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ABELHAS À BEIRA
Blog sobre Apicultura em Portugal - Abelhas à Beira. De forma cada vez mais sistemática os meus apiários são formados com colónias dedicadas à produção de O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA Se, por uma razão qualquer, estivesse limitado a aprender o conhecimento produzido de apenas duas doenças das abelhas escolheria a criação pútrida americana — mais conhecida por Loque americana — e a varroose. A primeira pela sua contagiosidade a colónias vizinhas; a segunda pela sua prevalência e ubiquidade; ambas pela sua letalidade. Como apicultor auto-didacta Continuar a ler PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" ENXAMEAÇÃO ARCHIVES Tenho utilizado pontualmente a técnica Demaree. Este ano, e até data, utilizei-a em três colónias. Por mero acaso, neste conjunto de três casos acompanho neste blog o caso onde se revelou mais complicado e difícil fazer o controlo do impulso reprodutivo. LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de uma rainha velha e/ou esgotada e, por alguma Continuar a ler "a colmeia ENXAMEAÇÃO ARCHIVES “Todos os enxames que possuem uma rainha jovem ou virgem podem ser adequadamente classificados como enxames secundários. Quando um enxame principal/primário sai, geralmente deixa realeiras maduras na velha colmeia mãe, das quais emergirão jovem rainhas que A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não UM MÉTODO PARA CRIAR RAINHAS SEM TER DE ENCONTRAR …TRANSLATE THISPAGE
Este método (conhecido por método Bentley) é usada principalmente pelos apicultores que não conseguem ou não desejam ter de encontrar a rainha, especialmente numa colmeia densamente povoada ou quando a câmara de criação se encontra espalhada por duas ou mais caixas, ou ainda no caso de uma colmeia muito agressiva, ou quando as condições meteorológicas são Continuar a lerABELHAS À BEIRA
Blog sobre Apicultura em Portugal - Abelhas à Beira. De forma cada vez mais sistemática os meus apiários são formados com colónias dedicadas à produção de O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA Se, por uma razão qualquer, estivesse limitado a aprender o conhecimento produzido de apenas duas doenças das abelhas escolheria a criação pútrida americana — mais conhecida por Loque americana — e a varroose. A primeira pela sua contagiosidade a colónias vizinhas; a segunda pela sua prevalência e ubiquidade; ambas pela sua letalidade. Como apicultor auto-didacta Continuar a ler PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" ENXAMEAÇÃO ARCHIVES Tenho utilizado pontualmente a técnica Demaree. Este ano, e até data, utilizei-a em três colónias. Por mero acaso, neste conjunto de três casos acompanho neste blog o caso onde se revelou mais complicado e difícil fazer o controlo do impulso reprodutivo. LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de uma rainha velha e/ou esgotada e, por alguma Continuar a ler "a colmeia ENXAMEAÇÃO ARCHIVES “Todos os enxames que possuem uma rainha jovem ou virgem podem ser adequadamente classificados como enxames secundários. Quando um enxame principal/primário sai, geralmente deixa realeiras maduras na velha colmeia mãe, das quais emergirão jovem rainhas que A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não UM MÉTODO PARA CRIAR RAINHAS SEM TER DE ENCONTRAR …TRANSLATE THISPAGE
Este método (conhecido por método Bentley) é usada principalmente pelos apicultores que não conseguem ou não desejam ter de encontrar a rainha, especialmente numa colmeia densamente povoada ou quando a câmara de criação se encontra espalhada por duas ou mais caixas, ou ainda no caso de uma colmeia muito agressiva, ou quando as condições meteorológicas são Continuar a ler LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: CONTROLAR A ENXAMEAÇÃO EMINENTE O apicultor que deseja viver da produção de mel das suas abelhas é melhor ignorar as teorias daqueles que dizem que as abelhas não costumam enxamear; que não enxameiam se lhes dermos muito espaço, etc. Todo o apicultor experiente sabe que enxameiam com alguma frequência. O apicultor que é eficaz no seu trabalho com as Continuar a ler "controlar a enxameação eminente" O QUE FAZ A QUALIDADE DE UMA RAINHA? Mais um dia de trabalho a começar com o sol a nascer por detrás de um céu muito nublado, e debaixo de uma chuva miudinha que parecia ter passado por um coador de malha fina ao cair. Com vários objectivos para cumprir, nomeadamente “palmerizar” alguns núcleos, retorno a este em concreto: A este propósito, deixo Continuar a ler "o que faz a qualidade de uma rainha?" UM MÉTODO PARA CRIAR RAINHAS SEM TER DE ENCONTRAR …TRANSLATE THISPAGE
Este método (conhecido por método Bentley) é usada principalmente pelos apicultores que não conseguem ou não desejam ter de encontrar a rainha, especialmente numa colmeia densamente povoada ou quando a câmara de criação se encontra espalhada por duas ou mais caixas, ou ainda no caso de uma colmeia muito agressiva, ou quando as condições meteorológicas são Continuar a lerABELHAS À BEIRA
Blog sobre Apicultura em Portugal - Abelhas à Beira. Pesquisadores suíços mostraram que o Vírus das asas deformadas (VAD) reduz o tempo de vida das abelhas obreiras e que os altos níveis de VAD estão diretamente associados – têm um efeito causal – à perda de colónias durante a invernagem (ver post relacionado).Por conseguinte, a finalidade do tratamento contra a varroa no final de UM MÉTODO MUITO SIMPLES PARA CRIAR RAINHAS: A SEMITRANSLATE THIS PAGE Um pequeno número de rainhas com qualidade pode ser criado numa câmara de criação orfanizada, criada pelo apicultor no topo de uma colónia forte. No final dos procedimentos descritos mais abaixo a disposição da colónia deve respeitar esta ordem vista debaixo para cima: Câmara de criação inferior com a rainha Grelha excluidora de rainhas Meia-alça Grelha Continuar a ler "um TRANSITANDO: DO MODO DE ENXAMEAÇÃO PARA O MODO …TRANSLATE THISPAGE
No dia de ontem transitei entre os 4 apiários que tenho activos neste momento — na terça-feira re-activei o quarto. E com este transito procuro acompanhar a transição entre o modo de enxameação reprodutiva, a terminar no território, e o modo de produção. Para ilustrar a gestão que faço nesta época de transição, nada melhor Continuar a ler "transitando: do modo de DESDOBRAMENTOS ARCHIVES A minha experiência com a introdução em gaiola de rainhas fecundadas é relativamente pequena. Nestes mais de dez anos de actividade apícola terei introduzido perto de 40 rainhas fecundadas. A taxa de aceitação inicial rondou os 100%, dos dados que registei na memória — como fiquei satisfeito com o facto dos procedimentos que me ensinaram e apliquei com o melhor rigor que me foi ORIENTAÇÃO CARDEAL DAS COLMEIAS: UMA EXPERIÊNCIA …TRANSLATE THISPAGE
Na publicação do passado dia 4, o José Cardoso reparou que nesta foto surgem colmeias — as três colocadas no primeiro assento do lado direito da foto — com a orientação do alvado para o lado oposto das outras e perguntou-me se havia alguma razão para tal. Antes de ir à resposta em concreto, devo Continuar a ler "orientação cardeal das colmeias: uma experiência pouco ortodoxa" PAULONIA VS. EUCALIPTO Num ano terrível para apicultura, com milhares de colmeias ardidas, algumas delas minhas, procuro informação sobre árvores-bombeiro e se possível nectaríferas. A paulonia está a merecer neste momento a minha atenção porque me parece reunir estes dois requisitos. Fig. 1: Árvore paulonia Fazendo esta pesquisa acerca da paulonia (paulownia em inglês) encontrei a opinião, citadaABELHAS À BEIRA
A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Como desde 2011 não compro enxames — compro por vezes rainhas, mas não enxames — só agora, com a ofertade
INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler ENXAMEAÇÃO ARCHIVES Esquema 1: O backfilling inicia-se quando as abelhas começam a armazenar néctar abaixo da linha curva e a ocupar a zona designada “capped brood”. O backfilling não se restringe à redução do ninho no momento da enxameação reprodutiva. Toda vez que o volume dacriação é
O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
