekéjì é um cargo que se divide em algumas categorias e seus atributos (dependendo da categoria) sâo cozinhar para a casa de culto, puxar cânticos sagrados da casa, auxiliar o babalorixá ou iyalorixá, costurar e vestir os Órisà, preparar a pintura dos HISTÓRICO | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE Àsèsè, o Ritual Fúnebre que Nasceu para um Caçador. Em Kétu, havia um aclamado caçador, que era o grande líder de onde vivia, seu nome era Oduleke. Esse caçador criou uma menina que nasceu na cidade de Irá, essa menina era chamada de Öya. Oduleke gostava muito de Öya, que tornou sua filha predileta, conquistando lugar de destaque CARGOS NO CANDOMBLÉ KETU/NAGÔ Cargos no Candomblé Ketu/Nagô. 14 mar. Publicado por cidadaoase. Olóyès , Ogás e Àjòiès. Iyalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai em Orixá, é o posto mais elevado do ILê; tem a função de iniciar e completar o ato de iniciação dos olorixás. Iyaegbé/Babaegbé: É a conselheira ou conselheiro responsável pela manutenção da Ordem LOROGUN – A QUARESMA NO CANDOMBLÉ O lorogun acontece propositadamente no período da quaresma católica, logo depois do carnaval, terminando justamente na sexta feira santa, onde começa o ciclo de festas do povo de santo. Neste ritual não acontece sacrifício animal, embora seja oferecida comida ritual não só aos Deuses, mas à todos os participantes, servidos diretamente por todos os orixás do terreiro ESCRAVOS DO CANDOMBLÉ Escravos do Candomblé. Pensar como yalorixa em 2016 só me fez revisitar a escravidão. Não avançamos em nada. Assumir a nossa fé levou a morte de vários de nossos irmãos de axe e jogou nos porões do esquecimento todas as nossas ações afirmativas. Projetos sem voz e vez que foram deixados de lado com a desculpa constante de uma crise JULHO | 2013 | CIDADÃO ASÉ 8 jul. Publicado por cidadaoase. A TV Brasil lançou nos dias 01 e 04 de julho os editais dos pitchings para a produção dos programas que, inicialmente, comporão a Faixa da Diversidade Religiosa do canal. O processo de elaboração de uma política para programação religiosa das emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que durou BANDA MIRIM DO ILÊ AIYÊ ABRE INSCRIÇÕES GRATUITASTRANSLATE THISPAGE
Estão abertas as inscrições para a Escola da Band'Erê, a banda mirim do Ilê Aiyê. Os pais de crianças entre 7 e 12 anos podem inscrever seus filhos até o dia 30 de janeiro, levando a documentação necessária até a sede do Ilê Aiyê, a Senzala do Barro Preto, localizada no Curuzu - Liberdade. Uma CONTATO | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE Contato: cidadaoase@gmail.com Telefone: (71) 8888 - 9980/ 3015-1419 ARTIGO - CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE “Ekéjì Òrìsà” (a segunda pessoa para o Òrisà). No caso, a primeira pessoa do Òrìsà é o babalorixá ou iyalorixá. Ekéjì é um cargo que se divide em algumas categorias e seus atributos (dependendo da categoria) sâo cozinhar para a casa de culto, puxar cânticos sagrados da casa, auxiliar o babalorixá ou iyalorixá, costurar e vestir os Órisà, preparar a pintura dos HISTÓRICO | CIDADÃO ASÉTRANSLATE THIS PAGE Ele faz o acerto virar errado e o errado virar certo, em pé do alto ele toca o rodapé, no chão de joelho ele toca o teto, Esú é o mensageiro dos deuses, é o condutor do Asé e da força dos 04 (quatro) elementos: (terra / ar / fogo / água), Esú também possui o poder dos 03 (três) sangues: (Wagy / Osu / Efun), Esú é a entidade mais ligada aos seres humanos, ele tem ciúmes, sente SÓ PARA FALAR DE AMOR Só para falar de amor. 5 jun. Publicado por cidadaoase. Permita-me solicitar suas bençãos, de exú a oxalá, o reino da vida é para os que têm fé a comprovar. Ofereço o meu coração como instrumento da comunicação, pedindo a esses nossos deuses agô e axé. Por desejar que o sentimento chamado de amor seja sempre a mola mestra da MÓDULO I – CARGOS NO BARRACÃO O candomblé é uma seita de origem africana na qual se presta culto aos Orixás. A hierarquia no Egbé é fundamentada primeiramente pelas autoridades,isto é, Ogans, Ékedjis, Egbomys, e posteriormente no tempo de iniciação no culto dos yawos, obrigações realizadas (tempo de santo), qualidade de Orisá e, especialmente, pela indicação do Babá ou da Yá, ÌYÁWÓ – PARTE III: A POSTURA DO ÌYÁWÓ NO …TRANSLATE THISPAGE
Para nós do Terreiro de Òsùmàrè é uma grande satisfação poder abordar temas relacionados a uma importante figura dentro do Candomblé que é o Ìyáwó. Na primeira postagem dessa série, nós falamos que ainda Ìyáwó, o iniciado na religião dos Òrìsàs terá maior conhecimento da sua religião, entendendo a sua cultura, os dogmas, as danças, ÀSÈSÈ, O RITUAL FÚNEBRE QUE NASCEU PARA UM …TRANSLATE THIS PAGE Em Kétu, havia um aclamado caçador, que era o grande líder de onde vivia, seu nome era Oduleke. Esse caçador criou uma menina que nasceu na cidade de Irá, essa menina era chamada de Öya. Oduleke gostava muito de Öya, que tornou sua filha predileta, conquistando lugar de destaque entre o povo. Quando Oduleke faleceu, BANDA MIRIM DO ILÊ AIYÊ ABRE INSCRIÇÕES GRATUITASTRANSLATE THISPAGE
Estão abertas as inscrições para a Escola da Band'Erê, a banda mirim do Ilê Aiyê. Os pais de crianças entre 7 e 12 anos podem inscrever seus filhos até o dia 30 de janeiro, levando a documentação necessária até a sede do Ilê Aiyê, a Senzala do Barro Preto, localizada no Curuzu - Liberdade. Uma PORQUE AS PESSOAS ANTIGAS DO CANDOMBLÉ …TRANSLATE THIS PAGE É muito comum, sobretudo em Salvador, observamos os antigos membros do Candomblé emborcarem o copo após terem bebido qualquer coisa. Muitas pessoas acham que é mania de gente antiga, mas porque eles fazem isso? Uma antiga história Nago, diz que Ògún viajou por longos sete anos, desbravando novas terras. Ao retornar para a suacidade,
ENTIDADES NEGRAS E RELIGIOSOS DE MATRIZES AFRICANATRANSLATE THIS PAGE Inúmeros adeptos da Religião de Matriz Africana e entidades do movimento negro da Bahia se uniram na tarde de segunda 6, na Câmara Municipal da capital, para protestar contra o projeto de Lei do vereador Marcel Moraes(PV/BA), que determina acabar com o sacrifício de animais em rituais religiosos. Cantando salvas de Cablocos,segurando faixas e
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ESCRAVOS DO CANDOMBLÉ14 dez
Publicado por cidadaoase Pensar como yalorixa em 2016 só me fez revisitar a escravidão. Não avançamos em nada. Assumir a nossa fé levou a morte de vários de nossos irmãos de axe e jogou nos porões do esquecimento todas as nossas ações afirmativas. Projetos sem voz e vez que foram deixados de lado com a desculpa constante de uma crise que, os zeladores sérios de orixá, sabem que é tudo mentira. Terreiros urbanos com crescimento desordenado não são fiscalizados ou acolhidos como terreiros e, por vezes, acabam com história de nossa religião por não ter fundamentação nenhuma. Quem são estes babalorixas e yalorixas que abrem portas e se assumem como “Terreiros “? Fazemos vista grossa como as águas sujas do caráter de muitos políticos que se utilizam da nossa religião e chicoteia nossa fé com aumento dos impostos e projetos de lei que só fazem a Intolerância Religiosa aumentar. Nossa fé alimenta o nosso ori e alimenta a nossa comunidade. Assim eu fazia na Rua do Céu e faço agora no Cassange. Palavras soltas ao vento que oportunistas criam eventos suspeitos que não nos representa e não nos leva a liberdade religiosa que sonhamos. Somos e estamos escravos de políticos que não nos fortalecem e não nos acolhe como povo de orixá que somos. Algemas de mentiras e correntes de oportunistas que durante muito tempo receberam milhões em silêncio pra iludir uma minoria em troca de coofee breack e água mineral por anos e anos. Vergonha. Oxum tenha misericórdia denós.
Texto: Mãe Diana de OxumFoto: Ivana Flores
Publicado em Notícias Deixe um comentário “EXU É IDEAL PARA ESSE DEBATE: É MENSAGEIRO E É MOVIMENTO”24 set
Publicado por cidadaoase Um dos principais pesquisadores das religiões afro-brasileiras no Brasil, Vagner Gonçalves vai fazer a conferência de abertura do I Simpósio de Estudos da Religião Afro – Brasileira, que começa em Salvador, na próxima terça-feira, 24. Professor da Universidade de São Paulo (USP), ele escolheu falar sobre as diversas dimensões de Exu na África negra e em países da diáspora, como o Brasil. QUAL A PRINCIPAL LINHA DE ABORDAGEM DA SUA PALESTRA NA ABERTURA DOSIMPÓSIO?
A figura de Exu e a circularidade cultural. As religiões afro-brasileiras são muito impactadas por um diálogo transantlântico. Não dá para entendê-las se não percebemos as diversas redes que interligam Brasil, países da África, Haiti e Cuba. Valores e conhecimentos circulam por essas rede. Esses processos resultam numa cultura afro-atlântica que extravasa o plano local. Exu é ideal para discutir essa questão, pois é o mensageiro e omovimento.
EXU É UMA FIGURA CONTROVERSA MESMO NO ÂMBITO DAS RELIGIÕESAFRO-BRASILEIRAS.
Sim e a minha fala com certeza vai ser bem controversa também (risos). O que aconteceu no Brasil e também nos outros espaços do Atlântico negro foi uma demonização de Exu. Mas ao mesmo tempo isso provoca uma humanização do demônio. É um processo complexo que vou tentar explicar. Quando duas culturas entram em contato, ambas saem modificadas. No caso brasileiro, por exemplo, o Exu associado umbanda tem sua imagem mais próxima da ideia de mal. No candomblé, ele é mais puro, mais autêntico. COMO A IDEIA DE EXU TRANSFORMA A IDEIA DE DEMÔNIO? Veja bem. O demônio é sempre relativizado com a ideia de mal. Mas com este mal não se faz um pacto. Mesmo na umbanda, onde Exu se aproxima mais da ideia de mal do que no candomblé, você pode conversar com ele, fazer um pacto e conseguir coisas boas. Na concepção cristã o demônio é um anjo caído. Ora, se você pode convencê-lo a fazer uma coisa boa, ele volta a vestir, de certa forma, sua pele de anjo. Há, portanto, a inversão da lógica doargumento original.
O CANDOMBLÉ JÁ FOI PERSEGUIDO, DEPOIS PASSOU A SER ATÉ MARCA IDENTITÁRIA DE UM POVO, COMO É NA BAHIA. EM QUE FASE ELE ESTÁAGORA?
Na verdade, acho que ele não tem fases cronológicas tão divididas. O candomblé, desde o seu surgimento, tem várias características ao mesmo tempo. Foi perseguido pelo Estado, tanto na monarquia, como na república, mas agora é perseguido por igrejas evangélicas. Sabemos que no século XIX, várias pessoas da elite frequentavam o candomblé. Além disso, o povo de santo está presente na cultura nacional. Os grandes ícones da cultura brasileira como o Carnaval e a capoeira são espaços de sociabilidade dos negros que formaram o candomblé. Portanto, ele sempre foi perseguido, mas exerceu atração. Hoje em dia, ele não está sendo perseguido pelo Estado, mas por adversários que vêm do próprio campo religioso popular. É o vizinho que se tornou evangélico; o filho que tem pais de candomblé, mas se tornou evangélico. O Estado, em alguns casos, passou de perseguidor à condição de quem ajuda com os tombamentose outros apoios.
RECENTEMENTE, O JORNAL EXTRA, DO RIO DE JANEIRO, PUBLICOU UMA MATÉRIA DENUNCIANDO A PERSEGUIÇÃO A RELIGIOSOS DO CANDOMBLÉ FEITA POR TRAFICANTES DE DROGAS EVANGÉLICOS. ESTE É UM FENÔMENO RECENTE? Sim e é um fenômeno bastante complexo. Os evangélicos acabam fornecendo um tipo de proteção política ao mundo do tráfico. Essa proteção também é entendida pelo traficante na dimensão religiosa. Esses mundos acabam ficando muito confusos, divididos e dificíeis de entender. Mas o fenômeno mostra que os evangélicos têm feito alianças em várias dimensões: com o mundo político; com o tráfico e elas sempre se refletem de forma muito negativa para ocandomblé.
A Tarde
Publicado em Notícias Deixe um comentário ÒKÉ ARO!!! AROLÉ ÒSÒSI!!! PARABENS YALORIXÁ STELLA DE ÒSÒSI.11 set
Publicado por cidadaoase A yalorixá Stella de Oxóssi, a Mãe Stella que comanda o terreiro do Ilê Axé Opô Afonjá, em São Gonçalo do Retiro, será empossada como a mais nova integrante da Academia de Letras da Bahia, em cerimônia que acontece no próximo dia 12 de setembro, às 20h, na sede da entidade, no Palacete Góes Calmon (Nazaré). Publicado em Notícias Deixe um comentário “É PRECISO ENSINAR O RESPEITO NECESSÁRIO AO CANDOMBLÉ”20 ago
Publicado por cidadaoase “É preciso ensinar o respeito necessário ao candomblé” _Valdina de Oliveira Pinto. Mulher, negra, guerreira e vencedora. Numa sociedade repleta de preconceitos e com a constante luta pela igualdade de direitos, é sempre sinônimo de aprendizado sentar-se ao lado de alguém que, aos 69 anos, reúne as quatro características. E os detalhes da sua batalha contra o preconceito são descritos numa autobiografia que deverá se chamar “Meu caminhar, meu viver”. O lançamento está previsto para novembro, mês da consciência negra, e conta histórias da sua infância no bairro do Engenho Velho da Federação e dos caminhos que levaram até se tornar Makota Valdina, como é conhecida hoje. Makota é membro doCONSELHO ESTADUAL DE CULTURA DA BAHIA (CEC). Seu lugar de fala está atrelado às críticas diante da negligência à memória cultural do povo brasileiro e da pouca valorização do ensino da cultura afro-brasileira e africana. Em uma entrevista à repórter ESTELA MARQUES, do Portal do CEC, a conselheira analisa os 10 anos do PT no poder, diz ter sido vítima de racismo na igreja católica e compartilha as experiências vividas desde a meninice na periferia da capital baiana. _ O QUE JÁ PODEMOS ADIANTAR DO SEU LIVRO? Bem, é uma autobiografia na qual eu conto minha história, a partir da minha infância no Engenho Velho da Federação. O nome provisório é “Meu caminhar, meu viver”. As pessoas viviam me cobrando isso, mas tomei a decisão de escrever há dois anos, quando meu irmão completou 70 anos. Percebi que havia chegado o momento de escrever o livro e decidi também que o lançamento seria em novembro, pois é quando todos estão focados na temática da consciência negra. E COMO A MAKOTA VALDINA SE DEFINE? (risos) Eu sou uma mulher, negra, guerreira. Sou aposentada, educadora, sou de candomblé, alguém que gosta e luta por justiça em todos os sentidos. Luto pelos direitos humanos que todos os seres humanos têm, independentemente de raça, religião ou opções. Eu sou uma lutadora e uma vencedora. POR QUE A SENHORA SE CONSIDERA UMA VENCEDORA? Uma vencedora porque apesar de todos os “nãos” que tenho recebido desta sociedade racista e injusta, superei e dei a volta por cima. Vim de uma família pobre, de pais semianalfabetos. Vim de um bairro que era uma área rural, mas fui criada com muita dignidade. Tive muito boas lições daqueles homens, daquelas mulheres, daquelas pessoas negras e pobres, alguns até analfabetos, mas que deram seu exemplo, régua e compasso para o que sou hoje. O QUE A SENHORA PRECISOU FAZER PARA CHEGAR AO NÍVEL DE MAKOTA? A makota é como a assessora de quem lidera uma comunidade religiosa. Esse termo é utilizado nos terreiros de Angola e equivale às _equedes_ no candomblé de _ketu. _Quando entrei para o candomblé, me iniciei como makota, uma pessoa que entra e se prepara, mas não incorpora, como os filhos de santos. Makota é um termo que, em nível de língua e de África, é tanto usado para homem como para mulher. Na construção dessas tradições aqui no Brasil, o termo ficou sendo utilizado mais por mulheres que exercem a funçãode _equede_.
SUA
MÃE ERA CANDOMBLECISTA. A SENHORA TEVE ALGUM TIPO DE CONTATO COMOUTRA RELIGIÃO?
Tive. Eu fui católica praticante. Fui batizada e na escola era obrigada a ir à aula de catecismo e fazer primeira comunhão. Sou a única da família que praticou a religião. Primeiro, porque quando me formei professora, religião era como uma disciplina, você tinha que ensinar. Fiz um curso de catequese por causa do meu trabalho de educadora, mas também ajudei quando estava sendo criada a igreja na comunidade do Engenho Velho de Brotas. Na década de 1970, rompi com a igreja e fui ser aquilo que tinha que ser. O QUE TE FEZ ROMPER COM A IGREJA E SE INICIAR NO CANDOMBLÉ? O racismo. Primeiro, a experiência que tive em 1970, quando viajei da Bahia para fora do Brasil, na época que estava aquela luta nos Estados Unidos por questão racial. Comecei ali a ouvir sobre racismo. Voltei com informações, com visão mais ampla. E eu tinha a formação como professora, em catequista, da mesma maneira que as minhas colegas. Aconteciam alguns encontros e passei a observar a discriminação em relação às catequistas negras e às não negras. Uma vez estávamos numa discussão e me vi defendendo o candomblé por ter ouvido que era um bando de bêbado, que as pessoas se embriagavam, ouviam toque de tambor e por isso recebiam orixás, recebiam santos. Aquilo não era verdade. Desde criança vivi às voltas do candomblé. Minha mãe não bebia, não fumava e várias vezes a vi incorporada pelo orixá, pelo caboclo, sem estar bêbada, sem estar fumando e sem ter toque de atabaque. A partir dali, eu disse: “Não vou ser mais católica”. Rompi com a igreja. O PAPA VEIO AO BRASIL E DEU ALGUMAS DECLARAÇÕES QUE SOARAM LIBERAIS. COMO A SENHORA AVALIA SUA PRESENÇA E A REAÇÃO DAS PESSOAS? A igreja estava mais do que na hora de ter um papa como esse e eu espero que Deus o proteja dos católicos que são conservadores e não estão vendo o mundo como a gente vive hoje. Ele pode ter inimigos próximos, gente que não comunga com a maneira que ele está fazendo. Acho que o mundo precisa de lideranças religiosas como o papa. VOCÊ É MAKOTA NO TERREIRO TANURI JUSSARA, NO ENGENHO VELHO DA FEDERAÇÃO. QUAL SUA RELAÇÃO COM A COMUNIDADE? A melhor possível, porque desde criança vivi em comunidade. Talvez ali, hoje, nem possa mais ser chamado assim, mas eu me lembro daquele bairro como comunidade mesmo. A gente compartilhava, fazia, criava e construía coisas juntos. Eu contribuí para a primeira associação de moradores ainda jovem e fui a primeira presidente mulher da associação. Hoje, talvez, eu não tenha tanta atividade como já tive. Hoje, o bairro inchou. Tem muita gente de fora, mas entre as pessoas antigas, sou muito conhecida. Quando tem alguma coisa lá, sempre buscam a nossa família. Nasci, fui criada e vivo lá. E é omeu lugar.
O QUE A SENHORA VÊ QUE MUDOU NESSES 70 ANOS NO BAIRRO? Mudou muito. O que mais destaca é esse inchaço. O bairro inchou, tem muita gente que não é filho dali, que não tem um vínculo com o lugar. A violência não surgiu de lá, mas veio de fora. O que a gente fazia antes com mais facilidade, hoje não é tão fácil. Você não encontra tanta resposta como antes. Já não tem a segurança como tinha antes, quando dormíamos de porta aberta e ninguém entrava. As pessoas respeitavam a privacidade alheia. Tinha muito verde, bebia água que talvez tivesse mais qualidade do que essa que tem controle de qualidade. A água jorrava, eu botava folha pra beber. Água pura. Comi muito pitu da vala. Comia muita fruta, subia em pé de árvore. Comi muita comida boa das hortas que comprávamos na hora. Isso já não existe mais. A SENHORA INICIOU A ENTREVISTA FALANDO QUE É MULHER E NEGRA. E COMO É SER MULHER, NEGRA E CANDOMBLECISTA NUMA SOCIEDADE QUE TEM A CONJUNTURA COMO A NOSSA? É desafiante. É difícil, mas tive uma boa referência – minha mãe – e o que sou hoje é por causa dela. Por outro lado, vivemos uma realidade em que a mulher mostra o que ela sempre foi. O chefe da família nunca foi o homem. A mulher que dá tom a uma família. Há mais abertura, estamos conquistando mais espaço, mas isso não quer dizer que a mulher bordadeira, doceira, lavadeira, não tivesse ou não fosse uma forte mulher. O desafio é enfrentar essa nossa realidade e se manter mulher. Exercer uma profissão antes masculina, mas sem abrir mão do ser mulher e ir com a sensibilidade feminina. Assim ela vai fazer a diferença. DE QUE MODO A SENHORA VÊ ESSAS MANIFESTAÇÕES DE AUTOAFIRMAÇÃO DOS NEGROS, COMO ASSUMIR O CABELO BLACK POWER OU OS TRAÇOS GROSSOS? Tudo isso veio servir pra dar uma chamada. Começou na década de 1970, quando o Ilê Aiyê assumiu um papel fundamental nesse sentido. Os blocos afros trouxeram a questão do racismo, começaram as denúncias, foi criado o MNU , que resgata todos os movimentos e a frente negra brasileira. A partir daí começou a autoafirmação pela estética, pela aparência. Eu sempre achei bom, mas não pode se esgotar aí. Você não tem que ser lindo somente pelo que você veste ou pelo seu cabelo. Você tem que ser lindo pelo que você pensa, pela sua postura, pela sua atitude e pelos seus compromissos diante da sociedade. Aí é ser negro lindo mesmo.O
ILÊ VEIO, ABRIU ESPAÇO PARA O MOVIMENTO NEGRO SE MOSTRAR E FOI MUITO CRITICADO. HOJE, NÃO É TÃO CRITICADO ASSIM. A SENHORA ACHA QUE ELE PERDEU O CARÁTER PROTESTANTE OU QUE ELE VIROU COMERCIAL? Se eu for analisar o impacto que o Ilê causou e o que ele provocou – com as aberturas e os instrumentos que a gente se apropriou –, posso dizer que esperava muito mais dos blocos afros, e não só do Ilê. Sinto que deu uma esfriada. Por outro lado, temos a lei 10.639, que, na verdade, existe por nossa causa. Naquela época, onde tinha um grupo de negros fazendo música, ensaiando bloco, a negrada estava e a criançada também. Qual era o menino que não sabia cantar uma música do Ilê Aiyê, Malê Debalê, Araketu, Olodum? Eu alfabetizei com música de bloco afro, que era o texto que estava na cabeça do menino. Quem começou a ensinar a história da África foram os blocos afros, cantando África na rua. O compositor tinha que pesquisar aquele país, aquela situação dada no tema, pra cantar na rua. Era uma aula que se dava durante o Carnaval. Gente que não sabia, ficavasabendo.
A SENHORA CITOU A LEI 10.639, QUE TORNA OBRIGATÓRIO O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NO SISTEMA EDUCACIONAL. A SENHORA ACHA QUE ESSA LEI TEM SIDO EFETIVA? ELA TEM GERADO AVANÇOSSIGNIFICATIVOS?
Não, pois a lei está aí, mas isso não garante que a coisa vai acontecer. O que acontece hoje é que você conta com muitos professores evangélicos, neopentecostais. E muitos professores evangélicos demonizam tudo que é do negro. Eles resistem e não fazem o trabalho que têm que fazer por pensarem que, por ser negro, tem que falar ou dar aula de candomblé. Falar, até que sim. Mas você não tem que dar aula ou levar ao candomblé. Candomblé é pra ser praticado no terreiro; quem quiser que vá a um. É preciso ensinar o respeito necessário ao candomblé, da mesma maneira que você respeita às outras religiões. A escola tem que fazer isso, mas não o faz por achar que tudo que é do negro é do demônio. Além disso, tem a questão dos pais, cooptados e evangélicos, que não aceitam quando a escola realiza seu trabalho e que seu filho participe de uma atividade – pedagógica –, por causa da alienação dos elementos negros. Não só os pais, mas muitos jovens. Eles negam a sua cultura, negam a sua história, negam a sua ancestralidade. Penso ser um grande mal tantos jovens negros só verem aquilo que o pastor fala. O que ele quer com isso? Pura dominação. E isso não é fé, isso não é espiritualidade. Eu luto por quilombolas, mas muitos destes já não têm identidade negra. São muitos convectivos ao evangelho; negros apenas na cor da pele. Não que eles tenham de ser de candomblé, mas não devem negar o que são, de onde vieram e a cultura do seu povo. COMO A SENHORA ANALISA O DESEMPENHO DO GOVERNO FEDERAL NO QUE DIZ RESPEITO ÀS AÇÕES DE AFIRMAÇÃO E INCLUSÃO DO NEGRO NA SOCIEDADE? Nunca os negros tiveram as oportunidades que têm tido ultimamente, embora os tempos sejam outros. Merece alguma crítica? Merece, como todo governo. O PT não é o ideal, mas nós nunca fomos tão ouvidos, nunca tivemos voz, o poder da palavra, como temos tido com o PT. Tivemos ganhos e eu posso dar exemplo de que é diferente. Eu nunca viajei tanto ou tive tanta oportunidade para falar, sinalizar e construir coisas. Como eu, outras pessoas também. Há mudanças de quem está na base ver a coisa ser diferente, sentir que está acontecendo. Quando antes a gente viveu isso? O QUE A SENHORA CRITICA DESSES 10 ANOS DE PODER? A gente sempre espera o diferente. O que eu critico é que o PT tem obrigação de ser diferente dos outros partidos. Não só por ser de esquerda, mas é a característica. Não sou do PT, nunca fui de partido nenhum, mas sempre fui simpática, porque realmente tinha uma prática. Acho que o PT não tem o direito de cair no mesmo erro de outros partidos que a gente chama de direita. Critico o PT hoje porque, apesar de ser mulher e achar que foi o primeiro partido que fez uma mulher, eu esperava muito mais de Dilma. Esperava que ela se impusesse mais, mas não deve ser fácil num país machista como onosso.
E A SENHORA ACREDITA QUE OS NEGROS TÊM SIDO CONTEMPLADOS NAS POLÍTICAS CULTURAIS DA BAHIA? Tem sido, mas precisa mais. O negócio da cultura da Bahia é que aqui tem alguns vícios em relação à cultura que eu não sei quando vão dissolver. Os editais precisam melhorar, porque às vezes eles impedem alguns grupos de participarem, já que quem ganha no final é quem está preparado. Não que eu seja contra o edital. Sou a favor, inclusive, por ser contra quem consegue as coisas por meio de ‘cartas marcadas’. Mas acho que tem que ter uma forma de as pessoas que passam pela academia serem contempladas e as pessoas da comunidade também. Essas pessoas não são desonestas, só não sabem lidar com as burocracias. É preciso simplificar, buscar uma forma de atender a esse público que está aí e ainda não está sendocontemplado.
NO EVENTO DE COMEMORAÇÃO DOS 10 ANOS DE PT NO PODER, A SENHORA DISCURSOU PARA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF E FALOU QUE MARCO FELICIANO NÃO DEVERIA ESTAR ONDE ESTÁ HOJE. COMO A SENHORA VÊ ESSA BUSCA DO MOVIMENTO LGBT POR RECONHECIMENTO E COMBATE À HOMOFOBIA? Estão no caminho certo. É a mesma coisa pela qual nós temos que lutar, ou que os índios têm que lutar. Lutamos para a sociedade nos enxergar e dar aquilo que temos direito. Como é que um homem que vai lidar com direitos humanos pensa sobre seres humanos de forma discriminatória? Um cara desse não pode estar numa Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Deveria estar no cargo uma pessoa aberta para o que está aí. A tendência é aumentar e as famílias aceitarem. Eu não sou lésbica, mas defendo. Quem é discriminado sabe a dor que é sofrer uma discriminação, então, como vai permitir a discriminação do outro? Nós, negros, não temos o direito de permitir isso. Devemos apoiar qualquer segmento que seja discriminado porque sabemos o que é ser discriminado. A BAHIA SE CONFIGURA COMO UM DOS 10 ESTADOS MAIS VIOLENTOS DO BRASIL. DE 2001 ATÉ 2011, O ÍNDICE DE HOMICÍDIO ENTRE A POPULAÇÃO SOTEROPOLITANA CRESCEU 215%. QUAL SUA AVALIAÇÃO DO PROGRAMA PACTO PELA VIDA, DO GOVERNO ESTADUAL, EM CUJO LANÇAMENTO A SENHORA DISSE ESPERAR QUE ELE A FIZESSE “PERDER O MEDO E ÓDIO QUE TEM DAPOLÍCIA”?
Se o nome é Pacto Pela Vida, deveriam colocar em todas as comunidades. Eu ainda continuo com ódio da polícia. Quando a vejo, remeto ao feitor de antes. Antes, açoitava. Hoje, é na base da bala, pra matar. E mata quem? São bodes expiatórios. Não tem pacto pela vida certo, pois nossos jovens negros estão morrendo. Continuam sendo assassinados pela polícia. Não estou dizendo que eles estão certos, mas o filho do branco também está lá, se droga ou se beneficia nos condomínios fechados e nas coberturas. Então, vá matar os filhos dos brancos também. Ninguém chega na Barra, na Pituba, na Graça ou na Vitória, onde também rola droga e onde rola dinheiro, porque quem está ali é gente grande. Os policiais não vão pra esses bairros e invadem; eles respeitam. Mas eles chegam num bairro como Engenho Velho ou no subúrbio e se acham no direito de invadir. Tenho ódio da polícia porque eles continuam agindo assim. Ainda continuam nos tratando de forma diferenciada. Eu digo uma coisa: quando tem um policial, eu não me sinto segura, pelo contrário. Sinto medo e me sinto ameaçada. Original:o Conselho Estadual de Cultura do Estado da Bahia (CEC-BA) Publicado em Notícias Deixe um comentário QUINGOMA AFIRMA-SE COMO REMANESCENTE DE QUILOMBO18 ago
Publicado por cidadaoase É com orgulho e alegria que Rejane Rodrigues, de 28 anos, fala da certificação da comunidade de Quingoma, em Lauro de Freitas, como remanescente de quilombo. O título, que foi entregue na semana passada pela Fundação Cultural Palmares, traz para a líder comunitária a esperança de melhorias sociais para os cerca de 3,5mil moradores.
Em Quingoma, não há posto de saúde, as escolas são distantes e o transporte público é bastante escasso. O acesso é difícil, possível apenas por uma estrada de barro que se torna impraticável no período de chuvas. Por determinação federal, os municípios com remanescentes de quilombos recebem mais verbas para saúde e educação. Isso acontece especialmente para que estes possam dar conta das necessidades dos quilombolas. “Já perdi uma tia porque a ambulância que chamamos demorou horas para chegar”, lamenta Rejane. CULTURA – Mas nem só de tristeza vive a comunidade. Em 2005, um grupo de moradores decidiu resgatar uma das maiores tradições de Quingoma: o samba de roda. “Antigamente, os maridos iam caçar e pescar e, na volta, fazíamos o samba de roda. Sambávamos o dia inteiro. Era bom demais!”, conta a aposentada Ednalva dos Santos, de63 anos.
Hoje, o grupo faz apresentações em festas e outros eventos. “Foi com o samba que fomos vistos. Foi através dele que as pessoas começaram a ouvir falar de Quingoma”, diz a pensionista Raquel Pereira, de 48 anos. No futuro próximo, os moradores querem resgatar as casas de farinha e a agricultura familiar. “Cresci ralando mandioca, para fazer farinha. Queremos reativar essa tradição e fazer disso a nossa fonte de renda”, afirma Rejane. Para que isso aconteça, a comunidade precisa da regularização dos títulos de propriedade, próximo passo depois da certificação. Devido à expansão imobiliária em Lauro de Freitas, os moradores temiam perder suas terras. “O mais importante é o reconhecimento de que somos donos da terra”, diz a líder comunitária. CERTIFICADO NÃO GARANTE A REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA Diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares (FCP), Alexandro Reis fala sobre o processo de certificação das comunidades remanescentes de quilombos. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS QUE UMA COMUNIDADE PRECISA TER PARA QUE SEJA CONSIDERADA REMANESCENTE DE QUILOMBO? O reconhecimento pressupõe uma determinação da Constituição Federal brasileira, que é o direito de o sujeito se autodefinir. A partir desse critério, a FCP considera ainda o histórico dacomunidade.
COMO FUNCIONA O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO? O QUE É PRECISO? O procedimento obedece ao seguinte rito: a comunidade tem que fazer assembleia com a maioria dos membros e produzir ata. Deve juntar ainda fotos, registros, estudos e histórico para solicitar o pedido de certificação. É um processo em que a comunidade se autodefine a partir de uma decisão coletiva. O CERTIFICADO GARANTE A REGULARIZAÇÃO DO TERRITÓRIO? Não, a FCP trata do reconhecimento étnico e identitário da comunidade. É o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que vai tratar da regularização fundiária. É NECESSÁRIO OBTER A CERTIFICAÇÃO DA FCP PARA SOLICITAR A REGULARIZAÇÃO AO INCRA? Sim. Se for do interesse, a comunidade pode solicitar que o Incra abra o processo de regularização fundiária. Essa etapa envolve um estudo mais profundo, com laudo antropológico e estudo socioeconômico para que obtenham o título definitivo do território. QUAIS OS BENEFÍCIOS PARA A COMUNIDADE? A comunidade passa a ter visibilidade por parte do poder público. Além das políticas de preservação cultural, o governo federal impôs uma série de programas sociais ligados a habitação, infraestrutura, educação e saúde nos municípios com comunidades quilombolas certificadas.Fonte: A Tarde
Publicado em Notícias Deixe um comentário 21 EDITAIS DO FUNDO DE CULTURA DA BAHIA ABREM INSCRIÇÕES DIA 20DE AGOSTO
7 ago
Publicado por cidadaoase A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) abre, a partir de 20 DE AGOSTO ATÉ 4 DE OUTUBRO DE 2013, inscrições para os 21 editais 2014 do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), sendo 20 setoriais, mais demanda espontânea. O objetivo é apoiar a produção, proteção, circulação, formação e pesquisa da cultura na Bahia. O investimento global será de R$ 30,6 milhões – o que representa um aumento de 10,3% do recurso em relação à última seleção, realizada entre dezembro e janeiro deste ano. Com a ampliação dos recursos, a SecultBa espera contemplar uma quantidade maior de projetos. “A expectativa é conseguir apoiar 400 projetos, mas tudo vai depender do volume e da qualidade do material recebido”, afirma o secretário de cultura, Albino Rubim. Serão selecionados projetos culturais de diferentes áreas e segmentos, que podem ser inscritos nos editais de Audiovisual, Artes Visuais, Circo, Culturas Digitais, Culturas Populares, Culturas Identitárias, Dança, Economia Criativa, Formação e Qualificação em Cultura, Literatura, Museus, Música, Projetos Estratégicos em Cultura, Patrimônio Cultural, Publicação de Livros por Editoras Baianas, Arquitetura e Urbanismo, Teatro, Territórios Culturais, Restauro e Digitalização de Arquivos Dinamização de Espaços Culturais, além de um novo edital – Grupos Culturais – e da Demanda Espontânea, que tem como objetivo apoiar projetos que não se enquadrem em nenhum dos editaisanteriores.
O FCBA, gerido pela SecultBA, tem entre suas finalidades incentivar e estimular a produção artístico-cultural baiana, custeando total ou parcialmente projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas. Podem participar, encaminhando propostas, pessoa física maior de 18 anos e pessoa jurídica que atue no exercício de atividades culturais, residentes na Bahia há pelo menostrês anos.
As portarias dos editais e todos os documentos que orientam o processo de inscrição estarão disponíveis no site da SecultBA na data de sua publicação do Diário Oficial. Até lá, mais informações sobre os objetos de apoio de cada edital, valores globais e por projetos. As propostas poderão ser enviadas pelos Correios e através sistema clique fomento – siic.cultura.ba.gov.br.
FUNDO DE CULTURA
O FCBA foi criado no final de 2005, tendo funcionado plenamente pela primeira vez em 2006. Naquele ano, 75,6% dos recursos foram destinados a ações do próprio governo estadual, 20,1% para apoio a instituições culturais, 1,2% para prefeituras e 3% para projetos da sociedade civil. Ao todo, 96% do apoio ficaram em Salvador. A partir de 2007, estes recursos passaram a ter destinação para as iniciativas da sociedade civil, buscando o equilíbrio de distribuição para as diversas regiões do estado. Além disso, o fundo foi reorganizado em cinco linhas de ação: editais; apoio a instituições culturais; apoio a eventos calendarizados; apoio a mobilidade artística; e demandas espontâneas. O Fundo de Cultura faz parte do Sistema de Fomento, que é integrado ainda pelo FAZCULTURA (via incentivo fiscal) e CREDIFÁCIL CULTURA (programa de crédito para área da cultura, em parceria com o Desenbahia). Entre 2007 e 2013, foram apoiados 1558 projetos, com investimentos na ordem de R$ 123 milhões. O número de projetos beneficiados saltou de 40, em 2006, para 381 em 2012, abrangendo diversos setores culturais e todos os territórios de identidade da Bahia. Atualmente, os recursos do FCBA são destinados através de seleções públicas para os Editais Setoriais, Demanda Espontânea, Programa de Mobilidade Artístico Cultural, Eventos Culturais Calendarizados e Ações Continuadas de Instituições Culturais.|Fonte: Secult Ba
Publicado em Notícias Deixe um comentário BABALORIXÁ BAIANO RECEBE HONRARIA DE PRINCESA AFRICANA14 jul
Publicado por cidadaoase Responsável pelo terreiro Ilê Oxumarê Araká Axé Ogodô, o babalorixá Sivanilton Encarnação da Mata, mais conhecido como Babá Pecê, recebeu das mãos da princesa de Osogbó, Ìyá Adedoyin Talabi Faniyi, uma medalha de agradecimento pelos serviços prestados para a comunidade africana no Brasil e pela preservação da cultura yorubá. Osogbó é uma localidade que fica no sudeste da Nigéria. O babalorixá viajou em comitiva para o continente africano no dia 26 de junho e deve passar cerca de um mês por lá, viajando por váriospaíses.