APIÁRIO HOJE ARCHIVES Neste apiário, onde no início de março estavam estacionadas 5 colónias, estão neste momento 78, 34 em caixas de 5 quadros, as restantes em caixas de 10 quadros. Vista geral do apiário. Terei chegado ao apiário por volta das 9h15 e por lá andei fruindo do trabalho com as abelhas até cerca das 14h15. LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? a colmeia está zanganeira? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não UM MÉTODO PARA CRIAR RAINHAS SEM TER DE ENCONTRAR …TRANSLATE THISPAGE
Este método (conhecido por método Bentley) é usada principalmente pelos apicultores que não conseguem ou não desejam ter de encontrar a rainha, especialmente numa colmeia densamente povoada ou quando a câmara de criação se encontra espalhada por duas ou mais caixas, ou ainda no caso de uma colmeia muito agressiva, ou quando as condições meteorológicas são Continuar a lerABELHAS À BEIRA
A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Como desde 2011 não compro enxames — compro por vezes rainhas, mas não enxames — só agora, com a ofertade
INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler ENXAMEAÇÃO ARCHIVES Esquema 1: O backfilling inicia-se quando as abelhas começam a armazenar néctar abaixo da linha curva e a ocupar a zona designada “capped brood”. O backfilling não se restringe à redução do ninho no momento da enxameação reprodutiva. Toda vez que o volume dacriação é
O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
APIÁRIO HOJE ARCHIVES Neste apiário, onde no início de março estavam estacionadas 5 colónias, estão neste momento 78, 34 em caixas de 5 quadros, as restantes em caixas de 10 quadros. Vista geral do apiário. Terei chegado ao apiário por volta das 9h15 e por lá andei fruindo do trabalho com as abelhas até cerca das 14h15. LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? a colmeia está zanganeira? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não UM MÉTODO PARA CRIAR RAINHAS SEM TER DE ENCONTRAR …TRANSLATE THISPAGE
Este método (conhecido por método Bentley) é usada principalmente pelos apicultores que não conseguem ou não desejam ter de encontrar a rainha, especialmente numa colmeia densamente povoada ou quando a câmara de criação se encontra espalhada por duas ou mais caixas, ou ainda no caso de uma colmeia muito agressiva, ou quando as condições meteorológicas são Continuar a ler LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: O QUE FAZ A QUALIDADE DE UMA RAINHA? Mais um dia de trabalho a começar com o sol a nascer por detrás de um céu muito nublado, e debaixo de uma chuva miudinha que parecia ter passado por um coador de malha fina ao cair. Com vários objectivos para cumprir, nomeadamente “palmerizar” alguns núcleos, retorno a este em concreto: A este propósito, deixo Continuar a ler "o que faz a qualidade de uma rainha?" CONTROLAR A ENXAMEAÇÃO EMINENTE O apicultor que deseja viver da produção de mel das suas abelhas é melhor ignorar as teorias daqueles que dizem que as abelhas não costumam enxamear; que não enxameiam se lhes dermos muito espaço, etc. Todo o apicultor experiente sabe que enxameiam com alguma frequência. O apicultor que é eficaz no seu trabalho com as Continuar a ler "controlar a enxameação eminente" VENDO ENXAMES E PACOTES DE ABELHAS Vendo enxames dos modelos Langstroth e Lusitana nas seguintes dimensões: enxames com 10 quadros de abelhas: 7/8 quadros com criação e 3/2 quadros com reservas; enxames com 7 quadros de abelhas: 5 quadros com criação e 2 quadros com reservas; enxames com 5 quadros de abelhas: 3 quadros com criação e 2 quadros com reservas; enxames com 3 quadros de abelhas: UM MÉTODO PARA CRIAR RAINHAS SEM TER DE ENCONTRAR …TRANSLATE THISPAGE
Este método (conhecido por método Bentley) é usada principalmente pelos apicultores que não conseguem ou não desejam ter de encontrar a rainha, especialmente numa colmeia densamente povoada ou quando a câmara de criação se encontra espalhada por duas ou mais caixas, ou ainda no caso de uma colmeia muito agressiva, ou quando as condições meteorológicas são Continuar a lerABELHAS À BEIRA
Blog sobre Apicultura em Portugal - Abelhas à Beira. Pesquisadores suíços mostraram que o Vírus das asas deformadas (VAD) reduz o tempo de vida das abelhas obreiras e que os altos níveis de VAD estão diretamente associados – têm um efeito causal – à perda de colónias durante a invernagem (ver post relacionado).Por conseguinte, a finalidade do tratamento contra a varroa no final de TRANSITANDO: DO MODO DE ENXAMEAÇÃO PARA O MODO …TRANSLATE THISPAGE
No dia de ontem transitei entre os 4 apiários que tenho activos neste momento — na terça-feira re-activei o quarto. E com este transito procuro acompanhar a transição entre o modo de enxameação reprodutiva, a terminar no território, e o modo de produção. Para ilustrar a gestão que faço nesta época de transição, nada melhor Continuar a ler "transitando: do modo de DESDOBRAMENTOS ARCHIVES A minha experiência com a introdução em gaiola de rainhas fecundadas é relativamente pequena. Nestes mais de dez anos de actividade apícola terei introduzido perto de 40 rainhas fecundadas. A taxa de aceitação inicial rondou os 100%, dos dados que registei na memória — como fiquei satisfeito com o facto dos procedimentos que me ensinaram e apliquei com o melhor rigor que me foi PAULONIA VS. EUCALIPTO paulonia vs. eucalipto. Num ano terrível para apicultura, com milhares de colmeias ardidas, algumas delas minhas, procuro informação sobre árvores-bombeiro e se possível nectaríferas. A paulonia está a merecer neste momento a minha atenção porque me parece reunir estes dois requisitos. Fig. 1: Árvore paulonia. ORIENTAÇÃO CARDEAL DAS COLMEIAS: UMA EXPERIÊNCIA …TRANSLATE THISPAGE
Na publicação do passado dia 4, o José Cardoso reparou que nesta foto surgem colmeias — as três colocadas no primeiro assento do lado direito da foto — com a orientação do alvado para o lado oposto das outras e perguntou-me se havia alguma razão para tal. Antes de ir à resposta em concreto, devo Continuar a ler "orientação cardeal das colmeias: uma experiência pouco ortodoxa"ABELHAS À BEIRA
A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Como desde 2011 não compro enxames — compro por vezes rainhas, mas não enxames — só agora, com a ofertade
INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" UM DIA COM AS ABELHAS A Filipa Almeida, com a generosidade que está na sua natureza, autorizou-me a publicar este diário de um dia do seu trabalho. O texto é seu e as fotos também. Um beijo Filipa! 6:00 Na primavera, acordo com a claridade dos primeiros raios de sol que timidamente surgem pela janela sempre aberta. É o amanhecer Continuar a ler "umdia com as abelhas"
PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler APIÁRIO HOJE ARCHIVES Neste apiário, onde no início de março estavam estacionadas 5 colónias, estão neste momento 78, 34 em caixas de 5 quadros, as restantes em caixas de 10 quadros. Vista geral do apiário. Terei chegado ao apiário por volta das 9h15 e por lá andei fruindo do trabalho com as abelhas até cerca das 14h15. A APICULTURA ENQUANTO ARTE Talvez por estar no ramo, encontro na apicultura uma dimensão artística que me passa despercebida noutros ramos da agro-pecuária. Que me perdoem alguns se estiver a ser injusto e precipitado, mas fazer a apicultura é diferente de semear batatas. Uma alma poética poderá vir a ser apicultor, dificilmente será um produtor de batatas. Ninguém é Continuar a ler "a apicultura O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
ABELHAS À BEIRA
Blog sobre Apicultura em Portugal - Abelhas à Beira. Pesquisadores suíços mostraram que o Vírus das asas deformadas (VAD) reduz o tempo de vida das abelhas obreiras e que os altos níveis de VAD estão diretamente associados – têm um efeito causal – à perda de colónias durante a invernagem (ver post relacionado).Por conseguinte, a finalidade do tratamento contra a varroa no final de A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? a colmeia está zanganeira? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de ENXAMEAÇÃO ARCHIVES É sabido que a enxameação reprodutiva é precedida por preparações que se iniciam 2 a 4 semanas antes de ocorrer. A construção de novos cálices reais é o primeiro sinal visível da preparação para a enxameação — nesta altura as abelhas constroem10 a 20 na
ABELHAS À BEIRA
A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Como desde 2011 não compro enxames — compro por vezes rainhas, mas não enxames — só agora, com a ofertade
INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" UM DIA COM AS ABELHAS A Filipa Almeida, com a generosidade que está na sua natureza, autorizou-me a publicar este diário de um dia do seu trabalho. O texto é seu e as fotos também. Um beijo Filipa! 6:00 Na primavera, acordo com a claridade dos primeiros raios de sol que timidamente surgem pela janela sempre aberta. É o amanhecer Continuar a ler "umdia com as abelhas"
PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler APIÁRIO HOJE ARCHIVES Neste apiário, onde no início de março estavam estacionadas 5 colónias, estão neste momento 78, 34 em caixas de 5 quadros, as restantes em caixas de 10 quadros. Vista geral do apiário. Terei chegado ao apiário por volta das 9h15 e por lá andei fruindo do trabalho com as abelhas até cerca das 14h15. A APICULTURA ENQUANTO ARTE Talvez por estar no ramo, encontro na apicultura uma dimensão artística que me passa despercebida noutros ramos da agro-pecuária. Que me perdoem alguns se estiver a ser injusto e precipitado, mas fazer a apicultura é diferente de semear batatas. Uma alma poética poderá vir a ser apicultor, dificilmente será um produtor de batatas. Ninguém é Continuar a ler "a apicultura O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
ABELHAS À BEIRA
Blog sobre Apicultura em Portugal - Abelhas à Beira. Pesquisadores suíços mostraram que o Vírus das asas deformadas (VAD) reduz o tempo de vida das abelhas obreiras e que os altos níveis de VAD estão diretamente associados – têm um efeito causal – à perda de colónias durante a invernagem (ver post relacionado).Por conseguinte, a finalidade do tratamento contra a varroa no final de A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? a colmeia está zanganeira? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de ENXAMEAÇÃO ARCHIVES É sabido que a enxameação reprodutiva é precedida por preparações que se iniciam 2 a 4 semanas antes de ocorrer. A construção de novos cálices reais é o primeiro sinal visível da preparação para a enxameação — nesta altura as abelhas constroem10 a 20 na
UM DIA COM AS ABELHAS A Filipa Almeida, com a generosidade que está na sua natureza, autorizou-me a publicar este diário de um dia do seu trabalho. O texto é seu e as fotos também. Um beijo Filipa! 6:00 Na primavera, acordo com a claridade dos primeiros raios de sol que timidamente surgem pela janela sempre aberta. É o amanhecer Continuar a ler "umdia com as abelhas"
PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" DA BELEZA DE UM ENXAME OFERECIDO Tenho para mim que quando estamos apaixonados por aquilo que fazemos o resultado do nosso labor será belo. A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Continuar a ler "da beleza de um enxame oferecido" COM BORGES E CALVINO Referi na primeira publicação que este blog surge, entre outras, pela razão do meu prazer pela escrita. E este prazer está associado a um enamoramento, o enamoramento pela literatura. E ao escrever, mesmo num blog de apicultura eminentemente técnico, aqui e ali não podemos deixar de expressar, desejando até expressar, procurando até expressar, um certo Continuar a ler "com borges A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não CONTROLANDO A TÉCNICA DE CONTROLO DA ENXAMEAÇÃO Descrevi e publiquei que no passado dia 12, decidi utilizar uma técnica de controlo da enxameação proposta pelo advogado e apicultor norte-americano George Demaree, publicada no American Bee Journal em 1892. Hoje passados 12 dias, voltei ao apiário para realizar diversas tarefas. A primeira constatação é que a Erica australis está a secar e a Continuar a ler "controlando a técnica AS FILHAS TEMPORÃS OU AS RAINHAS DE Nesta publicação descrevi a enxertia de mestreiros em duas colónias-núcleo no passado dia 17 de abril. Anteontem verifiquei que andava uma rainha em postura em cada uma delas. Ontem, um desses núcleos foi passado para uma caixa-colmeia. Em conclusão e remetendo para o conteúdo da publicação da hiper-ligação em cima, as abelhas guardaram e defenderam Continuar a ler "as filhas A INDÚSTRIA DO MEL MAL EXPLICADA Os seguidores da ortodoxia vegana não consomem mel. Até aqui nada a criticar nem a exorbitar. Comem o que entendem que devem comer. O que já não é aceitável é que alguns deles defendam essa opção alimentar sustentados num conjunto de mentiras, meias-verdades, omissões e generalizações. No vídeo em cima podemos ver um exemplo dessa Continuar a ler "a indústria doABELHAS À BEIRA
A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Como desde 2011 não compro enxames — compro por vezes rainhas, mas não enxames — só agora, com a ofertade
CRESTA DE 2020: O INÍCIO Re-adquiri, este ano, o controlo total do meu tempo e dos meus horários. Sei, daquele saber do viver, que debaixo de um fato de apicultor, por muito ventilado que ele seja, o calor ambiente é multiplicado, tornando o trabalho no apiário insano em certos dias e a certas horas. Sabendo isso, procuro o conforto possível Continuar a ler "cresta de 2020: o início" INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? a colmeia está zanganeira? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de ENXAMEAÇÃO: SENSORES BIO-ORGÂNICOS DA …TRANSLATE THIS PAGE Quem deseja indicadores, estratégias e procedimentos que resultam 99% das vezes não deve vir para a apicultura. Aceitando desde já que esta é a única verdade com um grau de confiança de 99% que conheço em apicultura, vou procurando aprender, ouvindo outros companheiros, lendo, através da minha experiência, as três combinadas o abelhês que as Continuar a ler "enxameação A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não ENXAMEAÇÃO ARCHIVES É sabido que a enxameação reprodutiva é precedida por preparações que se iniciam 2 a 4 semanas antes de ocorrer. A construção de novos cálices reais é o primeiro sinal visível da preparação para a enxameação — nesta altura as abelhas constroem10 a 20 na
UM MÉTODO PARA CRIAR RAINHAS SEM TER DE ENCONTRAR …TRANSLATE THISPAGE
Este método (conhecido por método Bentley) é usada principalmente pelos apicultores que não conseguem ou não desejam ter de encontrar a rainha, especialmente numa colmeia densamente povoada ou quando a câmara de criação se encontra espalhada por duas ou mais caixas, ou ainda no caso de uma colmeia muito agressiva, ou quando as condições meteorológicas são Continuar a lerABELHAS À BEIRA
A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Como desde 2011 não compro enxames — compro por vezes rainhas, mas não enxames — só agora, com a ofertade
CRESTA DE 2020: O INÍCIO Re-adquiri, este ano, o controlo total do meu tempo e dos meus horários. Sei, daquele saber do viver, que debaixo de um fato de apicultor, por muito ventilado que ele seja, o calor ambiente é multiplicado, tornando o trabalho no apiário insano em certos dias e a certas horas. Sabendo isso, procuro o conforto possível Continuar a ler "cresta de 2020: o início" INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? a colmeia está zanganeira? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de ENXAMEAÇÃO: SENSORES BIO-ORGÂNICOS DA …TRANSLATE THIS PAGE Quem deseja indicadores, estratégias e procedimentos que resultam 99% das vezes não deve vir para a apicultura. Aceitando desde já que esta é a única verdade com um grau de confiança de 99% que conheço em apicultura, vou procurando aprender, ouvindo outros companheiros, lendo, através da minha experiência, as três combinadas o abelhês que as Continuar a ler "enxameação A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não ENXAMEAÇÃO ARCHIVES É sabido que a enxameação reprodutiva é precedida por preparações que se iniciam 2 a 4 semanas antes de ocorrer. A construção de novos cálices reais é o primeiro sinal visível da preparação para a enxameação — nesta altura as abelhas constroem10 a 20 na
UM MÉTODO PARA CRIAR RAINHAS SEM TER DE ENCONTRAR …TRANSLATE THISPAGE