Na quarta-feira, 3, o babalorixá e sua comitiva, composta por outros integrantes da comunidade do Oxumarê, devem encontrar com Olagunsoye Oyinlola, governador de Osun, um dos maiores estados da Nigéria, fundada no século XVII pelos yorubás. O sacerdote Baba Pecê foi agraciado pelo Alafin de Osogbócom uma medalha
Fonte: A Tarde
Publicado em Notícias Deixe um comentário MULHERES NEGRAS: UM OLHAR SOBRE SUAS LUTAS10 jul
Publicado por cidadaoase Painel Mulheres Negras: um olhar sobre suas lutas Mulheres Negras: um olhar sobre suas lutas. Esse é o tema do painel promovido pelos estudantes do sétimo semestre do curso de Relações Públicas, do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I daUNEB, em Salvador.
O evento será realizado no dia 17 de julho, à partir das 14h, no auditório do Departamento de Educação (DEDC), na unidade. A iniciativa, que é fruto de trabalho proposto pelo professor Suênio de Lucena na disciplina oficina de eventos, antecede as comemorações do Dia Internacional da Mulher Afro Latino-Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho. O painel tem como objetivo discutir o papel das mulheres negras na sociedade contemporânea. Os interessados em participar devem se inscrever, a partir desta sexta-feira (5), por meio da fan page dogrupo, no Facebook.
De acordo com Suênio, o trabalho proposto apresenta aos alunos parte do que será sua rotina após a conclusão da graduação e ingresso no mercado de trabalho: ”É muito importante que os estudantes estejam engajados em iniciativas como essa, para que adquiram a relevante experiência de organizar um evento. Durante o desenvolvimento do projeto, tivemos o cuidado de observar as diversas possibilidades para realização do evento, garantindo assim, a qualidade da ação”, ressalta Suênio. Participação de autoridades negras Foram convidadas para o evento a vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, a secretária municipal da Reparação e ex-reitora da UNEB, Ivete Sacramento, a coordenadora da área de direitos humanos da Comissão de Estudos Afrobrasileiros (Ceafro), Vilma Reis, a professora da universidade Cláudia Cardoso e a cantora JulianaRibeiro.
A programação do painel reserva também oficina sobre técnicas daestética afro.
Para a estudante Sirlane Santos, integrante da equipe organizadora do evento, a iniciativa tem proporcionado valiosa experiência aos alunos: “Espaços para construções de eventos como estes são importantes para a interação e valorização dos alunos no âmbito acadêmico e preparação para o mercado profissional”.BIANCA FERNANDES e
VICTOR LIMA
Núcleo de Jornalismo Assessoria de Comunicação Publicado em Notícias Deixe um comentário TV BRASIL LANÇA EDITAIS PARA COMPOSIÇÃO DA FAIXA DA DIVERSIDADE RELIGIOSA8 jul
Publicado por cidadaoase A TV Brasil lançou nos dias 01 e 04 de julho os editais dos pitchings para a produção dos programas que, inicialmente, comporão a Faixa da Diversidade Religiosa do canal. O processo de elaboração de uma política para programação religiosa das emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que durou mais de dois anos, se iniciou com discussões propostas pelo Conselho Curador, a partir de demandas recebidas pela Ouvidoria da EBC. A Faixa foi pensada a partir de uma consulta pública e uma audiência que levaram à criação de um grupo consultivo – composto por diversos segmentos da sociedade – sobre a temática, criado em março de 2012 pelo Conselho. Para aprovar a linha e a condução editorial das produções que irão compor a programação, foi criado também o Conselho Editorial da Faixa da Diversidade Religiosa(CEDRE) , órgão
colegiado e consultivo, ligado ao Conselho Curador. Os editais preveem a contratação de produtoras independentes para a produção de duas séries: “Diversidade Religiosa: Panorama” e “Diversidade Religiosa: Retratos”. A primeira deverá abordar temas filosóficos e culturais ligados à religiosidade sob uma perspectiva jornalística. A segunda, por sua vez, abrirá espaço para que, a cada programa, um determinado credo possa se expressar livremente na tela, apresentando suas concepções e vivências, levando em conta todas as variáveis daquela doutrina. A série jornalística terá um total de 26 episódios inéditos de 52 minutos. Já o programa artístico, _Retratos_, contará com 26 episódios, também inéditos, de 26 minutos.INSCRIÇÃO
As inscrições para o “Diversidade Religiosa: Panorama” poderão ser feitas até o dia 15 de agosto. O vencedor do concurso firmará um contrato de coprodução com a EBC, que pagará um valor de R$ 50 mil por cada episódio. O valor global do contrato será de R$ 1,3milhão.
Já para se inscrever ao “Diversidade Religiosa: Retratos”, os interessados podem se manifestar até o dia 17 de agosto. O vencedor firmará o mesmo tipo de contrato com EBC, só que o valor por cada episódio, neste caso, será de R$ 35 mil, totalizando R$ 910 mil paratodo o projeto.
Para concorrer em ambos os concursos, as produtoras independentes devem enviar o projeto técnico e a documentação de habilitação exigida pelo edital para o endereço SCS Quadra 08, Edifício Super Center Venâncio 2.000, Bloco “B-50”, 1º subsolo, CEP.:70.333-900.
Acesse http://www.ebc.com.br/sites/default/files/edital_de_concurso_no_001-2013_0.pdf o edital do programa Diversidade Religiosa: PanoramaAcesse
http://www.ebc.com.br/sites/default/files/edital_de_concurso_no_002-2013-3.pdf o edital do programa Diversidade Religiosa: Retratos _Texto: Priscila Crispi (jornalista da Secretaria Executiva do Conselho Curador). Com informações da Gerência de ComunicaçãoSocial da EBC._
Publicado em Notícias Deixe um comentário POVOS TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA6 jul
Publicado por cidadaoaseMakota Valdínia
Buscando uma estratégia para o diálogo sobre as políticas públicas para o segmento da população negra conhecido no Brasil como “afro-religiosos”, remetemos ao decreto 6040/2007, que estabelece a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável para Povos e Comunidades Tradicionais, cujas definições e objetivos respondem às pautas colocadas pelas lideranças dos chamados“terreiros”.
O artigo 3º, inciso I, do referido Decreto define como Povos e Comunidades Tradicionais os “grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”. Em todo território tradicional, incluindo os chamados “terreiros” ou “roças”, são vivenciados valores civilizatórios e tradições, incluindo a relação com o sagrado, mas não somente. Esse reducionismo das práticas tradicionais de matriz africana apenas a “religião”, nega a real dimensão histórica e cultural dos territórios negros constituídos no Brasil, e, ainda nos coloca diante de uma armadilha, a do Estado Laico, que na prática ainda está longe de ser real, mas o É quando está em “risco” a hegemonia cultural eurocêntrica no país. Ademais, concordamos plenamente que o Estado deve SER LAICO, para toda e qualquer manifestação religiosa, garantindo sua liberdade de existir, mas não promovendo – a. Entretanto, é dever do Estado promover e valorizar as diversas tradições que formam opaís.
Assim sendo, no processo de elaboração do I Plano de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, no diálogo que mantivemos com o governo e outras lideranças de matriz africana, desde dezembro de 2011, algumas expressões e conceitos foram se materializando e estão presentes no documento.Seguem algumas:
* Povos Tradicionais de Matriz Africana – referindo ao conjunto dos povos africanos para cá transladados, e às suas diversas variações e denominações originárias dos processos históricos diferenciados em cada parte do país, na relação com o meio ambiente e com os povos locais; * Comunidades Tradicionais de Matriz Africana – Territórios ou Casas Tradicionais – constituídos pelos africanos e sua descendência no Brasil, no processo de insurgência e resistência ao escravismo e ao racismo, a partir da cosmovisão e ancestralidade africanas, e da relação desta com as populações locais e com o meio ambiente. Representam o contínuo civilizatório africano no Brasil, constituindo territórios próprios caracterizados pela vivência comunitária, pelo acolhimento e pela prestação de serviços à comunidade. * Autoridades Tradicionais de Matriz Africana – são os mais velhos, investidos da autoridade que a ancestralidade lhes confere; * Lideranças Tradicionais de Matriz Africana – demais lideranças constituídas dentro da hierarquia própria das casastradicionais;
* Intolerância Religiosa – expressão que não dá conta do grau de violência que incide sobre os territórios e tradições de matriz africana. Esta violência constitui a face mais perversa do racismo, por ser a negação de qualquer valoração positiva às tradições africanas, daí serem demonizadas e / ou reduzidas em sua dimensão real. Tolerância não é o que queremos, exigimos sim respeito, dignidade e liberdade paraSER e EXISTIR;
* Expressões Culturais de Matriz Africana – Trata-se das muitas manifestações culturais originárias das matrizes africanas trazidas para o Brasil: reizado, congada, moçambique, capoeira, maracatu, afoxé, blocos afro, dança afro, etc. Fonte: Portal Africa.com Publicado em Notícias Deixe um comentário REUNIÃO DE COMBATE A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E A VIOLÊNCIADE ESTADO
19 jun
Publicado por cidadaoase Reunidos na última segunda-feira (17) no Centro Histórico de Salvador, lideranças dos movimentos negros e de religiões de matrizes africanas repudiaram a violência religiosa e se manifestaram pela liberdade de culto e o fim do preconceito e discriminação. A reunião foi convocada por diversas entidades do Movimento Negro, e contou com a participação de entidades importantes como Coletivo de entidades Negras, Quilombo Xis, Campanha Reaja, Instituto Pedra de Raio e CONEN, AKOFENA, também com a presidenta do CDCN, Vilma Reis e Fabio de Santana representante da Fundação Cultural Palmares no estado da Bahia. Importantes personalidades como Makota Valdina Pinto, Mãe Jaciara Ribeiro, Tata Ricardo, Pai Rogério de Exu, Deputado Valmir Assunção,
Vereador Luiz Carlos Suica I, Moisés
Rocha
e Ivan
Alex Lima
da EPS
também estiveram presentes. Após análise de conjuntura sobre o recrusdescimento das pautas históricas dos movimentos sociais, negro, dos religiosos de matrizes africanas, nos povos e comunidades tradicionais, movimento LGBT, mulheres, da reforma agrária e em todas as frentes mais progressivas dos direitos humanos. Foi colocado em pauta o Caso de Pai Fabrício de Ilhéus, Pai Everaldo de Oxóssi assassinado no Nordeste de Amaralina e diversos casos de violência que tem assolado o Estado, resultando em um verdadeiro extermínio da população negra. As manifestações em plenária foram feitas por Tata Ricardo, Marcos Rezende, Makota Valdina Pinto, Vilma Reis, Vereador Luiz Carlos Suica, Hamilton Borges, Pai Rogério de Exu, Magnólia Antunes, Deputado Federal Valmir Assunção, Fabio de Santana e, EM CONSONÂNCIA, as entidades, autoridades políticas e representações sociais que atenderam ao chamado, ADOTARAM AS SEGUINTES DELIBERAÇÕES: A CRIAÇÃO DO COMITÊ PERMANENTE E INDEPENDENTE CONTRA A VIOLÊNCIADO ESTADO
O COMITÊ TEM AS SEGUINTES TAREFAS INICIAIS: 1. AMPLIAR O LEQUE DE ENTIDADES E PARCEIROS DO COMITÊ 2. ENCAMINHAR PROPOSTA COM OS CASOS RELATADOS PARA A REDE DE COMBATE AO RACISMO E DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA 3. À OUVIDORIA DA SEPPIR 4. PARA A SECRETARIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DAREPÚBLICA
5. FORMALIZAR DENÚNCIA CONTRA O ESTADO DA BAHIA A ORGANIZAÇÃO DOSESTADOS AMERICANOS
6. FORMALIZAR DENÚNCIA EM TODOS OS ORGÃOS DA ONU LOCALIZADOS NO ESTADO DA BAHIA E COBRAR RESPOSTAS DE MANIFESTAÇÃO DOS MESMOS. 7. ENTRAR COM REPRESENTAÇÃO CONTRA O PROMOTOR DO CASO PAI FABRÍCIO NA PROCURADORIA GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO 8. TAMBÉM ENTRAR COM REPRESENTAÇÃO NO CONSELHO NACIONAL DE PROCURADORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO 9. O COMITÊ FARÁ UM ENCONTRO COM PAI FABRÍCIO EM SALVADOR E TAMBÉM MONTARÁ UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O CASO DE PAI FABRÍCIO EMILHÉUS.
POR FIM, ENCAMINHOU-SE QUE O COMITÊ TEM A SUA PRÓXIMA REUNIÃO AGENDADA PARA O DIA 26 DE JUNHO AS 16H, NESTA MESMA SOCIEDADE PROTETORA DOS DESVALÍDOS COM A SEGUINTE PAUTA. PAUTA DA NOVA REUNIÃO: 1. CONSTRUÇÃO DE UMA MANIFESTAÇÃO NO 2 DE JULHO; 2. CONSTRUÇÃO DE UM GRANDE ATO CONTRA A VIOLÊNCIA DE ESTADO NO MÊSDE JULHO;
Publicado em Notícias Deixe um comentário ILHÉUS: JUSTIÇA OBRIGA PAI DE SANTO A VARRER RUA E PROÍBE TRABALHOSEM TERREIRO
15 jun
Publicado por cidadaoaseÉ
certo uma pessoa ter que prestar esclarecimentos na justiça só por causa da sua religião? Faz sentido, em um país onde a liberdade de religião é direito constitucional, a pessoa, só porque é adepta do candomblé, ser condenada a prestar serviços públicos? Ou, para sermos mais exatos: Ser obrigado a varrer as ruas só porque cultua a religião dos seus ancestrais africanos. Apesar de ser extremamente absurda essas suposições, ela se sucedeu aqui mesmo em Ilhéus. Em contato com a nossa redação, um adepto do candomblé denunciou que passou pela humilhação de ter que se explicar na justiça apenas pelo fato de praticar a sua crença e o seu vizinho entender que ele estava perturbando a ordem pública. “Desde quando acender velas para os nossos orixás, incensar o interior de nossas casas e cantarmos os nossos louvores é perturbar a ordem pública? Se nós temos nossos instrumentos como adjás e atabaques, os evangélicos também têm os seus, a exemplo de microfone e bateria”, afirmou. O Ilhéus 24h repudia qualquer ato discriminatório contra qualquer espécie de religião e repudia a infeliz proposta conciliatória dopromotor público.
Como se não bastasse o preconceito existente, o candomblecista ainda é humilhado e condenado a varrer rua forçosamente.Um absurdo.
Fonte: Ilheus 24H
Publicado em Notícias Deixe um comentário ENCONTRO PROMOVE DEBATE SOBRE CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NESTESÁBADO (8)
6 jun
Publicado por cidadaoase Brasil/África na sala de aula . Esse é o tema do encontro entre estudantes e coordenadores dos cursos de licenciatura de instituições superiores, que será realizado neste sábado (8), às 14h, no Centro Cultural Casa da Águia, no bairro do Comércio, emSalvador.
O evento, apoiado pela Assessoria de Comunicação (Ascom) da UNEB, pretende analisar o impacto das discussões ético-raciais, com foco na história e cultura afro-brasileira e africana para a formação da cidadania e educação formal da população. O objetivo é entender como será feita a preparação dos formandos para atender, discutir e interpretar a Lei n° 11.645 que prevê a obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensinos fundamental e médio. Para participar, basta enviar um e-mail para casadaaguiaba@gmail.com com o assunto Inscrição Brasil/África na sala de aula. No corpo do e-mail deve constar o nome completo, telefone de contato e formação do candidato. Os coordenadores da iniciativa estimam a presença de 250 participantes. A programação do encontro reserva uma mesa-redonda composta pela superintendente de Desenvolvimento da Educação básica e ex vice -reitora da UNEB Amélia Maraux, o economista e administrador, Marlon Alves e a docente também da UNEB, Maria Frazão. A mesa, mediada pela pós-doutora em antropologia urbana, pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), Goli Guerreiro, contará ainda com a presença do doutor em filosofia e ética, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Eduardo David de Oliveira, e do doutorando em literatura e cultura, pela Ufba, Antônio Carlos Sobrinho. Mais informações no site http://www.uneb.brSERVIÇO
O QUE: Encontro sobre cultura africana e afro-brasileira QUANDO: 8 de junho, às 14h ONDE: Centro Cultural Casa da Águia, no bairro do Comércio, emSalvador
Fonte: Seculta Ba
Publicado em Notícias Deixe um comentário SÓ PARA FALAR DE AMOR5 jun
Publicado por cidadaoase Permita-me solicitar suas bençãos, de exú a oxalá, o reino da vida é para os que têm fé a comprovar. Ofereço o meu coração como instrumento da comunicação, pedindo a esses nossos deuses agô eaxé.
Por desejar que o sentimento chamado de amor seja sempre a mola mestra da nossa possibilidade de aprender, eu espero que minha dedicada mensagem ajude-nos a pensar, com mais carinho, mais cuidado e mais respeito, sobre o que estamos fazendo aqui neste planeta chamadoTerra.
A minha expectativa como homem filho de orixá, é que precisamos adquirir a consciência que somos pessoas do candomblé, religiosos da vida. Não admito a falta desta certeza, para quem já desfrutou de momentos mágicos em um ronkó. Tenho certeza que a tristeza não convive comigo, mas, ela me comove e angustia, quando noto a fraqueza que alguns de nossos irmãos se permitem sentir, só por não comungarem na fé da existência da proteção, que os nossos orixás nos dispensam. Vivemos fragilizados porque, em muito de nós, atua o pensamento equivocado, de tentar ser o que não podemos, não devemos e não necessitamos com relação à vida real. Muitas coisas acontecem por falta de amor pelo que somos por falta da fé e pela contrição aos nossos deuses africanos. Tudo passa por uma questão muito simples, aceitar e construir sua trajetória e caminhar pelos desígnios dos que nos ilumina, aceitando a sua herança étnica como o que de maior valor pessoal possamos ter. Somos o que descobrimos dentro de nós e o que estar dentro de nós é o que nos dá vida, isto é, a energia do orixá. Diferentes de muitos outros religiosos, no mais profundo da minha fé, eu só acredito em orixá. De orumilá, olodumare e odudua, eu amparado por meu pai oxoguiã, escolhido por ogún, para erigir suas armas, instrumentos ou ferramentas de luta e de lida, trabalhar, zelar, honrar e executar a missão que eles me determinem. Nesta posição, com este reconhecimento, tenho certeza de que trilharei todos os caminhos que precisar para firmar cada vez mais, o meu respeito, a minha fé o meu amor pela convivência e harmonia com os meus orixás. E por mim sentir neste universo de luz e bênçãos espirituais é que caminho sem temor algum, em toda e qualquer estrada desta vida terrena, com a certeza do enxergar com os olhos do meu interior. A mesma certeza que tenho que não há ausência de luz em nenhuma estrada que trilho ou trilharei. Por mais escura que a noite exista, ela será sempre o manto bordado de estrelas da nossa mãeyansãn.
Como filho de orixá, muito cobro de mim, por entender que é necessário cuidar da conduta, enquanto membro da família decandomblé.
Não somos, por mais que não pensemos nisso, pessoas comuns neste mundo em que estamos vivendo, não melhor ou pior do que nenhuma outra pessoa, mas, com realidades profundamente diferentes. Por isso, meus irmãos e irmãs de candomblé, vos falo por força da vontade do meu coração. Este mundo aqui fora, não pode nos tornar pessoas com vidas apodrecidas. Assim reafirmo, é necessário cuidado sempre de nossa conduta, junto a todos e em todos os ambientes, comunidades e caminhos. E o que é preciso fazer, para zelarmos da conduta com a consciência de filhos de orixá? Ter fé, ter contrição, ter confiança, ter coragem, ser humilde, ser simples, ter honra, ter respeito por si e pelos outros. Pensemos nisso. A nossa religião, culto aos orixás, nos ensina a sermos fortes, invencíveis, incansáveis, sinceros, honestos e senhores dasimplicidade.
Ela, a simplicidade, é a força real da natureza de filhos de orixá, vivida com conhecimento, com base na sabedoria. Pois, sem sabedoria seremos eternamente cegos para a vida, e a vida se traduz em orixá. Daqui de onde me noto, me alegro, sou segredo, sou mistério, sou o manuseio dos elementos oferecidos pela mãe natureza, para ajudar na eliminação da doença, do mau olhado, do agouro, da falsidade, da agonia, da maldade, sou feitiço no dito popular, na real sou magia, a força das águas que brota de todos os pontos desta terra. Sou filhode orixá.
Planto cuidando do que tenho que plantar, pois tenho certeza que colherei os frutos e flores do meu semear. Sou filho de oxalá. _ Walter Rui Revisão: Ivana Flores_ _Asogún D’ Ogún_Publicado em Artigo
Deixe um comentário RELIGIÕES AFRICANAS À MERCÊ DA INTOLERÂNCIA23 maio
Publicado por cidadaoase RIO – Para o agente de saúde Luiz Paulo, de 26 anos, havia chegado a hora de um passo importante no candomblé. Decidiu fazer o santo, rito que significa nascer para o orixá. Por três meses, tinha de vestir apenas roupas brancas e manter a cabeça coberta. Mas encontrou no trabalho, uma clínica da família do Rio, os obstáculos. Sua gerente o proibiu de cumprir seu preceito e exigia que ele usasse seu uniforme. Luiz Paulo tentou negociar: propôs que usasse um boné branco, reduzindo ao máximo seus paramentos religiosos. Vieramsucessivas recusas.
Enquanto isso, a gerente, evangélica, reunia sua equipe paraorações, dizendo
que o clima no grupo estava “pesado”. Pouco tempo depois, LuizPaulo foi demitido.
Resultado, acredita ele, de discriminação religiosa e homofóbica, uma vez que também diz ter sofrido preconceito por ser gay.Fonte: O Globo
Publicado em Notícias Deixe um comentário O QUE É E PARA QUE SERVE O PAÔ20 maio
Publicado por cidadaoase O paô (pronuncia-se paó) é uma seqüência ritmada de palmas, muito utilizada nos rituais de candomblé. Ela é dada numa seqüência de 3 palmas seguidas por 7 palmas, sendo repetidas 3 vezes. Nos Candomblés antigos, o Yawo (iniciado), enquanto em seu período de recolhimento espiritual para a iniciação não tinha a permissão de falar, e se utilizava do paô para chamar a atenção das pessoas que faziam parte do templo indicando que precisava de alguma coisa. Atualmente esta prática já não é mais tão comumente utilizada, e o Yawo tem permissão para conversar com as pessoas que participam dos trabalhos de preparação. Neste ponto, era utilizado sempre que se queria dizer algo, mas não era permitido falar. A outro utilização do paô é na comunicação com os Orixás, onde representa o respeito, reverência e submissão do iniciado perante o mistério do Orixá, despertando suas energias e o evocando; uma maneira de dizer “aqui estou para reverenciá-lo, por favor olhe pormim”.
Alguns estudiosos da língua dizem que esta palavra yorubá é a junção de duas palavras, reforçando a idéia de que esta é uma saudação que desperta na Terra as energias do Orixá: “pa” = juntar uma coisa com outra “ô” = cumprimentar Este gesto milenar remete ao som da chuva caindo sobre o solo e batendo no barro, fazendo com que a natureza dê frutos, germine, fertilize e crie vida. Texto original Marcelo MarquesPublicado em Artigo
Deixe um comentário LAÇAMENTO DO PROJETO AGÔ EM LAURO DE FREITAS/BA17 maio
Publicado por cidadaoase No último dia 15 de maio, foi lançado o Projeto Agô e feita a inauguração do Núcleo de Museu de Lauro de Freitas, da cidade metropolitana de Salvador. O principal objetivo da ação é fomentar a cultura e o turismo na região. Além do Projeto também estão sendo implementadas inúmeras outras ações, como o espaço Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão, o local funcionará ofertando serviços para a população e também contribuirá para fortalecer a cultura de raízes africanas. O Projeto Agô, “dá licença”, em Yorubá, foi pensado e idealizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Lauro de Freitas, a partir do mapeamento e diagnóstico sociocultural, étnico e turístico de Lauro de Freitas como estratégia de desenvolvimento para um crescimento econômico e sustentável. O projeto interativo será um marco cultural para o município, o primeiro a instalar as leis 10.639 e 11.645 que garantem o ensino da história da África, cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. O evento de lançamento contou com autoridades como secretária Márcia Tude, Major Alonar e João Bacelar (PTN), de artistas como a cantora Márcia Short além da exposição dos artistas Ed Ribeiro, Marcos Vianna e Portela, e apresentação de grupos culturais locais.Também
estiveram presentes muitos Babalorisás e Yalorisás e adeptos do Candomblé. Como Pai Anderson de Osálá, líder no terreiro ILE AXÉ ALA OBATALANDÊ, situado na cidade de Lauro de Freitas-Bahia e Membro do Fórum Nacional de Religiosos de Matrizes Africana .Ivana Flores
Fonte: saiunoblog (Lauro de Freitas) Publicado em Notícias Deixe um comentário DIA DAS MÃES DE ASÉ: ÉKÉDJIS10 maio
Publicado por cidadaoase“Ekéjì
Òrìsà” (a segunda pessoa para o Òrisà). No caso, a primeira pessoa do Òrìsà é o babalorixá ou iyalorixá. Ekéjì é um cargo que se divide em algumas categorias e seus atributos (dependendo da categoria) sâo cozinhar para a casa de culto, puxar cânticos sagrados da casa, auxiliar o babalorixá ou iyalorixá, costurar e vestir os Órisà, preparar a pintura dos ìyàwó, etc. Algumas destas tarefas podem ser realizadas também por ìyawó, mas o comum é as ekéjís fazerem. Em solo africano, e para os tradicionalistas, a palavra “Èkejì” (terminologia comum aos dois gêneros) é designada a um secretário ou secretária, ou uma pessoa que auxilia outra em qualquer função civil, isto é; não possuindo nenhuma conotação religiosa. Ajoiê ou Ekede são nomes dados de acordo com a nação do candomblé, é um cargo feminino de grande valor, escolhida e confirmada pelo Orixá da casa de candomblé (que não incorporam). Na Casa Branca do Engenho Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Terreiro do Gantois, de “Iyárobá” e nos terreiros de Angola do candomblé Bantu, é chamada de “makota de angúzo”, “ekedi” é nome de origem Jeje, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil. Dentre os cargos femininos na hierarquia do candomblé no Brasil, o mais conhecido é da Ekede, como os ogans, elas não são possuídas por seu orixá de cabeça, ou seja não entram em transe, pois necessitam estar acordadas para atender as necessidades dos Orixás, Voduns ou Inkices para os quais foram devidamente preparadas paraservir.
Se fossemos “ranquear” a principal função de uma Ekede, poderíamos afirmar que é zelar pelo orixá quando esse está incorporado em um filho/filha. Uma grande Ekede, sempre está muito atenta aos passos do orixá, ela verifica se há a necessidade de enxugar o rosto da pessoa incorporada, analisa as paramentas, se estão machucando ou se, por ventura, estão se desprendendo dasdemais vestes.
As Ekedes, em verdade, começam a zelar pelo orixás, antes mesmo da manifestação, sendo que elas verificam todas as roupas e ferramentas com antecedência, garantindo assim, que as Divindades sejam tratadas com muito carinho. Algumas, inclusive, se especializam como costureiras, bordadeiras, somente para ter o prazer de confeccionar asroupas dos orixás.
A ekede na maioria das casas também é chamada de mãe, exerce a função de dama de honra do Orixá regente da casa. É dela a função de zelar, acompanhar, dançar, cuidar das roupas e apetrechos do Orixá da casa, além dos demais Orixás, dos filhos e até mesmo dos visitantes. É uma espécie de “camareira” que atua sempre ao lado do Orixá e que também cuida dos objetos pessoais do babalorixá ou iyalorixá. O cargo de ekedi é muito importante, pois será ela a condutora dos Orixás incorporados no Egbê (barracão ou sala de festividades) e dela é a responsabilidade de recolhê-los e “desvirá-los”, observando as condições físicas daqueles que “desviraram”. Para se tornar uma ekedi, ela primeiramente é apresentada e não suspensa como o Ogan, e logo depois será confirmada, com as obrigações de Roncó. É importante lembrar que guardada as proporções de cada uma das funções, tanto uns como outros, são importantíssimas em suas funções e seria muito difícil, quiçá impossível, vários objetivos do culto serem alcançados sem suas presenças. Respeitem e tratem muito bem, com carinho, amor e devoção aos seus Ogãs, Ekédis, Mães e Pais Pequenos, são eles que de alguma forma, fazem com que o caminho a ser trilhado, por todos, dentro da religião, seja menos penoso, mais alegre e muito mais feliz.Asé!
Fonte: www.afroxe.com.br (Texto adaptadopor Ivana Flores)
Publicado em Artigo
Deixe um comentário DOCUMENTÁRIO “RAÇA” TEVE PRÉ-ESTREIA GRATUITA NA QUINTA 910 maio
Publicado por cidadaoase A pré-estreia gratuita do documentário “Raça – um Filme Sobre Igualdade”. Após a sessão, houve um debate com os diretores, Joel Zito Araújo e Megan Mylan. O documentário retrata o enfrentamento da desigualdade racial no Brasil sob a perspectiva de três ativistas afro-brasileiros: Paulo Paim, único negro senador da República, Miúda dos Santos, quilombola e neta de escravos e Netinho de Paula, cantor, apresentador de TV e vereador reeleito em São Paulo. Com o enfoque na atuação dos três personagens e três diferentes regiões do país –Brasília, São Paulo e Espírito Santo–, os diretores da trama se preocuparam em expor o tema de forma ampla, por meio de histórias que contemplassem a diversidade de renda e gênero no universo específico da população negra brasileira. Joel Zito Araújo há vinte anos produz documentários e filmes de ficção sobre temas sociais relevantes para o país, especialmente ligados à população brasileira. Megan Mylan, documentarista norte-americana, já recebeu prêmios como o Academy Award, Independent Spirit e Guggenheim. Produziu e dirigiu o filme “Smile Pinki”, ganhador do Oscar de 2008. O interesse O documentário estreia em circuito nacional no dia 17 de maio –em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Numa parceria inédita, os diretores de “Raça” doarão a renda obtida pela bilheteria do filme ao Fundo Baobá, entidade voltada à promoção da equidade racial da população negra brasileira e ao apoio a projetos nessaárea.
Fonte: Folha
Publicado em Tv Cidadão Asé Deixe um comentário ENTIDADES NEGRAS E RELIGIOSOS DE MATRIZES AFRICANA PROTESTAM CONTRAPROJETO DE LEI
6 maio
Publicado por cidadaoase INÚMEROS ADEPTOS DA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA E ENTIDADES DO MOVIMENTO NEGRO DA BAHIA SE UNIRAM NA TARDE DE SEGUNDA 6, NA CÂMARA MUNICIPAL DA CAPITAL, PARA PROTESTAR CONTRA O PROJETO DE LEI DO VEREADOR MARCEL MORAES(PV/BA), QUE DETERMINA ACABAR COM O SACRIFÍCIO DE ANIMAIS EM RITUAIS RELIGIOSOS. CANTANDO SALVAS DE CABLOCOS, SEGURANDO FAIXAS E CARTAZES E AOS GRITOS OS QUASE 300 RELIGIOSOS LOTARAM A CÂMARA DESDE SUAS ESCADARIAS ATÉ O PLENÁRIO.A TODO MOMENTO ERAM ENTOADOS CÂNTICOS SAGRADOS DO CANDOMBLÉ ENTRE PAUSAS PARA GRITAREM POR RESPEITO E NÃO APENASTOLERÂNCIA .
MUITOS COLEGAS DE CASA DO VEREADOR SE POSICIONARAM A FAVOR DOS RELIGIOSOS E CONTRA A PROPOSTA DE MARCEL. ‘EU DISSE A ELE QUE TIVESSE CUIDADO QUE ELE ESTAVA FALANDO DE ALGO QUE ELE NÃO CONHECIA, E QUEM SEMEIA VENTO COLHE TEMPESTADE, AQUI POR ENQUANTO AINDA ESTA ACONTECENDO UMA TEMPESTADE PACÍFICA DAS PESSOAS QUE DEFENDEM IDÉIAS. ELE NÃO DOMINA E AINDA É FECHADO PARA APRENDER, O SENHOR MARCEL É DAQUELES QUE ACHA QUE EXU É DIABO’, CONCLUIU O VEREADOR SILVIOHUMBERTO (PSB/BA).
‘ESSA LEI ALÉM DE ILEGAL E INCONSTITUCIONAL, AINDA POSSUI UM FUNDO RACISTA, COMO EM OUTRORA TENTARAM CALAR NOSSAS MANIFESTAÇÕES O SENHOR MARCEL MORAS DESEJA REVIVER TUDO ISSO, SEGUNDO VALDÉLIO SILVA, COORD. COMUNICAÇÃO DA IRMANDADE SIOBÁ. PARA JACI NASCIMENTO, ‘É UM PROJETO LOUCO E ABSURDO, É UMA PERVERSIDADE COM O POVO DE SANTO E ESSA MANIFESTAÇÃO É PARA A RETIRADA DESTE PROJETO SEM O MENOR FUNDAMENTO LEGAL E NEM CONSTITUCIONAL. O QUE ELE QUER É ACABAR COM NOSSA RELIGIÃO POIS QUANDO RETIRA NOSSO SAGRADO NÃO EXISTIMOS MAIS.’OFERENDA E ALIMENTO
‘NÓS NÃO MALTRATAMOS OS ANIMAIS APENAS FAZEMOS OFERENDAS AOS ORISÁS E A CARNE DESTE ANIMAL É DIVIDIDA NA NOSSA COMUNIDADE QUE É BEM CARENTE E ATÉ O CORO VAI PARA OS ATABAQUES, DISSE O TÁTARICARDOTAVARES.
Táta
Ricardo Tavares e Ekédji e professora Jaci NascimentoREALIDADE
DIANTE DE TANTOS E GRAVES PROBLEMAS QUE A CAPITAL BAIANA ENFRENTA DIARIAMENTE, A CASA DOS VEREADORES DEVE INCLINAR-SE PARA VOTAR RESOLUÇÕES DIRETAS E QUE CONTEMPLEM A SOCIEDADE SOTEROPOLITANA COM MELHORIAS NO TRANSPORTE PÚBLICO, MAIS RECURSOS PARA A SAÚDE E SEGURANÇA, A LIMPEZA DA CIDADE E PRINCIPALMENTE, INVESTIR OS RECURSOS NA EDUCAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO ENSINO NAS ESCOLAS PÚBLICAS. INTOLERÂNCIA E COVARDIA Como já era esperado o vereador causador da polêmica, Marcel Moraes, não compareceu à Câmara. Preferiu mais uma enviar representantes que mal sabiam se expressar e menos ainda fundamentar o que fora proposto no projeto. A aprovação deste projeto resultaria num declive social e um desrespeito a uma ancestralidade única trazida nos primórdios do descobrimento.APOIO NA CÂMARA
TAMBÉM ESTIVERAM PRESENTES ALADILCE SOUZA (PC DO B), HILTON COELHO (PSOL/BA), MOISÉS ROCHA (PT/BA), PEPÊ (PMDB/BA), SUICA (PT/BA), LEANDRO GUERRILHA (PSL/BA) E OUTROS POLÍTICOS E RELIGIOSOS COMO A EX-VEREADORA E MILITANTE OLÍVIA SANTANA, OS OGANS WALTER RUI, EDVALDO SÁTIRO E EDNALDO ALCÂNTARA E A EKEDJI E PROFESSORA JACI NASCIMENTO, ALÉM DE MUITOS BABALORISÁS E IALORISÁS.IVANA FLORES
Publicado em Notícias Deixe um comentário RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS DEVEM SER RESPEITADAS, DEFENDESÍLVIO HUMBERTO
30 abr
Publicado por cidadaoaseVereadore
Sílvio Humberto (PSB) Durante a sessão ordinária desta segunda-feira, dia 28, na Câmara Municipal de Salvador, foi instalado o debate sobre o sacrifício de animais nas religiões de matrizes africanas. Os vereadores Sílvio Humberto (PSB) e Marcell Moraes (PV) foram os protagonistas dadiscussão.