Este método (conhecido por método Bentley) é usada principalmente pelos apicultores que não conseguem ou não desejam ter de encontrar a rainha, especialmente numa colmeia densamente povoada ou quando a câmara de criação se encontra espalhada por duas ou mais caixas, ou ainda no caso de uma colmeia muito agressiva, ou quando as condições meteorológicas são Continuar a ler LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: DESDOBRAMENTOS ARCHIVES A minha experiência com a introdução em gaiola de rainhas fecundadas é relativamente pequena. Nestes mais de dez anos de actividade apícola terei introduzido perto de 40 rainhas fecundadas. A taxa de aceitação inicial rondou os 100%, dos dados que registei na memória — como fiquei satisfeito com o facto dos procedimentos que me ensinaram e apliquei com o melhor rigor que me foi VÍRUS DA PARALISIA CRÓNICA A infecção/síndrome do vírus da paralisia crónica da abelha (VPCA), que não deve ser confundido com o vírus de paralisia lenta ou vírus da paralisia aguda, afeta geralmente as abelhas adultas da Apis mellifera e causa uma paralisia crónica que se pode espalhar facilmente entre os membros da uma colónia. As abelhas infectadas com VPCA Continuar a ler "vírus da paralisia crónica" A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não O QUE FAZ A QUALIDADE DE UMA RAINHA? Mais um dia de trabalho a começar com o sol a nascer por detrás de um céu muito nublado, e debaixo de uma chuva miudinha que parecia ter passado por um coador de malha fina ao cair. Com vários objectivos para cumprir, nomeadamente “palmerizar” alguns núcleos, retorno a este em concreto: A este propósito, deixo Continuar a ler "o que faz a qualidade de uma rainha?" UM MÉTODO PARA CRIAR RAINHAS SEM TER DE ENCONTRAR …TRANSLATE THISPAGE
Este método (conhecido por método Bentley) é usada principalmente pelos apicultores que não conseguem ou não desejam ter de encontrar a rainha, especialmente numa colmeia densamente povoada ou quando a câmara de criação se encontra espalhada por duas ou mais caixas, ou ainda no caso de uma colmeia muito agressiva, ou quando as condições meteorológicas são Continuar a ler COMO TRATAR CONTRA A VARROA? Entre muitas questões no mundo complexo da apicultura esta é das mais importantes e recorrentes nos dias de hoje: como tratar contra a varroa? Fig. 1 — Imagem ampliada do ácaro varroa destructor Para a resposta à questão não há regras universais (que sejam válidas para todos os locais) e intemporais (que sejam válidas para Continuar a ler "como tratar contra a varroa?" CONTROLAR A ENXAMEAÇÃO EMINENTE O apicultor que deseja viver da produção de mel das suas abelhas é melhor ignorar as teorias daqueles que dizem que as abelhas não costumam enxamear; que não enxameiam se lhes dermos muito espaço, etc. Todo o apicultor experiente sabe que enxameiam com alguma frequência. O apicultor que é eficaz no seu trabalho com as Continuar a ler "controlar a enxameação eminente" PAULONIA VS. EUCALIPTO paulonia vs. eucalipto. Num ano terrível para apicultura, com milhares de colmeias ardidas, algumas delas minhas, procuro informação sobre árvores-bombeiro e se possível nectaríferas. A paulonia está a merecer neste momento a minha atenção porque me parece reunir estes dois requisitos. Fig. 1: Árvore paulonia. ORIENTAÇÃO CARDEAL DAS COLMEIAS: UMA EXPERIÊNCIA …TRANSLATE THISPAGE
Na publicação do passado dia 4, o José Cardoso reparou que nesta foto surgem colmeias — as três colocadas no primeiro assento do lado direito da foto — com a orientação do alvado para o lado oposto das outras e perguntou-me se havia alguma razão para tal. Antes de ir à resposta em concreto, devo Continuar a ler "orientação cardeal das colmeias: uma experiência pouco ortodoxa"ABELHAS À BEIRA
A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Como desde 2011 não compro enxames — compro por vezes rainhas, mas não enxames — só agora, com a ofertade
PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
OS CRIADORES DE RAINHAS E O CASO DAS Entre os criadores de rainhas tenho maior simpatia por uns que por outros. E isto para mim conta, pois por princípio só adquiro rainhas aos criadores com quem simpatizo. E no caso das rainhas não agradarem a simpatia continua mas as compras acabam. Afirmo, portanto, que a minha disponibilidade para adquirir rainhas a alguns criadores Continuar a ler "os criadores de rainhas e oABELHAS À BEIRA
Blog sobre Apicultura em Portugal - Abelhas à Beira. Pesquisadores suíços mostraram que o Vírus das asas deformadas (VAD) reduz o tempo de vida das abelhas obreiras e que os altos níveis de VAD estão diretamente associados – têm um efeito causal – à perda de colónias durante a invernagem (ver post relacionado).Por conseguinte, a finalidade do tratamento contra a varroa no final de ENXAMEAÇÃO: SENSORES BIO-ORGÂNICOS DA …TRANSLATE THIS PAGE Quem deseja indicadores, estratégias e procedimentos que resultam 99% das vezes não deve vir para a apicultura. Aceitando desde já que esta é a única verdade com um grau de confiança de 99% que conheço em apicultura, vou procurando aprender, ouvindo outros companheiros, lendo, através da minha experiência, as três combinadas o abelhês que as Continuar a ler "enxameação AS FILHAS TEMPORÃS OU AS RAINHAS DE Nesta publicação descrevi a enxertia de mestreiros em duas colónias-núcleo no passado dia 17 de abril. Anteontem verifiquei que andava uma rainha em postura em cada uma delas. Ontem, um desses núcleos foi passado para uma caixa-colmeia. Em conclusão e remetendo para o conteúdo da publicação da hiper-ligação em cima, as abelhas guardaram e defenderam Continuar a ler "as filhas A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? a colmeia está zanganeira? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO MEL, LEGISLAÇÃO ETRANSLATETHIS PAGE
características físico-químicas do mel, legislação e atitude. Para colocarmos no mercado o nosso mel este deve cumprir com uma série de requisitos. A legislação nacional define as características fisico-químicas que o mel deve apresentar. Apresento em seguida algumas das principais. O mel é uma solução saturada defrutose e glucose.
ENXAMEAÇÃO ARCHIVES É sabido que a enxameação reprodutiva é precedida por preparações que se iniciam 2 a 4 semanas antes de ocorrer. A construção de novos cálices reais é o primeiro sinal visível da preparação para a enxameação — nesta altura as abelhas constroem10 a 20 na
ABELHAS À BEIRA
A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Como desde 2011 não compro enxames — compro por vezes rainhas, mas não enxames — só agora, com a ofertade
PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
OS CRIADORES DE RAINHAS E O CASO DAS Entre os criadores de rainhas tenho maior simpatia por uns que por outros. E isto para mim conta, pois por princípio só adquiro rainhas aos criadores com quem simpatizo. E no caso das rainhas não agradarem a simpatia continua mas as compras acabam. Afirmo, portanto, que a minha disponibilidade para adquirir rainhas a alguns criadores Continuar a ler "os criadores de rainhas e oABELHAS À BEIRA
Blog sobre Apicultura em Portugal - Abelhas à Beira. Pesquisadores suíços mostraram que o Vírus das asas deformadas (VAD) reduz o tempo de vida das abelhas obreiras e que os altos níveis de VAD estão diretamente associados – têm um efeito causal – à perda de colónias durante a invernagem (ver post relacionado).Por conseguinte, a finalidade do tratamento contra a varroa no final de ENXAMEAÇÃO: SENSORES BIO-ORGÂNICOS DA …TRANSLATE THIS PAGE Quem deseja indicadores, estratégias e procedimentos que resultam 99% das vezes não deve vir para a apicultura. Aceitando desde já que esta é a única verdade com um grau de confiança de 99% que conheço em apicultura, vou procurando aprender, ouvindo outros companheiros, lendo, através da minha experiência, as três combinadas o abelhês que as Continuar a ler "enxameação AS FILHAS TEMPORÃS OU AS RAINHAS DE Nesta publicação descrevi a enxertia de mestreiros em duas colónias-núcleo no passado dia 17 de abril. Anteontem verifiquei que andava uma rainha em postura em cada uma delas. Ontem, um desses núcleos foi passado para uma caixa-colmeia. Em conclusão e remetendo para o conteúdo da publicação da hiper-ligação em cima, as abelhas guardaram e defenderam Continuar a ler "as filhas A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? a colmeia está zanganeira? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO MEL, LEGISLAÇÃO ETRANSLATETHIS PAGE
características físico-químicas do mel, legislação e atitude. Para colocarmos no mercado o nosso mel este deve cumprir com uma série de requisitos. A legislação nacional define as características fisico-químicas que o mel deve apresentar. Apresento em seguida algumas das principais. O mel é uma solução saturada defrutose e glucose.