O vereador do PV afirmou que as práticas são “arcaicas e medievais” e por isso devem ser extintas. Ao ouvir o comentário do colega, ao qual considerou a demonstração da intolerância, Sílvio Humberto se colocou como o defensor da liberdade de culto. “O vereador Marcell Moraes demonstrou toda a sua intolerância com as religiões de matrizes africanas. O que ele entende como sacrifício, nós vemos como oferendas. Medieval foi o que fizeram com a população negra, que venderam seres humanos como mercadorias. Fiquei surpreso, como ele, que se diz ambientalista, não reconhece o quanto ecológico é o candomblé”, disse Sílvio Humberto. Outros vereadores, como Hilton Coelho (PSOL), Gilmar Santiago (PT) e Fabíola Mansur (PSB) também se posicionaram sobre a questão e afirmaram que intolerância religiosa não será permitida na casa legislativa. “O debate está posto e foi importante para conhecermos quem são as pessoas verdadeiramente. Dizer apenas que Salvador é a capital da negritude e não respeitar as nossas práticas é um atestado de falta de informação. Ele deve ser daqueles que acreditam que Exu é o diabo, enquanto, para nós, é quem abre os trabalhos e os caminhos”, defendeu. Ao final da sessão, Sílvio Humberto declarou que vai convocar representantes das religiões de matrizes africanas para discutir a questão no Plenário Cosme de Farias.Fonte:
Sílvio Humberto – Nós Estamos com Você Publicado em Tv Cidadão Asé Deixe um comentário IALORIXÁ MÃE STELLA DE OXÓSSI É A NOVA ‘IMORTAL’ DA ACADEMIADE LETRAS DA BA
26 abr
Publicado por cidadaoaseA
ialorixá do terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, Mãe Stella de Azevedo dos Santos, também chamada de Mãe Stella de Oxóssi, a partir desta quinta-feira (24), passa a ocupar a cadeira de número 33 da Academiade Letras da Bahia.
A mãe-de-santo recebeu 22 votos dos acadêmicos em sessão realizada nesta quinta-feira (25) com objetivo de escolher o novo nome para vaga deixada pelo historiador Ubiratan Castro, que morreu em janeiro. Mãe Stella foi comunicada pelo presidente da Academia, Aranis Ribeiro Costa, e aceitou ser a nova “imortal”. “Acredito que é a primeira vez que uma mãe-de-santo entra em uma Academia de Letras. Isso é absolutamente pioneiro, não tenho conhecimento disso em nenhum outra do Brasil ou do mundo. Representa o reconhecimento de uma cultura, de uma raça e da história de um povo. É uma figura notável”, comemora. O poeta Castro Alves é o patrono da cadeira 33, que já foi ocupada por nomes como Francisco Xavier Ferreira Marques, Heitor Praguer Frois, Waldemar Magalhães Mattos, além de Ubiratan, que era presidente da Fundação Pedro Calmon. A Academia de Letras da Bahia tem 40 membros, entre eles, João Ubaldo Ribeiro, José Carlos Capinan, Myrian Fraga, Cid Teixeira, Ruy Espinheira Filho, Consuelo Pondé, Hélio Pólvora, Florisvaldo Matttos e Edivaldo Boaventura. Mãe Stella é colunista do jornal A Tarde e autora de livros como “Meu tempo é agora”, “Òsósi – O Caçador de Alegrias” e “Epé Laiyé- terra viva”. Em 2009, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).Fonte: Globo.com
Publicado em Notícias Deixe um comentário Tags: Mãe Stela de Oxóss SEPPIR LANÇA CHAMADA PÚBLICA QUE DISPONIBILIZA R$ 1, 1 MILHÃO PARA PROJETOS VOLTADOS A POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS DE MATRIZAFRICANA NO BRASIL
9 abr
Publicado por cidadaoase O edital é voltado a instituições privadas sem fins lucrativos. As propostas devem ser inscritas no SICONV (www.convenios.gov.br) até o dia 31 de maio. Serão contempladas as linhas temáticas: Capacitação; educação ambiental; práticas tradicionais alimentares e de saúde e; intercâmbio e fortalecimento culturalPlano
de Desenvolvimento foi lançado em Brasília, no dia 30 de janeiro de2013
O Fortalecimento Institucional das Entidades Representativas dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana no Brasil é o foco da chamada pública n° 001/2013,
lançada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e publicada nesta sexta-feira, 5, no Diário Oficial da União. O prazo para o envio de propostas é até 31 DE MAIO DE2013.
O edital é voltado a instituições privadas sem fins lucrativos e vai disponibilizar R$ 1,1 milhão para propostas que tenham como objetivo promover e divulgar a cultura e os valores civilizatórios dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana e; fortalecer institucionalmente suas organizações representativas. Serão contempladas quatro linhas temáticas: 1) Capacitação: formação em (i) criação e gestão de associações, (ii) gestão de projetos, (iii) acesso às políticas sociais ou (iv) legislação voltada aos povos e comunidades tradicionais e direitos humanos; 2) Educação Ambiental: atividades de difusão, formação e articulação de educação ambiental para a garantia de uma relação sustentável das práticas tradicionais; 3) Práticas Tradicionais Alimentares e de Saúde: atividades de valorização, registro e resgate da alimentação tradicional e das práticas tradicionais de saúde. 4) Intercâmbio e Fortalecimento Cultural: (i) oficinas de transmissão de conhecimentos e práticas tradicionais e (ii) atividades que promovam a troca, a interação e a atuação em rede no Brasil envolvendo as principais matrizes africanas aqui preservadas: Banto, Yorubá e Ewe Fon. As instituições proponentes devem ser cadastradas, credenciadas e apresentar proposta noPortal de Convênios – SICONV , junto ao Órgão 20126 – Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Programa 202620130001, Chamada Pública 001/2013. Combate ao racismo – Em 2007, o Decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro, instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais,
definidos como grupos que se organizam a partir dos valores civilizatórios e da cosmovisão trazidos para o país por africanos para cá, transladados durante o sistema escravista, o que possibilitou um contínuo civilizatório africano no Brasil e a constituição de territórios próprios caracterizados pela vivência comunitária, pelo acolhimento e pela prestação de serviçoscomunidade.
No entanto, ao mesmo tempo, esses territórios tradicionais e suas lideranças são alvo de violência constante o que resulta em uma situação de extrema vulnerabilidade social e na consequente necessidade da formulação de políticas públicas. O lançamento da chamada pública é uma das metas previstas no I Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, lançado em janeiro, como resultado de uma ação interministerial e intersetorial coordenada pela SEPPIR, visando ao combate ao racismo e à defesa da ancestralidade africana no Brasil. Coordenação de Comunicação da SEPPIR Publicado em Notícias Deixe um comentário ‘MÚSICA DO CANDOMBLÉ NÃO TEM QUE FICAR PRESA AO TERREIRO’, DIZ IDEALIZADOR DO PROJETO PRADARRUM2 abr
Publicado por cidadaoase Tão sonoro quanto o nome, o projeto “Pradarrum”, lançado neste final de semana em Feira de Santana, firma raízes na matriz musical afro-religiosa da Bahia. Idealizado e dirigido pelo experiente músico, arranjador e pesquisador de ritmos Gabi Guedes – integrante da Orkestra Rumpilezz e da banda base do Jazz no MAM-BA –, juntamente com o seu sobrinho, o jovem guitarrista e arranjador musical Felipe Guedes, o projeto pretende mostrar a música do candomblé em sua plena conexão com a “world music”. E o que significa Pradarrum? “’Rum’, a última palavra, é o atabaque maior, que tem a responsabilidade de evocar os orixás e, também, com suas variações, acompanhar o movimento da dança. ‘Darrum’ é quando o Ogan toca e canta para evocar os orixás: Você está dando “rum” ao orixá. Aí vem, o “adarrum”, que é um ritmo sagrado que faz parte da religião do candomblé. O “pra” pode ser um paó, que é quando você tem duas notas quase que simultaneamente repetidas três vezes e é uma forma de agradecer. E aí, dentro de tudo isso, conseguimos essa palavra, que é bem sonora e é tudo isso junto”, explicou Gabi, em entrevista ao BahiaNotícias.
A parceria entre o tio e o sobrinho se iniciou bem cedo, desde os primeiros anos de vida de Felipe, que começou a tocar bateria aos dois anos de idade. A essa época, o projeto “Pradarrum” já estava gestado na cabeça de Gabi Guedes. “Eu já vinha tentando estruturar esse projeto muito antes de o Felipe nascer. Minhas viagens internacionais me fizeram estar à procura de um músico para tocar o projeto comigo. No entanto, não consegui achar a liga, o dendê para que eles tocassem com o mesmo sentimento que temos aqui. Deixei a ideia no coração e no papel. Quando eu viajei para a França para trabalhar em uma escola de percussão, eu comecei a rascunhar melhor a ideia. Voltei para o Brasil, encontrei o Jimmy Cliff, toquei com ele por diversas turnês internacionais durante dez anos. Depois de um tempo, senti a necessidade de retomar a ideia doprojeto.
Nesse meio tempo, pintou a Orkestra Rumpilezz e já são seis anos lá. Felipe queria integrar o baba e eu encontrei nele a pessoa que eu queria ter encontrado há muitos anos atrás, para poder mostrar essa música, que é a nova música de Salvador”, resumiu Gabi, que iniciou sua carreira artística no bairro da Federação, onde nasceu. “Aprendi a tocar os tambores ouvindo os sons dos terreiros”,lembrou.
_Foto: Bruno Santos_
Nos próximos finais de semana, as cidades de Salvador (24, no Teatro Solar Boa Vista) e Santo Amaro (30, no Teatro Dona Canô) também receberão o projeto, que é integrado por oficinas e shows e foi contemplado pelo edital da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). “A ideia é mostrar essa possibilidade de tocar as coisas que são do candomblé fora dos terreiros; tudo isso sem ferir muito o lado da religião, sem apresentar muito a coisa”, contou Gabi. Por isso, os temas das oficinas vão desde os toques de atabaques no ritmo de candomblé, passando pela construção de cuícas e consultoria para elaboração de projetos tal qual o próprio Pradarrum. Durante a conformação do projeto, cerca de quatro computadores foram destruídos– “sem exagero!”, dizem em uníssono os músicos. Por outro lado, foi a partir daí que o projeto “Pradarrum” começou a ganhar forma e hoje já aparece como prenúncio de um disco homônimo. “Temos a necessidade de não deixar que esses ritmos desapareçam com o conhecimento de outros ritmos. Eu acredito que aqui na cidade, 80% dos músicos, na categoria de percussão e bateria, não conhecem a musicalidade do candomblé, do terreiro”, deduziu. Para Gabi, o alto índice de desconhecimento é gerado pelo preconceito. “A música do candomblé não tem que ficar presa ao terreiro porque é do candomblé; é uma música do povo. A Igreja vive agradecendo. E nós, que somos natureza, temos muito a agradecer, sabe? A cantiga do candomblé, a música do candomblé, toda essa espiritualidade é para você agradecer o ar que você respira, o marzão, todas essas árvores, os rios…”, sintetizou. Mas a síntese do projeto está mesmo em Felipe Guedes, que sem pertencer a nenhuma religião está ligado à proposta devido música. “Eu tenho um pé lá outro cá justamente pela música. E essa é a linguagem do Pradarrum”, explicou. E apesar de as oficinas não serem voltadas para o público infanto-juvenil, este público não está vetado a participar. “Afinal, no terreiro é assim. Desde pequenos, via oralidade, as crianças vão aprendendo a tocar. Nem pedem para tocar e já vão batendo no instrumento”, defenderam. Fonte: Bahia Notícias Publicado em Notícias Deixe um comentário LOROGUN – A QUARESMA NO CANDOMBLÉ29 mar
Publicado por cidadaoase O _lorogun_ acontece propositadamente no período da _quaresma católica_, logo depois do _carnaval_, terminando justamente na sexta feira santa, onde começa o _ciclo de festas do povo de santo._Neste
ritual não acontece_ sacrifício animal_, embora seja oferecida _comida ritual_ não só aos Deuses, mas à todos os participantes, servidos diretamente por todos os _orixás_ do _terreiro_, extraordinariamente vestidos com roupas estampadas, menos os_ orixás funfuns_ que sempre estão com os seus vestes brancos. A comida é comportada em duas capangas à tira colo e distribuida a todos os presentes, depois estas capangas são penduradas na_ árvore sagrada_ do_ terreiro_. Em seguida, todos os _orixás_ saem com um atori devida enrolado com tecidos ou papéis e começam simbolicamente uma luta, parecido com maculelê, este mesmo objeto é levado e depositado aos pés da _árvore sagrada_ do_ terreiro_. Neste momento todos os _orixás_ seguram nas mãos uma quantidade de folha sagrada, que são passada no corpo de todos os presentes, inclusive uns aos outros, formando um verdadeiro alarido, dando uma impressão de briga ”guerra” que é interrompida com a manifestação de O_xalá_, imediatamente tudo volta a calmaria e todos dançam sob um grande alá (pano branco), os cânticos sagrado deste _orixá da paz_. Fonte: tradicoesdocandomble.blogspotPublicado em Lendas
Deixe um comentário ÌKOMOJADE, O BATISMO NO CANDOMBLÉ25 mar
Publicado por cidadaoase Muitas pessoas me perguntam se existe batismo no Candomblé. Costumo dizer que não. Porque o sentido do batizado é de origem judaico-cristã e significa purificar (lavar o corpo) do “pecado original” cometido por Adão e Eva fazendo com que aquele ser renasça para a graça divina, recebendo um novo nome. Para o Candomblé, que é uma Religião de matriz africana e não de origem judaico-cristã, o sentido do renascimento é outro. O ritual que propicia o renascimento com um NOVO nome, seria a própria iniciação. E a iniciação não pretende livrar ninguém de nenhum pecado de Adão e Eva, mas criar um laço entre o ser e sua divindade, tornando o corpo um verdadeiro altar do Orixá. Contudo, existia um costume entre os yorubás que consistia em dar um nome (digamos o PRIMEIRO nome) pelo qual a criança seria chamada até que na sua iniciação fosse renomeada com o orunkó. Esse ritual era conhecido como ÌKÓMOJÁDE. O Ìkómojáde era mais complexo do que simplesmente escolher um nome para o recém-nascido. A mãe e a criança ficavam confinados em casa até que o babalawô da Comunidade fosse visitá-los para consultar o Oráculo e conhecer o odu daquele novo ser, assim como todos os interditos, e os ebós necessários para afastar os possíveis males. Essa visita seria no sétimo dia se o bebê fosse do sexo feminino, no nono, se fosse menino e no oitavo, em caso de gêmeos (independente dosexo).
Os nomes eram escolhidos conforme um certo critério. Podiam ser determinados por força de circunstâncias do nascimento, como por exemplo: Ije (os que nascem colocando os pés pela vagina e não a cabeça), Ilori (os que nascem de mulheres que não menstruavam mais), Olúgbodi (os que nascem com seis dedos em uma só mão). Podiam ser determinados também por questões familiares: babatundê(papai voltou).
Outra possibilidade era a escolha do nome em razão de seu odu. Por exemplo, um àbíkú (o que nasce para morrer em tenra idade), poderia ser batizado de dúrójayé (fique e goze a vida). O ritual do Ìkómojáde era procedido da seguinte forma: a criança era segurada por uma anciã da família, enquanto o babalawô encostava na cabeça do bebê os elementos e na boca os líquidos (os que a criança não pudesse engolir eram dados à sua mãe). Os ingrediantes eram os seguintes: água (omi), representando a vida; o ataré (pimenta da costa), para purificar o hálito e levar os pedidos mais facilmente ao Orun; a terra (ilê), simbolizando a relação do homem com o solo que o abastece e com o chão de seus antepassados; o ogbi e o orogbô (as duas sementes que simbolizam os laços de amizade e a longevidade, respectivamente); o sal (iyó), que dá sabor à vida; o mel (oyin) ou ireke (cana-de-açúcar), utilizados para atrair coisas agradáveis à sua vida; o azeite de dendê (epô pupá), tem o poder de acalmar as divindades; o ejá (peixe), que deté a placidês de nadar nas águas e vencer as correntes e as profundezas. Depois de utilizados os elementos e recitados os ofós, todo o povo daquela comunidade dançava e cantava em homenagem ao novo membro, louvando aos seus Orixás. _Fonte: MÁRCIO DE JAGUN BABALORIXÁ, ESCRITOR, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, ADVOGADO E APRESENTADOR DO PROGRAMA ORI(ORI@ORI.NET.BR)_
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Deixe um comentário REDE VAI COMBATER RACISMO E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NA BAHIA20 mar
Publicado por cidadaoase O combate ao racismo e à intolerância religiosa ganhou mais um aliado no estado da Bahia, com o lançamento da Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, nesta segunda-feira (18), no Salão de Atos Baiana de Acarajé, na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). A solenidade teve a presença do governador Jaques Wagner, da ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, e do secretário de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Elias Sampaio. A rede é um conjunto de ações com o propósito de combater a discriminação racial e a intolerância religiosa, por meio da criação do centro integrado formado por representantes de 20 entidades do poder público e da sociedade civil, que vão orientar as vítimas do racismo, e vai funcionar na Avenida Sete de Setembro, no Prédio da Fundação Pedro Calmon, no centro de Salvador. O secretário Elias Sampaio explicou que no local as denúncias serão ouvidas e encaminhadas pelos representantes aos órgãos e entidades que trabalham no combate à discriminação racial como delegacias, Ministério Público e órgãos federais. “Todas as denúncias podem ser formalizadas no centro. A rede vai ser uma porta de entrada para todas as denúncias e os crimes que ocorram e, a partir daí, vamos otimizar as ações contra o racismo e contra a intolerânciareligiosa”.
INTEGRAÇÃO
Entre as ações desenvolvidas pela Rede estão o fortalecimento das organizações da sociedade civil que prestam serviços de acompanhamento e atendimento às pessoas; integração e compartilhamento de banco de dados das organizações articuladas na Rede para recebimento de denúncias, acompanhamento de casos e divulgação de informações sobre racismo e intolerância; e estímulo à produção acadêmica e formação de agentes multiplicadores do conhecimento sobre legislação antirracista e anti-intolerância religiosa. “Aqui é mais um passo. Não é a primeira vez que realizamos ações de combate ao racismo e à intolerância religiosa. É uma ferramenta poderosa para aprofundamento das ações”, afirmou o governador Jaques Wagner. Fonte: SECOM | Secretaria de Comunicação Social Publicado em Notícias Deixe um comentário DEZ ANOS DE SEPPIR MARCAM DÉCADA DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DA PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL NO BRASIL15 mar
Publicado por cidadaoase O 21 DE MARÇO DE 2013 é uma data importante para a sociedade brasileira porque marca os dez anos de criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). A data será celebrada com um evento na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional de Brasília (DF), às 10h da manhã, com participação da cantora Margareth Menezes e representantes do governo federal, organismos estaduais e municipais de promoção da igualdade racial, movimentos sociais e sociedade civil organizada. A programação inclui o lançamento do selo LUTA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL, da Série América, emissão especial da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em parceria com a SEPPIR. O selo homenageia a luta contra o racismo num dia importante: o aniversário da SEPPIR instituída, não por acaso, no Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. A data, 21 de março, remete ao trágico assassinato de 69 pessoas negras durante uma manifestação pacífica em Sharpeville, na África do Sul, em 1960, pela polícia do antigo regime segregacionista do apartheid. O lançamento do selo ocorre no âmbito do acordo de cooperação técnica firmado entre Correios e SEPPIR para implementação da campanha Igualdade é Pra Valer.VÍDEO
Para fazer um apanhado da luta dos movimentos negros e também das realizações do governo federal através da SEPPIR até então, será exibido em primeira mão o vídeo UMA DÉCADA DE IGUALDADE RACIAL, com registros de conquistas que vêm sendo obtidas nos últimos anos, imagens das marchas de 1988, 1995, da cerimônia de criação da SEPPIR e da aprovação da constitucionalidade do princípio das ações afirmativas pelo Supremo Tribunal Federal, entre outros momentos históricos. Serão feitas HOMENAGENS ÀS AUTORIDADES PELA EFETIVAÇÃO, NESTA DÉCADA, DE IMPORTANTES MARCOS LEGAIS NA PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL, entre eles a Lei 10.639/2003, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira nos sistemas de ensino, uma das primeiras leis baseadas em ações afirmativas; a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (2006); o próprio Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010) e a sanção da Lei nº 12.711/2012, a “Lei das Cotas”, pela presidenta Dilma Roussef, que afirmou em sua mensagem ao Congresso Nacional: “As cotas são fundamentais para que alcancemos o objetivo de ser um país que assegure oportunidades para todos. O Brasil só será efetivamente uma democracia racial quando enfrentarmos com coragem e decisão o racismo, chaga histórica que ainda marca profundamente a sociedadebrasileira”.
SEMINÁRIO
À tarde, acontece uma conferência internacional que abrirá uma série de seis seminários que vão introduzir os temas a serem discutidos durante a III CONAPIR – CONFERÊNCIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL, prevista para acontecer de 5 a 7 de novembro. “Incompatibilidade entre Racismo e Democracia: a construção do espaço político com a participação das negras e dos negros” será o tema da palestra ministrada pelo Ph.D. Adolph L. Reed, do Departamento de Políticas Sociais da Universidade da Pensilvânia, às 14 horas. O acesso será mediante inscrição. Até maio, serão realizados seis seminários com os seguintes temas: (i) Representação Política e Enfrentamento ao Racismo; (ii) Trabalho e Desenvolvimento: Capacitação Técnica, Emprego e População Negra; (iii) Desenvolvimento e Mulher Negra; (iv) Territórios tradicinais negros: Desenvolvimento e enfrentamento ao racismo ; (v) Oportunidades para a Juventude Negra; e (vi) Desenvolvimento, Democracia e Racismo. Os seminários visam à maior reflexão e ao diálogo entre governo e sociedade civil sobre desenvolvimento, inclusão, participação política e enfrentamento ao racismo na consolidação desta pauta na agenda política do país e acontecerão em parceria com os governos da Bahia, Pernambuco, São Paulo, Pará, Rio Grande do Sul e doDistrito Federal.
Durante o evento, os participantes serão lembrados da CONSULTA PÚBLICA DO SINAPIR. Um dos principais pontos previstos no Estatuto da Igualdade Racial – a realização da Consulta Pública para elaborar a versão final da regulamentação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) – está em pleno curso. O documento base do sistema já começou a ser acessado e tem recebido colaborações da sociedade civil. Até 9 de abril, ele estará aberto para Consulta Pública no site do Governo Eletrônico e pode ser acessado pela página da SEPPIR (www.seppir.gov.br).Fonte: Seppir
Publicado em Notícias Deixe um comentário PRÊMIO FUNARTE DE ARTE NEGRA: INSCRIÇÕES PRORROGADAS ATÉ 25DE MARÇO
14 mar
Publicado por cidadaoase A Fundação Nacional de Artes Funarte publicou, na segunda-feira, dia 31 de dezembro de 2012, portaria que prorroga as inscrições do Prêmio Funarte de Arte Negra ATÉ 25 DE MARÇO DE 2013. Realizado em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República – SEPPIR, o edital vai contemplar 33 projetos nas áreas de artes visuais, circo, dança, música, teatro e preservação da memória. Para participar, os proponentes precisam se autodeclarar pretos ou pardos, categorias de classificação de cor ou raça adotadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Maiores informações e inscrições:(www.funarte.gov.br).
Fonte: Seppir
Publicado em Notícias Deixe um comentário CARGOS NO CANDOMBLÉ KETU/NAGÔ14 mar
Publicado por cidadaoase * Olóyès , Ogás e Àjòiès * Iyalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai em Orixá, é o posto mais elevado do ILê; tem a função de iniciar e completar o ato de iniciação dos olorixás. * Iyaegbé/Babaegbé: É a conselheira ou conselheiro responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia. Posto somente dado a egbomis muito antigas. * Iyalaxé: Mãe do axé, a que distribui o axé. É quem escolhe os Oloyes de acordo com as determinações superiores. * Iya kekere ou baba kekere: Mãe pequena e Pai pequeno do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos no Ilê, substituto evenual da Iyá ou Babalorixá. * jibonan: o cargo de jibonã (ji- dar/bí-nascer/onã-caminho — “dá caminho ao nascimento”,é a mãe ou pai /que cria e são responsáveis pela reclusão do iyawo. * Iyamoro: Responsável pelo Ipadê de Exú. Junto com a Agimuda,Agba e Igèna.
* Iyaefun/Babaefun: Responsável pela pintura dos Iyawos. * Iyadagan: Auxilia a Iyamoro e vice-versa. Também possui sub-postos Otun-Dagan e Osi-dagan. * Iyabassé: Responsável no preparo dos alimentos sagrados. Todos Olorixás podem auxiliá-la, sendo ela a única responsável por qualquer falha eventual. * Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando. E usa toalha deOrixá no ombro.
* Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos em obrigações de “cantar folhas”. * Aiybá: Bate o ejé em grandes obrigações. Tem sub-posto Otun eOsi.
* Ològun: Cargo masculino, despacha aos Ebós das grandes obrigações, a preferência é para os filhos de Ogun, depois Odé eOluwaiyê.
* Oloya: Cargo feminino, despacha os Ebós das grandes obrigações, na falta de Ològun. São filhas de Oya. * Mayê: Mexe com as coisas mais secretas do Axé, ligadas a iniciação do Adoxú. * Agbeni Oyê: Posto paralelo a Mayê, divide a mesma causa. * Olopondá: Grande responsabilidade na inicição, no âmbito altamente secreto ligado a Oxun. * Kólàbá: Responsável pelo Làbá, simbolo de Xângo. * Ajimuda: Ajuda a Yamoro com o Ipadê de Exú. Titulo usado no culto de Oya e Geledé, também é um cargo que cuida da casa deOmolú.
* Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé. * Iyasíhà Aiyabá: é quem segura o estandarte de Oxalá. * Sarapegbé: Mensageiro de coisas civis e de awo. * Akòwe: É a Secretária da casa da administração e compras. * Babalossayn: Responsável pela colheita das folhas. Cargo de extrema importância. * Axogun: Responsável pelos sacrifícios, Ogan de Ogun. Não pode errar. Responsável direto pelos sacrifícios do ínicio ao fim do ato. Soberano nestas obrigações, é quem se comunica com o Orixá para quem se destina a obrigação, transmitindo Iyalaxé as respostas e mandamentos. Deve ser chamado de Pai. E também possui sub-posto Otun e Osi. * Ogalá Tebessê: Dono dos toques, cânticos e danças. Trabalha em conjunto com o Alagbê, possui sub-posto Otun e Osi. Iyá Tebexê: responsavel e porta voz do Orixá patrono da casa. * Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos Ilùs, os instrumentos musicais sagrados. Se um autoridade de outro Axé chegar ao Ilê, o Alagbê, tem de lhe prestar as devidas homenagens “dobrar o Ilù”. Também possui sub-posto Otun e Osi. * Alagbá: Ambito civil do Axé. * Àjòiè: Camareira do Orixá. O mesmo que Ekédi. * Ojuoba: Posto de honra no Ilê Xangô e possui sub-posto Otun eOsi.
* Mawo: Grande confiança. * Balógun: Título ligado ao Ilê Ogun. * Alagada: Ogan que cuida das ferramentas de Ogun. * Balóde: Ogan de Odé. * Aficodé: Chefe do Aramefá (6 corpos) ligado ao Ilê Odé. * Ypery: Ogan ou Àjòiè de Odé Irànsé- iyá responsável pelo ronkó e o iyawo. * Alajopa: Pessoa de Odé, que leva a caça para ele. * Alugbin: Ogan de Oxalufan e Oxaguian que toca o Il¦ù dedicadoa Oxalá.
* Assogbá: Ogan ligado ao Ilê Omolú e cultos de Obaluaiye, Nanã, Egun e Exú. * Alabawy: Pessoa que trabalha na área jurídica e que cuida dos interesses civis do Axé. * Alagbede: Pessoa que trabalha no ramo de ferro e metais e forja as ferramentas do Axé. * Elémòsó: Ogan ou Àjòiè de Oxaguian, ligados ao Ilê Oxalá etoda sua edumentária. * Oba Odofin: Ligado ao Ilê Oxalá. * Iwin Dunse: Ligado ao Ilê Oxalá. * Apokan: Ligado ao Ilê Omolú. * Abogun: Ogan que cultua Ogun. Iyá Otun / Babá Otun: braço direito do zelador, pessoa de confiança do zelador. Iyá Osí / Babá Osí: braço esquerdo zelador, pessoa de confinçamdo zelador.
Asògbá- Homem responsável pelo quarto de Omolú. Axopí- cargo do Ogan da casa Obs: Todos os cargos são intransferíveis, uma vez dado através da confirmação no jogo de Orunmilá e o Orixá da casa, não podem mais serem retirados, os cargos são vitalícios e confirmados em orô interno, só podem serem substituídos na morte da pessoa.Existem cargos transitórios dados pelos zeladores e não estão aquidescritos.
Fonte: o candomble
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Deixe um comentário PAI DE SANTO É ASSASSINADO A TIROS EM FEIRA DE SANTANA13 mar
Publicado por cidadaoase Um pai de santo foi assassinado na manhã desta terça-feira (12) na BR-116 Norte, perto da entrada do distrito de Tiquaruçu, em frente ao posto São Cristóvão, em Feira de Santana, a 107 km de Salvador. De acordo com a delegada Ana Cristina Santos, da Delegacia de Homicídios, o crime aconteceu por volta das 10h, quando Crispim de Jesus Cerqueira, 42, retornava de Santa Bárbara na companhia de um amigo, Aldair Martins Cerqueira, que dirigia o automóvel. Eles foram abordados por dois homens de capacete em uma motocicleta Honda preta, que começaram a disparar contra o veículo. Por causa dos disparos, Aldair perdeu o controle do veículo e colidiu contra o muro de uma casa. Os bandidos fugiram. Crispim foi atingido nas costas, na cabeça e no abdôme e morreu no local. Ainda não há detalhes sobre a motivação do atentado e nem a identidade dos responsáveis. A delegacia também desconhece o terreiro de Candomblé em que Crispim atuava como pai de santo. INFORMAÇÕES DO CORREIO 24H Publicado em Notícias Deixe um comentário PASTOR POLÊMICO PRESIDIRÁ COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA CÂMARA7 mar
Publicado por cidadaoase Direitos Humanos e Minorias) da Câmara dos Deputados, elegeram, nesta quinta-feira (7), o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente. Ele teve 11 votos dos colegas (houve 12 votos no total, sendo um em branco) e já havia sido indicado por seu partido para presidi-la. Feliciano é criticado por entidades ligadas aos direitos humanos por acusações supostamente racistas e homofóbicas, mas diz ter sido mal interpretado. Após ser eleito hoje, Feliciano chegou a dizer que sua mãe é de “matriz negra”, apesar de não ter o “matiz de pele” negro. “Caso eu fosse racista, deveria pedir perdão primeiro a minha mãe, uma senhora de matriz negra.” Ele disse ainda que irá trabalhar “como um magistrado” no novo cargo. A eleição do presidente é feita pelos membros da comissão, que, em geral, seguem a indicação partidária. A bancada do PSC, composta por 17 parlamentares, confirmou na terça-feira o nome do pastor para ocupar o cargo. Como vice, a indicação foi para a deputada AntoniaLúcia.
Até então, o PT comandava a CDH, sob a direção do deputado Domingos Dutra (MA), mas a legenda preferiu assumir as comissões de Constituição e Justiça e Cidadania; de Seguridade Social e Família e de Relações Exteriores e Defesa Nacional. A sessão de hoje foi marcada, mais uma vez, por polêmicas e protestos — o presidente Domingos Dutra chegou a se retirar da sessão, seguido por outros parlamentares, como Jean Wyllys (PSOL-RJ). A deputada Luiza Erundina chegou a dizer que “esta não é mais uma comissão de direitos humanos”. Dutra se recusou a comandar a eleição sem a participação dos movimentos sociais, que foram impedidos de entrar na sala dacomissão.
Nesta quarta, a comissão deveria ter realizado a eleição, mas, devido a bate-boca e tumulto, a sessão foi cancelada e convocada novamente para esta quinta, desta vez, sem a presença de manifestantes e “torcida”. Aos 40 anos e pastor da Igreja Assembleia de Deus há 14, Feliciano é formado em Teologia e está em seu primeiro mandato na Câmara dosDeputados.
POLÊMICAS
Desde a semana passada, antes mesmo de ser indicado pelo PSC para o posto, a possibilidade de Feliciano como presidente da CDH gerou protestos de ativistas de direitos humanos, porque o deputado tem um discurso que pode ser considerado polêmico. Em2011, ele usu o Twitter para dizer que os descendentes de africanos seriam amaldiçoados. “A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!”, escreveu. Em outra ocasião, o pastor postou na rede social que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime e rejeição”. No ano passado, o pastor defendeu em debate no plenário os tratamentos de “cura gay”. Ele nega as acusações de racismo e homofobia. Ontem,ele negou ser homofóbico. “Não sou contra os gays, sou contra o ato e o casamento homossexual. Quero o lugar para poder justamente discutir isso. Vai ser debate. Vou ouvir e vou falar”, afirmou. Na semana passada, uma petição no site Avaaz pedia que ele fosse deposto da comissão. Em seguida, o próprio deputado criou uma petição em seu site defendendo sua indicação. Agora, uma petição no site Change.org assinada por um grupo de religioso diz que nem todos os evangélicos apoiam Feliciano. PSOL E PT COGITAM COMISSÃO PARALELA Deputados do PT e do PSOL que se retiraram da reunião que elegeu Feliciano presidente afirmaram que pretendem realizar uma reunião na próxima terça-feira(12), às 11 horas, para decidir que medidas tomarão. Eles cogitam, inclusive, formar uma comissão paralela de Direitos Humanos em protesto à eleição do pastor.Fonte: UOL
Publicado em Notícias Deixe um comentário OGÃ FAZ DENÚNCIA DE PRECONCEITO RELIGIOSO7 fev
Publicado por cidadaoaseSalvador
registrou mais uma denúncia de intolerância religiosa, desta vez contra um motorista de táxi que teria se recusado a levar no carro um casal que saía de um terreiro de candomblé. O caso aconteceu com Ednaldo Alcântara, ogã do Terreiro do Cobre, no Engenho Velho da Federação. Na madrugada do dia 21 de janeiro, por volta de 1h20 da madrugada, ele e sua esposa deixavam a casa religiosa quando solicitaram por telefone um serviço para a cooperativaChame Táxi.
Ao chegar ao local, segundo ele conta, o veículo passou três vezes pelo casal, que teria feito sinal para que o motorista parasse. “Ele olhou para mim, viu que eu fazia sinal e passou direto várias vezes”, contou. Depois de mais de 40 minutos de espera e de três telefonemas à empresa, a atendente teria afirmado que o motorista não aceitou a corrida por se tratar de “uma casa de candomblé”. “Eu disse que estava na frente do terreiro e a atendente me respondeu que foi por isso que ele recusou a corrida”, afirmou Alcântara. Em contato com a empresa, Ednaldo conseguiu os dados do motorista e prestou uma queixa por intolerância religiosa. O caso está sendo investigado na 7ª Delegacia Territorial. CADASTRO – O motorista do táxi, André Gonzaga Filho, afirmou que não avistou o casal e negou ter agido por motivações preconceituosas. Entretanto, revelou que a Chame Táxi possui um cadastro com tipos de clientes que alguns taxistas podem se recusar a atender, como banhistas ou pessoas que saem de bares. Gonzaga, que é católico, explica que no seu cadastro junto cooperativa está definido que não aceita corridas com adeptos do candomblé. Segundo ele, este tipo de conduta é recorrente entre os motoristas da empresa. “Não sou só eu. Vários outros motoristas também fazem isso. Não é preconceito, eu apenas não gosto”,disse.
Questionado, o presidente da cooperativa, Luís Henrique Figueiredo, confirmou a existência do cadastro. “A gente não obriga ninguém anada”, disse.
Segundo ele, Gonzaga foi chamado à direção para explicar o caso e teria afirmado não ter visto o casal no ponto informado por Ednaldo. Ainda assim, o motorista teria sido punido com seis dias de suspensão no trabalho. André, porém, afirmou que continua trabalhando normalmente e não que sofreu nenhuma punição. “PRÁTICA ILEGAL” – De acordo com o advogado constitucionalista José Amando Júnior, o cadastro com restrições em relação aos clientes é uma prática ilegal, já que o táxi é uma concessão de um serviço público. “Não pode haver qualquer espécie de discriminação, seja contra banhistas, homossexuais ou religiosos. O serviço tem que atender a todos de forma igualitária”, afirmou. A punição, nos casos de discriminação religiosa, pode vir em forma de indenização pordanos morais.
Promotor de justiça do Ministério Público da Bahia e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate à Discriminação, Cícero Ornellas diz que casos assim não podem acontecer. “Qual o sentido de um serviço de táxi recusar um cliente por sua opção religiosa? Isso não tem como estar dentro da lei. É absurdo”, garantiu. Ornellas informa que denúncias de intolerância religiosa devem ser levadas ao Ministério Público, que investigará o caso. No último ano, o número de denúncias por intolerância religiosa feitas ao Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, cresceu 626%. Matéria original A Tarde Publicado em Notícias Deixe um comentário CAPACITAÇÃO DISCUTE ELABORAÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS PARAIGUALDADE RACIAL
5 fev
Publicado por cidadaoase A Secretaria de Estado Cultura (Secult) promoveu, em parceria com o Ministério da Cultura (Minc) e instituições vinculadas, uma oficina destinada aos interessados em elaborar projetos voltados à promoção da igualdade racial. A atividade aconteceu no auditório do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), em JoãoPessoa.
A participação superou as 60 vagas inicialmente oferecidas comparecendo, no total, 73 participantes. A oficina teve representantes dos municípios de Juripiranga, Campina Grande, Rio Tinto, Marcação, Santa Rita, Lagoa de Dentro, Conde, Lagoa Seca, Bayeux, João Pessoa, Cabedelo e Itabaiana; e participação das prefeituras e produtores culturais destes municípios. A gerente operacional de Arte Popular da Secult, Mariah Marques, comentou que a orientação do secretário de Cultura, Chico César, é realizar várias oficinas no Estado para ajudar na elaboração deprojetos.