ENXAMEAÇÃO ARCHIVES É sabido que a enxameação reprodutiva é precedida por preparações que se iniciam 2 a 4 semanas antes de ocorrer. A construção de novos cálices reais é o primeiro sinal visível da preparação para a enxameação — nesta altura as abelhas constroem10 a 20 na
LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" UM DIA COM AS ABELHAS A Filipa Almeida, com a generosidade que está na sua natureza, autorizou-me a publicar este diário de um dia do seu trabalho. O texto é seu e as fotos também. Um beijo Filipa! 6:00 Na primavera, acordo com a claridade dos primeiros raios de sol que timidamente surgem pela janela sempre aberta. É o amanhecer Continuar a ler "umdia com as abelhas"
A APICULTURA ENQUANTO ARTE Talvez por estar no ramo, encontro na apicultura uma dimensão artística que me passa despercebida noutros ramos da agro-pecuária. Que me perdoem alguns se estiver a ser injusto e precipitado, mas fazer a apicultura é diferente de semear batatas. Uma alma poética poderá vir a ser apicultor, dificilmente será um produtor de batatas. Ninguém é Continuar a ler "a apicultura VÍRUS DA PARALISIA CRÓNICA A infecção/síndrome do vírus da paralisia crónica da abelha (VPCA), que não deve ser confundido com o vírus de paralisia lenta ou vírus da paralisia aguda, afeta geralmente as abelhas adultas da Apis mellifera e causa uma paralisia crónica que se pode espalhar facilmente entre os membros da uma colónia. As abelhas infectadas com VPCA Continuar a ler "vírus da paralisia crónica" AS FILHAS TEMPORÃS OU AS RAINHAS DE Nesta publicação descrevi a enxertia de mestreiros em duas colónias-núcleo no passado dia 17 de abril. Anteontem verifiquei que andava uma rainha em postura em cada uma delas. Ontem, um desses núcleos foi passado para uma caixa-colmeia. Em conclusão e remetendo para o conteúdo da publicação da hiper-ligação em cima, as abelhas guardaram e defenderam Continuar a ler "as filhas A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não CONTROLANDO A TÉCNICA DE CONTROLO DA ENXAMEAÇÃO Descrevi e publiquei que no passado dia 12, decidi utilizar uma técnica de controlo da enxameação proposta pelo advogado e apicultor norte-americano George Demaree, publicada no American Bee Journal em 1892. Hoje passados 12 dias, voltei ao apiário para realizar diversas tarefas. A primeira constatação é que a Erica australis está a secar e a Continuar a ler "controlando a técnica PAULONIA VS. EUCALIPTO paulonia vs. eucalipto. Num ano terrível para apicultura, com milhares de colmeias ardidas, algumas delas minhas, procuro informação sobre árvores-bombeiro e se possível nectaríferas. A paulonia está a merecer neste momento a minha atenção porque me parece reunir estes dois requisitos. Fig. 1: Árvore paulonia. A INDÚSTRIA DO MEL MAL EXPLICADA Os seguidores da ortodoxia vegana não consomem mel. Até aqui nada a criticar nem a exorbitar. Comem o que entendem que devem comer. O que já não é aceitável é que alguns deles defendam essa opção alimentar sustentados num conjunto de mentiras, meias-verdades, omissões e generalizações. No vídeo em cima podemos ver um exemplo dessa Continuar a ler "a indústria doABELHAS À BEIRA
A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Como desde 2011 não compro enxames — compro por vezes rainhas, mas não enxames — só agora, com a ofertade
CRESTA DE 2020: O INÍCIO Re-adquiri, este ano, o controlo total do meu tempo e dos meus horários. Sei, daquele saber do viver, que debaixo de um fato de apicultor, por muito ventilado que ele seja, o calor ambiente é multiplicado, tornando o trabalho no apiário insano em certos dias e a certas horas. Sabendo isso, procuro o conforto possível Continuar a ler "cresta de 2020: o início" INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
VÍRUS DA PARALISIA CRÓNICA A infecção/síndrome do vírus da paralisia crónica da abelha (VPCA), que não deve ser confundido com o vírus de paralisia lenta ou vírus da paralisia aguda, afeta geralmente as abelhas adultas da Apis mellifera e causa uma paralisia crónica que se pode espalhar facilmente entre os membros da uma colónia. As abelhas infectadas com VPCA Continuar a ler "vírus da paralisia crónica" A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? a colmeia está zanganeira? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não ENXAMEAÇÃO ARCHIVES É sabido que a enxameação reprodutiva é precedida por preparações que se iniciam 2 a 4 semanas antes de ocorrer. A construção de novos cálices reais é o primeiro sinal visível da preparação para a enxameação — nesta altura as abelhas constroem10 a 20 na
ABELHAS À BEIRA
A beleza é a foz onde desagua o nosso amor, bem-estar, força, carinho, cuidado, atenção, dedicação, em tudo, ou quase, o que fazemos. A este propósito vou aproveitar para, finalmente escrever sobre a beleza de um enxame. Como desde 2011 não compro enxames — compro por vezes rainhas, mas não enxames — só agora, com a ofertade
CRESTA DE 2020: O INÍCIO Re-adquiri, este ano, o controlo total do meu tempo e dos meus horários. Sei, daquele saber do viver, que debaixo de um fato de apicultor, por muito ventilado que ele seja, o calor ambiente é multiplicado, tornando o trabalho no apiário insano em certos dias e a certas horas. Sabendo isso, procuro o conforto possível Continuar a ler "cresta de 2020: o início" INTRODUÇÃO DE RAINHAS VIRGENS: FASE 1 No passado dia 01.06, o meu amigo David Marques, tinha um lote de rainhas virgens a nascer, do qual retirou 5 para me oferecer. No dia 03.06 passei por sua casa lhe dar uma “cotovelada” (cumprimento higiénico em tempos da COVID 19), dar dois ou três dedos de conversa, e trazer as princesas para cima Continuar a ler "introdução de rainhas virgens: fase 1" PROGRAMAS DE TRATAMENTO DO ÁCARO VARROA Existem 3 tipos de programas de tratamento para controle do ácaro varroa. Neste post vou caracterizá-los de forma sumária e elencar as vantagens e desvantagens de cada um deles. Tratamento profilático Descrição: Todas as colónias, mesmo as que tenham sido tratadas pouco tempo antes, mesmo que não tenham varroa, ou tenham níveis baixos de varroa, são tratadas Continuar a ler LOQUE AMERICANA: UM PROGRAMA DE ACÇÃO PARA …TRANSLATE THIS PAGE Vou assumir neste post que todos nós somos capazes de identificar a loque americana e, mais arrojado ainda, todos estamos dispostos a fazer o melhor possível para resolver este problema quando ele surge nas nossas colmeias. Tendo assumido a competência e a motivação (num mundo ideal claro) para erradicar a loque americana dos nossos apiários, Continuar a ler "loque americana: O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
VÍRUS DA PARALISIA CRÓNICA A infecção/síndrome do vírus da paralisia crónica da abelha (VPCA), que não deve ser confundido com o vírus de paralisia lenta ou vírus da paralisia aguda, afeta geralmente as abelhas adultas da Apis mellifera e causa uma paralisia crónica que se pode espalhar facilmente entre os membros da uma colónia. As abelhas infectadas com VPCA Continuar a ler "vírus da paralisia crónica" A COLMEIA ESTÁ ZANGANEIRA? a colmeia está zanganeira? Sabemos que 3 a 4 semanas depois de uma colónia ter ficado órfã, caso não consiga criar uma nova rainha, começam a surgir abelhas poedeiras e a colónia fica zanganeira. As causas do aparecimento de colmeias zanganeiras são várias, podendo decorrer de uma tentativa das próprias abelhas de substituição de A REGRA "NÃO MAIS DE 6": SUA OPERACIONALIZAÇÃO Aproveito a pertinente questão do Alberto como motivo para fazer este post. Para aplicar a regra “não mais de 6” utilizo uma estratégia muito simples. Imaginemos o seguinte cenário: num apiário de 40 colmeias lusitanas, identifico uma colmeia que tenha boas condições para receber um sobreninho (caixa igual ao ninho). Esta colmeia tem de estar Continuar a ler "a regra “não ENXAMEAÇÃO ARCHIVES É sabido que a enxameação reprodutiva é precedida por preparações que se iniciam 2 a 4 semanas antes de ocorrer. A construção de novos cálices reais é o primeiro sinal visível da preparação para a enxameação — nesta altura as abelhas constroem10 a 20 na
CRESTA DE 2020: O INÍCIO Re-adquiri, este ano, o controlo total do meu tempo e dos meus horários. Sei, daquele saber do viver, que debaixo de um fato de apicultor, por muito ventilado que ele seja, o calor ambiente é multiplicado, tornando o trabalho no apiário insano em certos dias e a certas horas. Sabendo isso, procuro o conforto possível Continuar a ler "cresta de 2020: o início" EU FAÇO ASSIM: CRIAÇÃO DE ABELHAS RAINHA Por José Marques: “Peço que abra, a todos os seguidores, um portal ” EU FAÇO ASSIM” : – Selecçiono uma colmeia do apiário. Retiro a rainha, um quadro com criação tapada e outro de provisões, completo com quadros vazios e levo este núcleo para outro ponto do apiário. Fica a parte restante da colmeia ( Continuar a ler "eu faço assim: criação de abelhas rainha" CICLO EVOLUTIVO DAS TRÊS CASTAS DE ABELHAS No quadro em baixo podemos ver o ciclo evolutivo das três castas de abelhas. TEMPO OPERÁRIA RAINHA ZÂNGÃO 1º ao 3º dia Ovo Ovo Óvulo 3º Eclosão do ovo Eclosão do ovo Eclosão do ovo 3º ao 8º dia Larva Larva Larva 8º Larva Célula operculada Larva 8º ao 9º dia A célula é operculada; Continuar a ler "ciclo evolutivo das trêscastas de abelhas"
O CICLO DE VIDA DO ÁCARO VARROA: UMA O ciclo de vida é dividido em duas fases distintas: A fase reprodutiva que ocorre dentro dos alvéolos de criação das abelhas, onde um ácaro fundador fêmea cria a sua prole; A fase de dispersão – frequentemente denominada incorretamente de fase forética — na qual os ácaros fêmeas maduros viajam e se alimentam nas abelhasadultas.
O QUE FAZ A QUALIDADE DE UMA RAINHA? Mais um dia de trabalho a começar com o sol a nascer por detrás de um céu muito nublado, e debaixo de uma chuva miudinha que parecia ter passado por um coador de malha fina ao cair. Com vários objectivos para cumprir, nomeadamente “palmerizar” alguns núcleos, retorno a este em concreto: A este propósito, deixo Continuar a ler "o que faz a qualidade de uma rainha?" COMO TRATAR CONTRA A VARROA? Entre muitas questões no mundo complexo da apicultura esta é das mais importantes e recorrentes nos dias de hoje: como tratar contra a varroa? Fig. 1 — Imagem ampliada do ácaro varroa destructor Para a resposta à questão não há regras universais (que sejam válidas para todos os locais) e intemporais (que sejam válidas para Continuar a ler "como tratar contra a varroa?" FACTORES INDUTORES DA ENXAMEAÇÃO REPRODUTIVA É sabido que a enxameação reprodutiva é precedida por preparações que se iniciam 2 a 4 semanas antes de ocorrer. A construção de novos cálices reais é o primeiro sinal visível da preparação para a enxameação — nesta altura as abelhas constroem 10 a 20 na maioria dos casos, podendo chegar até 40-50. Fig. 1 — Continuar a ler "factores indutores da enxameação reprodutiva" CONTROLAR A ENXAMEAÇÃO EMINENTE O apicultor que deseja viver da produção de mel das suas abelhas é melhor ignorar as teorias daqueles que dizem que as abelhas não costumam enxamear; que não enxameiam se lhes dermos muito espaço, etc. Todo o apicultor experiente sabe que enxameiam com alguma frequência. O apicultor que é eficaz no seu trabalho com as Continuar a ler "controlar a enxameação eminente" PAULONIA VS. EUCALIPTO paulonia vs. eucalipto. Num ano terrível para apicultura, com milhares de colmeias ardidas, algumas delas minhas, procuro informação sobre árvores-bombeiro e se possível nectaríferas. A paulonia está a merecer neste momento a minha atenção porque me parece reunir estes dois requisitos. Fig. 1: Árvore paulonia. UM MÉTODO PARA CRIAR RAINHAS SEM TER DE ENCONTRAR …TRANSLATE THISPAGE
Este método (conhecido por método Bentley) é usada principalmente pelos apicultores que não conseguem ou não desejam ter de encontrar a rainha, especialmente numa colmeia densamente povoada ou quando a câmara de criação se encontra espalhada por duas ou mais caixas, ou ainda no caso de uma colmeia muito agressiva, ou quando as condições meteorológicas são Continuar a ler Saltar para o conteúdoABELHAS À BEIRA
blog de Apicultura
AS ABELHAS ESTÃO LUTANDO CONTRA SUA PRÓPRIA PANDEMIA Os pontos comuns são muitos entre as abelhas e nós: somos seres sociais que vivemos em comunidades densas; colonizamos ubiquamente vastos territórios; apesar de uma boa memória imunitária somos sujeitos a patógenos exóticos para os quais não possuímos resistência ou tolerância; vivemos num planeta globalizado que faz circular entre continentes e à velocidade de barco ou de avião essas ameaças. Não é, por estas razões, surpreendente que tanto as abelhas como nós estejamos sujeitos a pandemias e soframos os seus efeitos cada vez mais frequentemente. A propósito deste fado comum traduzo excertos de um artigo que apreciei, escrito por Alison McAfee, entomologista norte-americano, e publicado há poucos meses no _blogs.scientificamerican.com_.. “Como a pandemia _COVID-19_ deixa claro, as cidades são indiscutivelmente a maior invenção da humanidade, mas metrópoles densamente povoadas também nos tornam vulneráveis à rápida propagação de doenças. No entanto, os humanos não são a única espécie que enfrenta este problema. As abelhas têm levado uma vida social durante dezenas de milhões de anos, o que as torna algumas das mais velhas veteranas na batalha contra o contágio. E, com o tempo, a seleção natural deu-lhes um conjunto impressionante de estratégias para mitigar a transmissão dentro das colónias. Sofisticadas como são, no entanto, essas estratégias não são suficientes para afastar todas as ameaças. As abelhas estão lutando contra sua própria pandemia global, para a qual estavam totalmente despreparadas. Um ácaro parasita, apropriadamente denominado VARROA DESTRUCTOR, originalmente infestava apenas colónias de abelhas melíferas asiáticas, _Apis cerana_, mas saltou de espécie para infectar as abelhas melíferas ocidentais, _Apis mellifera_, a espécie que domina a polinização comercial moderna em todo o mundo. Varroa destructor: vista ao microscópio electrónico O ácaro provavelmente saltou das abelhas asiáticas para as ocidentais algures na década de 1950, com os primeiros relatos surgidos em 1957 no Japão, depois em 1963 em Hong Kong. Os humanos facilitaram o salto entre os hospedeiros mantendo A. cerana e A. mellifera em proximidade artificial dentro dos apiários, transportando depois colónias recém-infestadas dentro e entre os países. E o V. destructor está fazendo jus ao seu nome. Hoje, espalhou-se para todas as regiões onde as abelhas são mantidas, exceto Austrália e um conjunto de ilhas remotas, rapidamente se tornando uma pandemia global e a maior ameaça patológica à saúde das abelhas. Os apicultores conseguiram aumentar lentamente o número de colónias que mantêm, em média, mas a um custo substancialmente maior. E este aumento de colónias está sendo superados pela crescente demanda de polinização. As abelhas melíferas ocidentais não coevoluíram com o V. destructor, e as abelhas ocidentais não possuem os traços comportamentais que as abelhas asiáticas têm, como sepultar permanentemente criação infestada pelos ácaros e, talvez a estratégia mais extrema, _APOPTOSE SOCIAL_**, onde a criação é tão sensível parasitização que morre imediatamente após a infestação, sacrificando-se para evitar que o ácaro se reproduza. As características de combate a ácaros também existem em populações de abelhas ocidentais, mas não são suficientes para conferir resistência adequada sem reprodução seletiva intensa. _TROPILAELAPS_ à esquerda e V. destructor à direita. Até agora, as aplicações rotineiras de acaricidas são suficientes para mitigar esse problema. Mas, como acontece com o uso sustentado de qualquer biocida, os ácaros estão tornando-se resistentes aos tratamentos dos apicultores. E se isso não bastasse, outro género de ácaro parasita, chamado _TROPILAELAPS_,
está prestes a iniciar outra pandemia. Ele também saltou recentemente de outra espécie de abelha melífera, a abelha gigante asiática , para a abelha ocidental. Identificado pela primeira vez em ratos perto de colónias de abelhas nas Filipinas, tem-se expandido para regiões mais frias da Ásia continental, onde os climas são muito semelhantes aos dos EUA. Onde o Varroa e o Tropilaelaps coexistem em colónias, o Tropilaelaps supera Varroa, causando danos e deformidades ainda maiores. Larvas de apis melífera a serem parasitadas por ácaros Tropilaelaps e uma pupa deformada pela doençaTROPILAELAPSOSE
Até agora, os ácaros Tropilaelaps não se espalharam para outros continentes, mas sua dispersão global é provavelmente apenas uma questão de tempo. Não é tão incomum colónias inteiras de abelhas apanharem boleia no exterior fazendo ninhos em cargas ou em navios, carregando patógenos e parasitas com elas. Outras pragas invasivas provavelmente também alcançaram a América do Norte por esta rota: a vespa gigante asiática, _VESPA MANDARINIA_, foi recentemente avistada na Colúmbia Britânica e em Washington, com pelo menos um ninho estabelecido sendo identificado e erradicado. O Canadá importa dezenas de milhares de pacotes de abelhas (colónias iniciais) de países como Austrália, Nova Zelândia e Chile, então o Tropilaelaps também pode entrar na América do Norte por qualquer um desses países. Uma economia globalizada e nossa destruição sistemática do mundo natural criam as condições perfeitas para patógenos e parasitas estabelecerem novos hospedeiros e se espalharem rapidamente no exterior. Devemos estar mais bem preparados para que as doenças emergentes sejam o principal risco no mundo moderno. Eles são uma ameaça persistente para a nossa própria saúde, a saúde do nosso gado e da vida selvagem, podendo espalhar-se inadvertidamente. Como testemunhamos tragicamente com COVID-19, doenças emergentes estão nos matando e estão matando nossas abelhas também.”fonte:
https://blogs.scientificamerican.com/observations/honey-bees-are-struggling-with-their-own-pandemic/ ** Para os investigadores, entre os vários mecanismos de resistência e ou tolerância da A. cerana relativamente ao V. destructor, a _APOPTOSE SOCIAL_ tem vindo a adquirir relevância. Autor admin Publicado em Novembro 23, 2020Novembro 23, 2020Categorias
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comentário sobre as abelhas estão lutando contra sua própriapandemia
PRÓPOLIS E SEU POTENCIAL CONTRA MECANISMOS DE INFECÇÃO POR SARS-COV-2 E DOENÇA COVID-19 Desde há muito que são popularmente referidos os benefícios da própolis para a prevenção e recuperação de alguns estádios doentios. Gradualmente têm vindo a ser realizados estudos controlados que vão confirmando alguns desses benefícios (ver aqui).