Para a Secult, essa foi uma oportunidade de adquirir informações e fomentar a troca de ideias e parcerias. As atividades foram ministradas pelo assessor do Minc Nordeste, Roberto Azoubel, e o representante da Funarte Nordeste, Reinaldo Freire. Ao todo, os editais vão disponibilizar R$9 milhões, distribuídos entre os segmentos de audiovisual, artes, literatura e pesquisa acadêmica. Podem participar dos editais, brasileiros que se autodeclarem negros, com mais de 18 anos, que atuem nas áreas de artes visuais, circo, música, cinema, literatura, pesquisa de bibliotecas, dança e teatro. Os editais, cujas inscrições seguem até 25 de março, são de responsabilidade da Secretaria do Audiovisual (SAV) e de duas instituições vinculadas ao Minc: Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e Fundação Nacional de Artes (Funarte), em parceria com a Fundação Cultural Palmares (FCP) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) da Presidência da República. O objetivo do evento é proporcionar aos produtores e artistas negros oportunidade de acesso a condições e meios de produção artística, de acordo com o Plano Nacional de Cultura (Lei 12.343/2010) e pelo Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010).Fonte: Seppir
Publicado em Notícias Deixe um comentárioÉ DIA DE IEMANJÁ
2 fev
Publicado por cidadaoase No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras e até por membros de religiõesdistintas.
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa do país em homenagem à “Rainha do Mar”. A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados. Todavia, na cidade de São Gonçalo, os festejos acontecem no dia 10de fevereiro.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam, no mar, oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional “banho de pipoca” e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedirsorte à orixá.
Na umbanda, é considerada a divindade do mar. Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos diaslivres na floresta.
— Jorge Amado
No ano de 2008, dia 3 de fevereiro, a Festa de Iemanjá do Rio Vermelho, na Bahia, coincidiu com o carnaval. Os desfiles de trios elétricos foram desviados da região até o fim da tarde, para que as duas festas acontecessem ao mesmo tempo. Antecedendo o réveillon de 2008, devotos da Orixá das águas, estiveram nesse momento, com suas preces dirigidas a um arranha-céus, em forma de um monólito negro, na Praia do Leme, em Copacabana, onde era costume, no último minuto do ano, surgir uma cascata de fogo, no topo desse monólito, iluminando o entorno bem como as oferendas. Todo réveillon, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, milhares de pessoas se reúnem para cantar e presentear Iemanjá, jogando presentes e rosas no mar. Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora emraras ocasiões.
A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de “sincretismo” encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadmissíveis tais “manifestações pagãs” emsuas propriedades.
Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a “Janaína do Mar” e como canções litúrgicas. Pela primeira vez, em 2 de Fevereiro de 2010, uma escultura de uma sereia negra, criada pelo artista plástico Washington Santana, foi escolhida para representação de Iemanjá no grande e tradicional presente da festa do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia, no Brasil, em homenagem à África e à religião afrodescendente.Arquétipo
Seus filhos e filhas são serenos, maternais, sinceros e ajudam a todos sem exceção. Gostam muito de ordem, hierarquia e disciplina. São ingênuos e calmos até demais, mas, quando se enfurecem ,são como as ondas do mar, que batem sem saber onde vão parar. São vaidosos mais com os cabelos. Suas filhas sabem seduzir e encantar com a beleza e mistérios de uma sereia. Geralmente, as filhas de Iemanjá têm dificuldade em ter filhos, pois já são mães de coração de todos.Qualidades
Yemowô – que, na África, é mulher de Oxalá Iyamassê – é a mãe de Sàngó, Yewa – rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá, Olossa – lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún, Iemanjá Ogunté – que casa com Ògún Alagbedé, Iemanjá Asèssu – muito voluntariosa e respeitável, Iemanjá Saba ou Assabá – está sempre fiando algodão é a maisvelha.
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COMO SURGIU O NOME ÒSOOSÌ, DERIVADO DE OSOWUSÌ24 jan
Publicado por cidadaoase “Olofin Odùduà, rei de Ifé, celebrava a festa dos novos inhames, um ritual indispensável no inicio da colheita, antes do quê, ninguém podia comer desses inhames. Chegado o dia, uma grande multidão reuniu-se no pátio do palácio real. Olofin estava sentado em grande estilo, magnificamente vestido, cercado de suas mulheres e de seus ministros, enquanto os escravos o abanavam e espantavam as moscas, os tambores batiam e louvores eram entoados para saudá-lo. As pessoas reunidas conversavam e festejavam alegremente, comendo dos novos inhames e bebendo vinho de palma. Subitamente um pássaro gigantesco voou sobre a festa, vindo pousar sobre o teto do prédio central do palácio. Esse pássaro malvado fora enviado pelas feiticeiras, as Ìyámi Òsòròngà, chamadas também as Eleye, isto é, as proprietárias dos pássaros, pois elas utilizam-nos para realizar seus nefastos trabalhos. A confusão e o desespero tomam conta da multidão. Decidiram, então, trazer sucessivamente Oxotogun, o caçador das vinte flechas, de Ido; Oxotogí, o caçador das quarenta flechas, de Moré; Oxotadotá, o caçador das cinqüenta flechas, de Ilarê, e finalmente Oxotokanxoxô, o caçador de uma só flecha, de Iremã. Os três primeiros muitos seguro de si e uns tanto fanfarrões, fracassaram em suas tentativas de atingir o pássaro, apesar do tamanho deste e da habilidade dos atiradores. Chegada a vez de Oxotokanxoxô, filho único, sua mãe foi rapidamente consultar um babalaô que lhe declarou: “ Seu filho esta a um passo da morte ou da riqueza. Faça uma oferenda e a morte tornar-se-á riqueza” . Ela foi colocar na estrada uma galinha, que havia sacrificado, abrindo-lhe o peito, como deveriam ser feitas as oferendas as feiticeiras, e dizendo três vezes: “Quero o peito do pássaro receba esta oferenda” . Foi no momento preciso que seu filho lançava sua única flecha. O pássaro relaxou o encanto que o protegia, para que a oferenda chegasse ao seu peito, mas foi a flecha de Oxotokanxoxô que o atingiu profundamente. O pássaro caiu pesadamente, se debateu e morreu. Todo mundo começou a dançar e cantar: “Oxó (Oso) é popular! Oxó é popular! Oxowussi (Osowusì)! Oxowussi!! Oxowussi!!” Com o tempo Osowusì transformou-se em Osoosì. Fonte: O Segundo CírculoPublicado em Lendas
Deixe um comentário BANDA MIRIM DO ILÊ AIYÊ ABRE INSCRIÇÕES GRATUITAS23 jan
Publicado por cidadaoase Estão abertas as inscrições para a Escola da Band’Erê, a banda mirim do Ilê Aiyê. Os pais de crianças entre 7 e 12 anos podem inscrever seus filhos até o dia 30 de janeiro, levando a documentação necessária até a sede do Ilê Aiyê, a Senzala do Barro Preto, localizada no Curuzu – Liberdade. Uma vez matriculados no projeto, os pequenos terão aulas de dança, música, percussão e cidadania. As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta-feira, nos horários das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30, dentro da data limite. O início das aulas está previsto para o dia 25 de fevereiro. CONFIRA A LISTA DE DOCUMENTOS NECESSÁRIO, QUE DEVEM SER LEVADOS EM ORIGINAL E COM UMA CÓPIA DE CADA: • Cópia do RG ou certidão de nascimento da criança; • RG e CPF (da mãe biológica); • Cópia do comprovante de residência; • Cópia do comprovante de matricula ou atestado de escolaridade de2013;
• Cópia do comprovante da bolsa família (caso tenha); • 01 foto 3×4 recente; • Informação sobre grupo sanguíneo (da criança) Mais informações: (71) 2103-3411.Fonte:ibahia
Publicado em Notícias Deixe um comentário AS KIZILAS OU ÉWÓS21 jan
Publicado por cidadaoase As chamadas kizilas ou èwòs, são os tabus aos quais os devotos de cada Orixá estão submetidos, devendo respeitá-los e segui-los, como mandamentos éticos e fundamentais do Candomblé. _Kizila, é vocábulo de origem kimbundo, utilizada nos Candomblés de Angola (grupo banto). Tal expressão é então sinônima de èwò, esta proveniente do yorubá, razão pela qual é mais dita nos Candomblés de Ketu (grupo nagô)._ _ Apesar da diferença de origem, e da prevalência das Casas de Ketu em relação às de Angola no Brasil, a palavra kizila sobrepujou-se a èwò rompendo as barreiras culturais e litúrgicas e hoje, é frequentemente usada em todos os Candomblés, não importando sua origem ou Nação. __
As kizilas, ou tabus, são interdições de ordem alimentar, de vestuário e comportamentais impingidas pelos Orixás aos seus respectivos oloxás, devendo ser cumpridas pelos devotos que incorporam e pelos que não incorporam. __
A inobservância das kizilas, quebra a força que o Orixá depositou na pessoa e ainda enfraquece a relação entre o Homem e suaDivindade. _
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Segundo a cultura nagô, èlédá ìnú (guardião do estômago), seria um controlador do que se ingere e das conseqüênciasocasionadas. _
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As kizilas são importantes referências do Candomblé, sendo crucial seu conhecimento a fim de que não se incorra em graves falhas ao culto, as quais invariavelmente repercutem no resultado desejado em ebós, sacrifícios, orôs e preceitos em geral. __
O ato de transgredir as interdições é entendido como afronta ao Orixá, ensejando o transgressor a punições diretamente por parte da divindade (que poderá fazê-lo no campo da saúde, amor, financeiro, etc.), ou poderá ser estabelecida por intermédio do zelador através do Oráculo. Tais punições consistem em multas de reparação que podem significar oferendas, comidas secas, animais para sacrifício,etc. _
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As kizilas são explicadas, ou ao menos mencionadas nos itãns dos Orixás, quando são historiadas as suas trajetórias, seus encantos, aventuras e percalços. __
As kizilas têm origem nas preferências dos Orixás, ou em suas características essênciais, em seus desagrados, ou até mesmo em suas próprias referências de respeito e consideração. __
Por exemplo: para Oxalá, Orixá funfun da criação, rejente da ética e da honra, aquele que tem no branco, a única cor de seu uso, o resumo de sua própria essência, é tabu (kizila) que seus sacerdotes, durante os atos litúrgicos, vistam qualquer cor que não seja aquela de sua preferência. __
Vale mencionar como exemplo novamente Oxalá. O velho Orixá fora encarregado por Olorum para criar o mundo e seus habitantes. Porém, incitado por Exu, embebedou-se de vinho de palma, adormecendo antes da hora, vindo a perder parte de sua oportunidade. Em razão disto, Oxalá tem nas bebidas alcoólicas uma de suas principais kizilas. Nem seu culto, nem seus oloxás devem fazer uso de bebidas alcoólicas. __
Xangô, irmão de Dadá, filho de Yamassê e de Oraniã, é tão ligado a sua mãe, que por respeito e consideração, segue os mesmos interditos de sua genitora. Ainda Xangô: quando o Obá quis dominou o povo male, cuja religião era muçulmana, foi generoso ao ponto de adotar como interdito o consumo da carne de porco, vedada aos adeptos do Islã. __
A noção dos alimentos “frios” e “quentes”, tais como manga, carne de porco e abacaxi, que fazem o sangue ficar “quente”, é importante como referência às características dos Orixás e a compreensão de seus interditos. __
Há ainda as kizilas que são comuns a todos os adeptos do Candomblé. Ou seja, a todos os que são “de santo”: peixe de pele (por ser kizila de Yemanjá, dona dos mares, berço da pesca e fonte de alimentação); abóbora (por representar o primeiro ventre que pariu o primeiro ser, logo, ao comer a abóbora, se estaria comendo o útero da mãe ancestral); siri/caranguejo (que dilaceraram a carne de Omolu, quando este ainda bebê, fora abandonado por sua mãe Nanã à beira do rio, sendo ali resgatado por Yemanjá, que adotou Omolu e lançou a interdição a todos os Orixás); jaca, por ser fruto da árvore pertencente as Iyámi oxorongá, as feiticeiras da floresta; não comer os miúdos do frango nem as asas, pés ou cabeça (pois são as partes das quais são preparados os axés ou ixés nos sacrifíciosvotivos). _
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Devemos observar as kizilas que são herdadas em função da familiaridade de Santo, são as chamadas kizilas de axé. As kizilas do zelador (a) de santo, devem ser respeitadas por seus filhos-de-santo, assim como aquelas dos irmãos-de-barco. __
Os ìyàwó, além das kizilas de seu seus respectivos Orixás, devem subm, atender a inúmeras interdições de conduta ao longo de seu resguardo, tais como não tomar banho de mar, não ingerir bebidas alcoólicas, não ir a cemitério, nem acompanhar cortejo fúnebre,etc._
_
Infelizmente não concluímos as pesquisas capazes de revelar a razão de todas as kizilas de cada Orixá. Contudo, aquelas catalogadas, foram devidamente checadas em razão de sua constatação histórica, cultural e litúrgica. Aquelas cujos itãns explicam, são seguidas de breves resumos elucidativos. __
Márcio de Jagun
Babalorixá, escritor, professor universitário, advogado e apresentador do Programa Ori (ori@ori.net.br)_Publicado em Artigo
Deixe um comentárioA LENDA DE OBI
16 jan
Publicado por cidadaoase Olodunmare chama os homens para retornarem ao seu lar, porém nem mesmo a morte é capaz de apagar as lembranças os feitos de grandeshomens.
Obi é um elemento muito importante no culto de Vodun, Orisa e Nkise. A noz de cola, Obi, é o símbolo da oração no céu. É um alimento básico, e toda vez que é oferecido, o seu consumo é sempre precedido por preces. Foi Orunmila quem revelou como a noz de cola foi criada. Quando Olodunmare descobriu que as divindades estavam lutando umas contra as outras, antes de ficar claro que Esu era o responsável por isso, Ele decidiu convidar as quatro mais moderadas divindades (Paz, a Prosperidade, a Concórdia e Aiye, a única divindade feminina presente), para entrarem em acordo sobre a situação. Eles deliberaram longamente sobre o motivo de os mais jovens não mais respeitarem os mais velhos, como ordenado pelo Deus Supremo. Todos começaram então a rezar pelo retorno da unanimidade e equilíbrio. Enquanto estavam rezando pela restauração da harmonia, Olodunmare abriu e fechou sua mão direita apanhando o ar. Em seguida abriu e fechou sua mão esquerda, de novo apanhando o ar. Após isso, Ele foi para fora, mantendo Suas mãos fechadas e plantou o conteúdo das duas mãos no chão. Suas mãos haviam apanhado no ar as orações e Ele as plantou. No dia seguinte, uma árvore havia crescido no lugar onde Deus havia plantado as orações que Ele apanhara no ar. Ela rapidamente cresceu, floresceu e deu frutos. Quando as frutas amadureceram para colheita, começaram a cair nosolo.
Aiye pegou-as e as levou para Olodunmare,e Ele disse a ela para que fosse e preparasse as frutas do jeito que mais lhe agradasse. Primeiro, ela tostou as frutas, e elas mudaram sua textura, o que as deixou com gosto ruim. No outro dia, Ela pegou mais frutas e as cozinhou, e elas mudaram de cor e não podiam ser comidas. Enquanto isso, outros foram fazendo tentativas, no entanto todas foram mal sucedidas. Foram então até Olodunmare para dizer que a missão de descobrir como preparar as nozes era impossível. Quando ninguém sabia o que fazer, Elenini, a divindade do Obstáculo, se apresentou como voluntária para guardar as frutas. Todas as frutas colhidas foram então dadas a ela. Elenini então partiu a cápsula, limpou e lavou as nozes e as guardou com as folhas para que ficassem frescas por catorze dias. Depois, ela começou a comer as nozes cruas. Ela esperou mais catorze dias e depois disso percebeu que as nozes estavam vigorosas e frescas. Após isso, ela levou as frutas para Olodunmare e disse a todos que o produto das preces, Obi, podia ser ingerido cru sem nenhum perigo. Deus então decretou que, já que tinha sido Elenini, a mais velha divindade em Sua casa quem conseguiu descodificar o segredo do produto das orações, as nozes deveriam ser dali por diante, não somente um alimento do céu, mas também, onde fossem apresentadas, deveriam ser sempre oferecidas primeiro ao mais velho sentado no meio do grupo, e seu consumo deveria ser sempre precedido por preces. Olodunmare também proclamou que, como um símbolo da prece, a árvore somente cresceria em lugares onde as pessoas respeitassem os maisvelhos.
Naquela reunião do Conselho Divino, a primeira noz de cola foi partida pelo Próprio Olodunmare e tinha duas peças. Ele pegou uma e deu a outra para Elenini, a mais antiga divindade presente. A próxima noz de cola tinha três peças, as quais representavam as três divindades masculinas que disseram as orações que fizeram nascer a árvore da noz de cola. A próxima tinha quatro peças e incluía assim Aiye, a única mulher que estava presente na cerimónia. A próxima tinha cinco peças e incluiu Orisa-Nla. A próxima tinha seis peças representando a harmonia, o desejo dasorações divinas.
A noz de cola com seis peças foi então dividida e distribuída entretodos no Conselho.
Aiye então levou a noz de cola para a Terra, onde sua presença é marcada por preces e onde ela só germina e floresce em comunidades humanas onde existe respeito pelos mais velhos, pelos ancestrais e onde a tradição é glorificada.Escrito por
MARIA MANUELA
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Deixe um comentário CURSO DE YORÙBÁ — AULA 5.2 (OLÙKÓ VANDER)16 jan
Publicado por cidadaoase Publicado em Tv Cidadão Asé Deixe um comentário CURSO DE YORÙBÁ – AULA 05.1 (OLÙKÓ VANDER)15 jan
Publicado por cidadaoase Publicado em Tv Cidadão Asé Deixe um comentário MÓDULO II – TERMOS E NOMES NO RITO (1ª PARTE)8 jan
Publicado por cidadaoase Conforme sabemos, o candomblé no Brasil tem origem africana, sendo assim, utilizamos termos e nomes cuja tradição, mantém em usocorrente no culto.
Alguns termos e nomes de uso freqüente:ATABAQUES:
RUM: É o maior deles, pertence ao Orisá do Ilè. RUMPI: Menor que o Rum, seria o de tamanho médio. LÈ: É o menor entre os três. ILÙ: Pequeno atabaque usado na nação IJEXÁ AKIDAVÍ (AGHIDAVÍ): É o nome dado as varas com que se toca osatabaques.
ASÉ: Princípio e poder de realização. Força que dá o movimento, sem ele tudo estaria paralisado. É a fonte que torna possível a realização da vida. Pode ser transmitido através de comida e bebidas ou pelo contato, já que pode ser transmitidos a objetos eseres humanos.
Para que o Agbé possa atender à sua função de ver ter Asé. Para isso plantamos, ou seja, faz-se símbolos que representam pontos de culto do asé. Uma vez plantado, se fortifica combinando todas as formas nele existente: * O Asé de Orisá, obtido através de oferendas, bori einiciação.
* O asé de cada membro do terreiro (Egbé), somado som os de seu Orisá, através de um elo de ligação entre filho-de-santo e o Orisá (cuidado com os assentamentos e zelo pelas coisas do Orisá, além de respeito pelos irmãos e Babalorisá ou Yalorisá). * O Asé dos antepassados do Egbé, seus ilustres mortos, cujo poder é acumulado e mantido ritualmente nos assentamentos do ILÈ-IBÓOKÚ.
EWÓ: São cuidados com o que o filho-de-santo come e faz,além de não agredir ao Orisá (é o mesmo que quizila). Quem desobedece pode ter as mais variadas reações, tais como: enjôos, problemas matérias, espirituais, físicos, etc. ADÒSU: Nome dado às pessoas iniciadas no culto aos Orisás (Osú). Pequeno cone feito de ervas e outros ases, colocados no alto do Orí(cabeça) do Iawò.