Dentro desta linha de investigação foi publicado, há poucos dias atrás, este estudo que fundamentadamente alimenta a esperança de a própolis ter efeitos positivos na luta contra o vírus SARS-CoV-2 e na redução da resposta inflamatória em pacientes com a doença COVID-19. Agradeço ao Paulo Matos ter-me chamado a atenção para este artigo científico. TÍTULO: Própolis e seu potencial contra mecanismos de infecção por SARS-CoV-2 e doença COVID-19 ASPECTOS PRINCIPAIS: * A própolis, produzida por abelhas a partir de resinas vegetais bioativas, tem atividade antiviral. * A própolis pode potencialmente interferir na invasão da célula hospedeira pelo SARS-CoV-2. * A própolis bloqueia a PAK1 pró-inflamatória, uma quinase altamente expressa em pacientes com COVID19. * A própolis padronizada tem propriedades consistentes para pesquisas clínicas e laboratoriais. * A própolis é um alimento funcional seguro, amplamente consumido, com propriedades medicinais. CONCLUSÕES: Considerando o grande número de mortes e outros tipos de danos que a pandemia de COVID-19 está causando, há uma necessidade urgente de encontrar terapias que possam ajudar a evitar ou reduzir a infecção por SARS-CoV-2 e suas consequências. A própolis tem efeitos antiinflamatórios e imunorreguladores comprovados, incluindo a inibição da PAK-1. Além disso, a ligação à ACE2, um dos principais alvos do vírus SARS-CoV-2 para a invasão da célula hospedeira, é inibida pela própolis. Componentes da própolis, incluindo CAPE, rutina, quercetina, kaempferol e miricetina têm demonstrado _in silico_ uma forte interação com a ECA2. Kaempferol reduziu a expressão de TMPRSS2. Além destas atividades, a própolis não interage com as principais enzimas hepáticas ou com outras enzimas essenciais de acordo com os critérios adotados pela Organização Mundial de Saúde, portanto, a própolis pode ser usada concomitantemente aos principais medicamentos sem risco de potencialização ou inativação. Para determinar se a própolis afeta especificamente a SARS-CoV-2, serão necessárias mais pesquisas. Mas como a própolis é um produto isento de riscos, exceto para aqueles que podem desenvolver alergia a ela, as conhecidas atividades biológicas desse produto natural apícola levam-nos a sugerir seu uso para reduzir o risco e o impacto da infecção e como coadjuvante do tratamento.fonte:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0753332220308155?fbclid=IwAR3jpAkwjS8s2eL-U0CYmYYbGxGUx5ZzWb0ySftKCGrR207xj_kKhcza_Bk Autor admin Publicado em Novembro 18, 2020Novembro 19, 2020Categorias
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comentário sobre própolis e seu potencial contra mecanismos de infecção por SARS-CoV-2 e doença COVID-19 APICULTOR EM MODO ROBIN DOS BOSQUES Hoje saí por volta da 14h00 para o apiário e andei por lá até às 16h00 em modo robin dos bosques. Por aqui a máxima de 12ºC aconteceu por volta das 15h00. Andei a tirar das mais ricas para dar às mais pobres. Colónia rica (que eu costumo chamar de colmeia armazém) do modelo lusitana com ninho e sobreninho. O território é frio (900m de altitude) e relativamente seco. O território é frio mas estas colónias ricas/armazém têm o suficiente para se aquecerem, isto é, um número apreciável de abelhas e reservas. Colónia rica, solidária, que dá um bom quadro com mel e recebe um quadro vazio. Sim é verdade, tive que dar uma ajudita para que a solidariedade se materializasse. Colónia pobre, que recebeu agradecida o quadro. Suponho que ficaram agradecidas, apesar de nem sempre o demonstrarem de forma inequívoca. Andei também a tirar da carteira do patrão, que é rico e generoso, o necessário para comprar esta deliciosa pasta, que consomem em três tempos (neste caso em cerca de 3 semanas). Núcleo de uma colónia que sofreu PMS e está a recuperar bem. Comem bem e respiram melhor. O vapor de água condensado no interior do saco tem origem na respiração das pequenitas. Comam e mantenham-se saudáveis nestes dias com um sol frio… até daqui a 3 semanas! Autor admin Publicado em Novembro 11, 2020Novembro 12, 2020Categorias
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um comentário sobre apicultor em modo robin dos bosques INVENTÁRIO DA SUSCEPTIBILIDADE DO VARROA DESTRUCTOR AO AMITRAZ E TAU-FLUVALINATO EM FRANÇA Depois de cerca de 4 anos a tratar as minhas colónias de abelhas com Apivar e de acordo com um calendário afinado e ajustado ao território que ocupam, este ano verifiquei que o tratamento de verão não foi suficientemente eficaz em cerca de 30% das colónias tratadas. Entre as várias hipóteses susceptíveis de explicar o sucedido surge a de uma possível resistência ao amitraz em algumas das populações de ácaros que parasitavam estas abelhas. Até data tinha conhecimento de dados fidedignos de resistência ao amitraz na Argentina e EUA. Este estudo francês, publicado recentemente (agosto deste ano), identifica uma percentagem elevada de ácaros (71% dos ácaros da amostra) não susceptíveis à dose letal habitual de amitraz para um LC90 (0.4 µg/mL). A imagem da direita representa a dimensão de um ácaro varroa num corpo humano respeitando a regra da proporcionalidade. “_O Varroa destructor é uma das maiores ameaças para a abelha europeia Apis mellifera. Os acaricidas são necessários para controlar a infestação de ácaros. Três substâncias químicas acaricidas convencionais são usadas na França: tau-fluvalinato, flumetrina e amitraz. O tau-fluvalinato foi usado durante mais de 10 anos antes de apresentar perda de eficácia. Em 1995, os testes através de bioensaios mostraram a resistência do primeiro ácaro ao tau-fluvalinato. Em alguns países, o amitraz foi amplamente utilizado, também levando à resistência do V. destructor ao amitraz. Em França, alguns testes de campo de eficiência mostraram uma perda de eficácia do tratamento com amitraz. Adaptámos o bioensaio de Maggi e colaboradores para determinar a susceptibilidade do ácaro ao tau-fluvalinato e amitraz em França em 2018 e 2019. A concentração letal (LC) que mata 90% das estirpes de ácaros suscetíveis (LC90) é 0,4 e 12 µg / mL para amitraz e tau-fluvalinato, respectivamente. Estas concentrações foram escolhidas como fatores determinantes para avaliar a susceptibilidade dos ácaros. Alguns ácaros, coletados em diferentes apiários, apresentam resistência ao amitraz e ao tau-fluvalinato (71% das amostras de ácaros apresentam resistência ao amitraz e 57% ao tau-fluvalinato). Como há poucas substâncias ativas disponíveis em França e se a resistência dos ácaros aos acaricidas continuar a aumentar, a eficácia dos tratamentos diminuirá e, portanto, serão necessários mais tratamentos por ano. Para evitar essa situação, uma nova estratégia precisa ser implementada e incluir a gestão da resistência dos ácaros. Sugerimos que o bioensaio será uma boa ferramenta para aconselhar os fazedores de políticas._“ fonte: https://link.springer.com/article/10.1007/s10493-020-00535-w Autor admin Publicado em Novembro 10, 2020Novembro 10, 2020Categorias
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comentário sobre inventário da susceptibilidade do Varroa destructor ao amitraz e tau-fluvalinato em França DA SACAROSE AO HMF NOS XAROPES Representação da molécula da sacarose (C12H22O11) Na sequência da publicação anterior pretendo aqui descrever, de uma forma simples, que espero não simplista demais, como o processo de produção de xaropes com o vulgar açúcar granulado e a adição de ácidos conduz inevitavelmente à produção de quantidades maiores ou menores de hidroximetilfurfural (HMF). A sacarose (vulgar açúcar) pode ser sujeita a um processo de inversão e decompor-se em dois açucares mais simples, a frutose e a glicose. Os catalisadores/aceleradores da inversão podem ser variados. Por exemplo, as abelhas colectam o néctar das plantas, que é composto predominantemente por sacarose/sucrose, e decompôem-no em glicose e frutose por via da adição da enzima natural invertase, convertendo o néctar em mel. Estando estes dois monossacarídeos presentes, glicose e/ou frutose, a produção de HMF é inevitável em condições normais. É esta razão para o aumento gradual da quantidade de HMF no mel em condições normais de armazenamento. A transformação em moléculas de HMF ocorre por um processo de desidratação das moléculas defrutose e glicose.