ATAKÀN: Pano que envolve o peito da filha-de-santo quando está dentro do seu Egbé, e principalmente deve ser utilizado quando for incorporar o Orisá. Fonte: Stanley DomeniquiniPublicado em Artigo
Deixe um comentário MÓDULO I – CARGOS NO BARRACÃO7 jan
Publicado por cidadaoase O candomblé é uma seita de origem africana na qual se presta cultoaos Orixás.
A hierarquia no Egbé é fundamentada primeiramente pelas autoridades,isto é, Ogans, Ékedjis, Egbomys, e posteriormente no tempo de iniciação no culto dos yawos, obrigações realizadas (tempo de santo), qualidade de Orisá e, especialmente, pela indicação do Babá ou da Yá, que o fará segundo determinação dos Orisás através do jogo de Ifá. A seguir alguns cargos no culto: ATÒ-ASOGUN: Sacrificador de animas de dois pés. ASOGUN: Sacrificador de todo tipo de animais. ABASÉ: Pessoa que ajuda na cozinha, ou cuida das crianças enquanto as mães estão ocupadas. IYÁ-BASSU: Pessoa responsável pela cozinha. EBÀMI OU EBÒMI: Após sete anos como Yawo, ofertadas as obrigações devidas, o iniciado(a) é levantado a Ebàmi ou Ebòmi. A situação de Yawo que muda de patente, podendo futuramente a vir receber o Deká e ai passa a ter o direito de inicar outras pessoas e abrir sua própria casa, ou não vindo com cargo de Iyá ou Babá, pode ter outras responsabilidades quando continuam na mesma casa, por exemplo podem vir a ser Mãe-pequena ou Pai-pequeno,organizadores derituais, etc..
IYÁ-EERÈ: Substituta da Yalorisá, também conhecida comoMãe-pequena.
ÉKÉDJI: Cuida dos assentamentos e quartinhas do Babá, ajuda a Mãe-criadeira, transmite ensinamentos aos Abiãns e zela pelos Orisás durantes os rituais. São caracterizadas como Mães dosventos.
DAGÃ OU OSSIDAGÃ: Despacham o padè e determinadas oferendas aEsú.
YÁ-TEBESÉ: Dirige o canto, obedecendo as normas do ritual. MÃO-DE-OFÁ: Conhece e colhe as ervas do culto aos orisás. TIBONÃ: Fiscal das cerimônias. OGÃ: Significa pai ou padrinho.Cargos só para homens que são escolhidos pelo orisá, gerlmente do Pai ou Mãe de Santo daqueleterreiro.
ALABÈ: Ogan tocador de atabaques. Também inicia os cãntigos duranteas cerimônias.
OGÃNILÙ: Chefe dos alabès, os quais dirige sob ordem direta do Babalorisá ou Yalorisá. TÁTA: Quando o babalorisá atinge 21 anos de atividade no seu Egbe é proclamado Táta (Grande Pai). VODUNCE: Poucos conseguem atingirr esse grau,devido às exigências, especialmente de tempo que é de 50 anos de culto ou chefia. DENOMINAÇÕES DE ZELADORES: BABALAWÒ: Pai de Segredo. BABALORISÁ: Pai de Orisá. BABALASÉ: Pai da Força. BABALADÈ: Pai da Coroa. BABAEWÉ: Pai da Folha. BABAODÈ: Pai da Navalha BABAKEERÈ: Pai Pequeno BABAEFUM: Pai da Pintura do Yawò Fonte: Stanley DomeniquiniPublicado em Artigo
Deixe um comentárioORIKI
5 jan
Publicado por cidadaoase Oriki palavra da língua Yorùbá, que tem vários significados, um deles pode-se traduzir como literatura ou textos. A literatura e a língua eram usadas oralmente pelos povos Yorùbá, pois não existia uma codificação escrita para o idioma antes doséculo XIX.
A primeira gramática Yorùbá foi publicada em 1843 pelo Bispo Samuel Ajayi Crowther da Igreja Anglicana. Os Iorubás constituem o segundo maior grupo étnico na Nigéria, representando 18% da população total aproximadamente. Vivem em grande parte no sudoeste do país, também há comunidades de iorubas significativas no Benin, Togo, Serra Leoa, Cuba e Brasil. Eles acreditam que o nome da pessoa tem a ver com a sua essência espiritual, denotando grande dificuldade em dar nomes a seus filhos. Um tipo especial de nome é Oriki (neste caso, poesia ou texto poético), que é melhor descrito como nome afetuoso ou carinhoso. A crença é que chamar uma pessoa por seu oriki é inspirá-lo, uma vez que vai apaziguar seu Ori (cabeça).Fonte: Toluaye
Publicado em Artigo
Deixe um comentário PROGRAMA CIDADÃO ASÉ – RETROSPECTIVA 201229 dez
Publicado por cidadaoase Publicado em Tv Cidadão Asé Deixe um comentário JÁ PREPAROU SEU AMÁSSI PARA VIRAR O ANO?28 dez
Publicado por cidadaoase Em qualquer época, nos Centros e Terreiros de Candomblé, os banhos (amássi) tem sido de grande importância na fase de iniciação espiritual; por isso, torna-se necessário o conhecimento do uso das ervas, raízes, cascas, frutos e plantas naturais. Mas o banho se faz mais presente ainda com a chegada do final de ano. Muitos veem no amassi a garantia de um início de ano novo próspero erenovador.
O banho é a renovação do corpo e da alma, pois quando o corpo se sente bem e se acha refeito do cansaço, a alma fica também apta a vibrar harmoniosamente. Os antigos hebreus já usavam as abluções, que não deixavam de ser banhos sagrados. Os banhos sempre foram um potente integrante do sentimento religioso, haja vista os povos da Índia milenar serem levados a banhar-se nas águas do rio sagrado, o Ganges, cumprindo assim parte de um ritual que, para eles, é indispensável e sagrado.Amássi
É o banho mais conhecido pelas pessoas que começam a freqüentar os terreiros e que somente deve ser indicados por uma Entidade Espiritual ou pelo Pai/Mãe-de-Santo, Zelador(a) do Terreiro, Babalaô ou Chefe de Culto. É o banho que derramado da cabeça aos pés, pois é preparado de acordo com o Orisá do filho de santo. Normalmente quando o filho esta em duvida de quem seja seu Pai ou Mãe de Cabeça, usa-se um Amássi de Osalá, o qual rege a cabeça de todos nós, pois todos somos filhos de Osalá. O banho de ewes (amassi) age como um neutralizador de correntes negativas, e como um energizador, dando a pessoa força suficiente, para que ela possa sair do estado em que se encontra. Os banhos de ewes devem ser preparados por pessoas especializadas dentro dos terreiros ou por você mesmo(a), com a orientação de seu Zelador(a) de Santo. Artigo : Ivana Flores Fonte: Povo de AruandaPublicado em Artigo
Deixe um comentário POVOS DE TERREIRO GANHAM PRIMEIRO ESPAÇO PARA VENDA DE PRODUTOS27 dez
Publicado por cidadaoase Promover a geração de renda e a valorização da cultura das religiões de matriz africana é a principal proposta do Espaço Mauanda – arte, moda e cultura afro, que será inaugurado no próximo dia 27, em Lauro de Freitas, Bahia. A iniciativa do Governo do Estado da Bahia, por meio do Programa Vida Melhor-Urbano da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), sob coordenação da Casa Civil, vai proporcionar a comercialização da produção de vestuário, artesanato, souvenires e artefatos para decoração elaborados por religiosos dos terreiros de candomblé de Salvador e Região Metropolitana. O secretário da Casa Civil, Rui Costa, responsável pela coordenação geral do Vida Melhor, ressalta que a partir da inclusão produtiva é possível trazer para o comércio um produto de grande valor agregado. “O fato de o aporte cultural dos povos de terreiro se reverter em benefício para a própria comunidade nos faz ter muito orgulho da ação que estamos realizando.” Para o coordenador executivo do Vida Melhor-Urbano, Ailton Florêncio, a ação valoriza as atividades desse segmento da população, além de proporcionar a geração de trabalho e renda das famílias. “O espaço vai divulgar o trabalho feito por essas comunidades, gerar sustentabilidade econômica para a atividade artesanal, além de agregar terreiros de todo o estado”.INCENTIVO
O Espaço Mauanda integra uma série de ações do Vida Melhor-Urbano, iniciadas em 2011, que fortalecem a produção e comercialização dos Povos de Terreiro. Em novembro, o Espaço Vida Melhor expôs, no Aeroporto Internacional de Salvador, artefatos culturais produzidos por participantes da Rede Mauanda Bankoma. A iniciativa fez parte da programação do Encontro Ibero-Americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes (Afro XXI). Neste mesmo ano, o governo entregou 12 máquinas de costura para o Terreiro de São Jorge Filho da Gomeia, no bairro de Portão, em Lauro de Freitas. Em outubro deste ano, um kit com 12 equipamentos de costura profissional foi entregue para o Espaço Vovó Conceição Terreiro – sediado no Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Terreiro da Casa Branca), a fim de melhorar as ações realizadas para a fabricação de vestimentas para religiosos de Matriz Africana de Salvador. No último dia 14, foi realizado na Praça de Oxum do Terreiro da Casa Branca, o Desfile de Moda e Arte nos Terreiros – Cultura e Empreendedorismo Familiar 2012. Artigos como pano da costa, souvenires, torços, bijouterias e outros, confeccionados por religiosos de 17 terreiros de Salvador e Lauro de Freitas, foram os destaques do evento.SERVIÇO
Inauguração do Espaço Mauanda. QUANDO: dia 27/12, às 16h. ONDE: Espaço Mauanda – Avenida Luiz Tarquínio, nº3324, Lauro de Freitas (ao lado do Corpo de Bombeiros) – Bahia.Fonte: Seppir
Publicado em Notícias Deixe um comentário YEMANJÁ OGUNTÉ – PARTE 227 dez
Publicado por cidadaoase É a quarta Yemanjá, Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum. Esposa de Ogum Alagbedé, mãe de Ogum Akorô Onigbé, após a retirada de Ogum Alagbedé para a cidade de Ifé Irê tornou-se esposa de Osaguiã, mãe de Ogunjá e Osóssi Inlé tem ligação com Ogum, Osaguiã, e Osóssi, vive perto das praias no encontro das águas com as pedras, guardiã dos arrecifes, traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum, é a guerreira do castelo de Olokun (que é a grande ancestral mãe de todas as Yemanjá). Porta a espada da morte o alfanje, por isso também tem o poder de ceifar a vida, só sai á noite, sendo considerada a Yemanjá da Noite, Senhora das Sete Estrelas, é considerada violenta e severa. Senhora das águas que ninguém segura, as águas violentas, que saem arrastando tudo, guerreira como Yansã, Dona do canto mais alto e profundo, diz à lenda que Ogunté chamava Ogum Alagbedé, com um canto agudo, que podia ser ouvido de qualquer parte. COMIDAS : Sua maior quizila é a pata, come carneiro e todos os bichos machos castrados na hora do sacrifício, come com seu filho Ogum nos campos e caminhos, e come as comidas de Yemanjá Yemowô. VESTIMENTA : Veste o azul, cristal, verde e branco, traz um abebê, mas esconde-o nas costas quando puxa a espada de guerra, usa capacete, peitaça, adê, escudo, adornos com seus tons de azul noite, verde e prateado, traz em seu adê as sete estrelas da noite. Fonte: brigithlua@gmail.comPublicado em Lendas
Deixe um comentário YEMANJÁ OGUNTÉ – PARTE 126 dez
Publicado por cidadaoase Origem: E o orixá do rio Ogum, que corre por Oyó e Abeokuta, vem do território de Nupe, perto de Bida; também se diz que vem de Tapa,e associada com Abeokuta; Ibadán e de Shaki. E outros ainda dizem ser da terra de Mina (versão de Cuba). Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum é aquela que luta ao ladodele.
Características: Mãe da vida, e considerada como mãe de todos osorixás.
É dona das águas e representa o mar, fonte fundamental da vida. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras sendo seu habitat as pedras ou arrecifes dos mares e rios, próximos de praia. Por isso se diz que “o santo nasce do mar”. É considerada a quarta manifestação dessa divindade. Apresenta-se jovem e muito guerreira , ardilosa e ambiciosa. É uma guerreira terrível que carrega, preso à cintura, um facão e outras armas de ferro confeccionadas por Ogum Alagbedé, seu marido. Dizem que é rancorosa, severa e violenta, que não aceita pato em seus sacrifícios e adora carneiro. É indomável, mas justiceira. E de caráter violento, muito severa e não perdoa. Vive com Ogum em campanhas de guerra e seu filho Ogunjá. Seu nome completo é “Yemanjá Ogunte Ogunmasomi” e, entre os ararás é conhecida como Akadume. Seu nome não deve ser pronunciado por quem tenha ela assentada, sem antes tocar a terra com os dedos e leva-losaos lábios.
Também chamada de “Yemanjá Okuté ou Okuti” Lá do azul celeste, esta nos arrecifes da costa. “Porteira de Olokun”. O mesmo se acha no mar, no rio, no lago, e no mato. “Esta Yemanjá trabalha muito”. E uma amazona terrível. O rato pertence a ela. Como envia mensagens a seus homens e pode trasformar-se em rato pra os visitar, ela teme o cachorro. Vive dentro no mato virgem. É feiticeira, expert em preparar afoxé. (pós-mágicos, que se preparam com seivas de animais, pós-mágicos para o bem e para o mal). Gosta de bailar com um majá enroscado nos braços. _Ferramentas: Trás na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum. É a única das Yemanjá que carrega uma espada._ Animais: Fala-se também, que Ogunte gosta que seus animais sejam castrados na hora do sacrifício. Come carneiro e todos os bichos machos, castrados na hora do sacrifício. Gosta de comer galo na companhia de Ogum. Não gosta do pato e sim do carneiro. Pomba, Galinha de Angola, Tartaruga, Galinha. Yemanjá Ogunté não come pato. Gosta que seus adimús sejam regados com muito mel. Come padêcom Ogum.
Quizila: Sua maior quizila é a pata. Cores: Veste-se de azul e branco ou azul-marinho com cristal ou verdecom branco.
Fundamento: Come com seu filho Ogum Akoro nos campos e caminhos. Geralmente por ser do monte se assenta em pedra de ametista e não em pedra do mar. Em seu Igbá é colocado uma faca virgem, pó de ferro efolhas de louro.
Mitologia: Foi mulher de Babalúayé, de Aggayú, de Orula e de Ogum. É mais cultuada como esposa de Ogum Alagbedè, (deus dos ferreiros)mãe de Akoro.
Sincretismo: Está sincretizada com Nossa Senhora das Neves. Pedras: São seus os corais e madrepérolas; ametista. Flores: Flor da água, violeta, rosas brancas.Perfume: Verbena.
Saudação: Seus filhos apóiam o corpo no chão do meio lado, sobre o braço do lado esquerdo e direito, e saúdam-na assim: Omí o Yemayá, Omí Lateo, Omí Yalodde. Fonte: From: brigithlua@gmail.comPublicado em Lendas
Deixe um comentário ONU APROVA DÉCADA DO AFRODESCENDENTE A PARTIR DE 201320 dez
Publicado por cidadaoase O ano de 2013 pode marcar o início de um período de aprofundamento do debate sobre os direitos da população afrodescendente. A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução contra o racismo e a discriminação racial e propondo o período de 2013 a 2022 como a Década do Afrodescendente. O documento ainda precisa ser ratificado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas para que a década seja oficialmente proclamada. A Resolução contra o Racismo e a Discriminação Racial foi aprovada no final de novembro por 127 a 6 (Austrália, Canadá, Israel, Estados Unidos, Ilhas Marshall e República Tcheca) e 47 abstenções. O texto solicita que o presidente da Assembleia-Geral abra processo preparatório informal de consultas intergovernamentais com vistas proclamação da década, cujo título é Reconhecimento, Justiça eDesenvolvimento.
“A resolução aprovada pede que se inicie um processo de interlocução com os países-membros, visando discutir a implantação da década. Ela também é importante porque dá mais visibilidade ao tema nos fóruns internacionais, o que faz com que os países-membros da ONU comecem a dar importância à temática”, explica o assessor internacional da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), diplomata Albino Proli. A Assessoria Internacional da secretaria colaborou significativamente no processo de negociação do texto. Proli destaca que a resolução também recomenda aos 192 países-membros diretrizes políticas para atender às demandas da população negra no mundo. “A resolução reafirma os propósitos de combate ao racismo e promoção da igualdade racial em nível mundial, já firmados na 3ª Conferencia Mundial contra o Racismo, a Xenofobia, a Discriminação Racial e Intolerância Correlata, que aconteceu em Durban no ano de 2001”. O diplomata explica que a ideia da década surgiu dos movimentos sociais negros e que o processo se intensificou depois da Cúpula Ibero-americana de Alto Nível em Comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes, em Salvador, no final de 2011. “Houve uma interlocução com os movimentos e na Declaração de Salvador consta o apoio à realização de uma Década Afrodescendente.” O Brasil é o país do mundo com o maior número de afrodescendentes, equivalente a 100 milhões de pessoas, segundo o Censo 2010. Proli destaca que o governo brasileiro participou da elaboração da resolução e propôs a criação de um observatório de dados estatísticos sobre afrodescendentes na América no Sul e no Caribe e a criação de um fundo ibero-americano em benefício dosafrodescendentes.
A expectativa é que a proclamação da Década Afrodescendente contribua para a criação de um fórum permanente sobre essa população que seja criada uma Declaração Universal dos Direitos dos Povos Afrodescendentes. “Anos atrás, quando a ONU decretou a Década dos Povos Indígenas houve uma série de atividades e debates que resultaram na criação do fórum permanente dos povos indígenas e a criação da Declaração Universal dos Povos Indígenas,”observa Proli.
_Fonte: Empresa Brasileira de Comunicação – EBC_
Publicado em Notícias Deixe um comentário RIO SANCIONA LEI QUE LIBERA OFERENDAS DE MULTAS DO LIXO ZERO20 dez
Publicado por cidadaoase A partir desta quinta-feira (19), material de culto religioso descartado em vias públicas do Rio deixarão de ser enquadrados no programa Lixo Zero. Assim, quem descartar materiais provenientes de crença religiosa não será multado. A medida é garantida pela chamada Lei do Axé, projeto de autoria do vereador Átila Nunes (PSL), que sancionada pelo prefeito Eduardo Paes. A lei visa preservar, principalmente, a distinção entre lixo e material de culto religioso, principalmente em datas festivas, comemorativas e de tradições religiosas na cidade. Agentes da Comlurb serão treinados e orientados sobre como distinguir osmateriais.
O programa Lixo Zero vigora no Rio desde 20 de agosto. Ele prevê multa que varia entre R$ 98 e R$ 3 milpara
pessoas e empresas flagradas descartando lixo de forma irregular nacidade.
Publicado em Notícias Deixe um comentário CANÇÕES PARA OXOSSI ORQUESTRADAS Okê arô, babá! Publicado em agosto 16, 2013| Vídeo
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