Esquema de produção de uma molécula de HMF por desidratação de uma molécula de frutose por perda de 3 moléculas de água. Este mecanismo de desidratação da frutose e glicose e produção de HMF é acelerado pelo aquecimento num ambiente de baixo pH ou após a adição de ácidos orgânicos ou inorgânicos durante oprocessamento.
Existe um consenso na comunidade científica que o HMF é tóxico para as abelhas. Contudo os efeitos do HMF nas abelhas e na colónia depende das quantidades presentes e do tempo de exposição ao mesmo. Por outro lado, a toxicidade do HMF traduz-se geralmente em efeitos sub-letais como a redução de tempo de vida das abelhas adultas, alguma mortalidade larval, feridas no intestino das abelhas,… . Como estes impactos negativos são dificilmente observáveis no âmbito de um trabalho normal de inspecção das colónias passam na maioria das vezes desapercebidos ao apicultor. Autor admin Publicado em Novembro 7, 2020Novembro 7, 2020Categorias
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comentário sobre da sacarose ao HMF nos xaropes SUMO DE LIMÃO NO XAROPE: UM BENEFÍCIO OU UM PREJUÍZO? Muitos apicultores misturam o sumo de limão nos xaropes de açúcar que fornecem às abelhas para evitar a sua fermentação e/ou promover a inversão dos açucares. O sumo de limão, para além de ser um acaricida ineficiente, pode ser prejudicial quando adicionado aos xaropes açucarados, de acordo com o estudo em baixo, publicado já este ano. Fica a tradução do resumo. “A escassez de alimentos, juntamente com os stressores bióticos, contribui para as perdas de colónias de abelhas melíferas no inverno. No outono, para apoiar as colónias de abelhas e prepará-las para o inverno, os apicultores podem fornecer xaropes caseiros que podem conter compostos com possíveis efeitos colaterais negativos. Neste estudo, investigamos a toxicidade de um desses compostos (por exemplo, hidroximetilfurfural, HMF) em doses consistentes com dados da literatura tanto para abelhas saudáveis quanto para abelhas debilitadas pelo seu parasita mais importante (ou seja, Varroa destructor). Para reforçar os dados disponíveis sobre a concentração de HMF em xaropes de açúcar, também investigámos a formação de HMF em xarope de açúcar invertido 2: 1 caseiro, considerando, em particular, a influência da temperatura ou do tempo de ebulição em diferentes xaropes de açúcar caseiros de acordo com sua acidez. Finalmente, estudamos os efeitos da acidez dos xaropes de açúcar na sobrevivência das abelhas e testamos se a inversão da sacarose por meio da acidificação é realmente necessária. Concluímos que doses de HMF semelhantes àquelas relatadas como subletais na literatura parecem não ser tóxicas mesmo para abelhas infestadas com ácaros. No entanto, a quantidade de HMF que pode ser encontrada em xaropes caseiros, que aumenta com a temperatura e a acidez, pode ser muito maior e pode causar mortalidade significativa de abelhas. Além disso, DESTACAMOS O EFEITO PREJUDICIAL DA ACIDEZ DOS XAROPES NA SOBREVIVÊNCIA DAS ABELHAS, SUGERINDO QUE A ADIÇÃO DE LIMÃO OU QUALQUER OUTRA SUBSTÂNCIA ACIDIFICANTE PARA INVERTER A SACAROSE PODE SER PREJUDICIAL E DESNECESSÁRIA. Nossos resultados sugerem uma abordagem responsável para a nutrição caseira dacolónia.”
fonte: https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs13592-020-00745-6 NOTA: Quando fazia os meus xaropes caseiros utilizava o vinagre (solução aquosa de ácido acético) para evitar a fermentação. Quero deixar claro que não conheço dados experimentais acerca dos efeitos da adição de vinagre ao xarope. Autor admin Publicado em Novembro 5, 2020Novembro 5, 2020Categorias
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A HUMIDADE NO INTERIOR DE UMA COLMEIA QUANDO FAZ FRIO CÁ FORA Na sequência desta publicação,
com uma das mensagens centrais a frisar que as abelhas, quando aglomeradas/em cacho nos dias mais frios, se aquecem entre si e nada fazem/conseguem para aquecer o espaço vazio da colmeia, vejamos agora com algum detalhe o que se sabe acerca da produção de humidade/água e da condensação do vapor de água no interior de uma colmeia nos dias frios de outono/inverno. No inverno, as abelhas geram calor “queimando” o mel que armazenaram, ou seja, digerindo-o e usando a energia resultante para flectir os seus músculos de voo, para produzir e emitir calor. Nos dias frios, elas formam um aglomerado compacto (cacho invernal de abelhas) para manter o calor dentro do mesmo; elas não aquecem a colmeia, apenas o seu cacho. Para muitos apicultores, é uma prática comum colocar uma camada espessa de algo* no topo da colmeia, no interior, para “absorver a humidade” que é produzida pela respiração das abelhas durante o inverno. O objetivo dessa camada absorvente é evitar que a água se condense no topo da colmeia, pingando e molhando as abelhas, resfriando-as e destruindo a colónia por congelamento. A água vem da ‘combustão’ do mel; os produtos da combustão são dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). A água é exalada como vapor e condensa-se nas paredes frias e no topo da colmeia. Na opinião de vários apicultores com experiência a água produzida pelo processo digestivo das abelhas durante o inverno é tanta que nenhuma quantidade razoável de material absorvente poderá absorvê-la. Em vez disso, o que acontece é que a camada espessa de “algo” actua como isolamento, evitando a condensação no topo da colmeia, de modo que o condensado se forma apenas nas paredes da colmeia, onde congela ou escorre pelas paredes, sem prejuízo nestecaso.
_As abelhas ao consumir cerca de 18 kgs de mel geram cerca de 12 litros/Kgs de água._ _As abelhas metabolizam os açúcares, de acordo com o seguinte equação: C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O._
Quando fazemos as contas, o metabolismo do açúcarpor cada quilograma de mel produz 6/10 de Kgs de água. Adicionemos a isso 17% de água líquida já presente no mel, e acabamos com aquele quilograma de mel transformando-se em 2/3 de Kgs de água (inicialmente mantida no interior do corpo das abelhas). As abelhas no cacho não podem conviver com este excesso de água por um longo período de tempo sem prejuízo para a sua saúde — está associado a desinteria e nosemose — e têm de lidar com ele de alguma maneira. Sabemos que as abelhas reciclam cerca de ¾ deste excesso de água na saliva para diluir o próximo quilo de mel para seu consumo, masisso
não resolve completamente o excesso ganho a cada semana e que ainda precisa para ser tratado de alguma forma. Lembremo-nos que que esta água é produzida na forma de vapor, ao longo de vários meses de inverno. Presumivelmente, grande parte dele é removido da colmeia com a saída do ar, pois é substituído por ar fresco. No entanto, se o vapor de água entrar em contato com uma superfície interna fria antes de sair da colmeia, ele se condensará, se liquefará e talvez congele. A superfície interna da colmeia é fria no inverno; não há como evitar isso, e o vapor de água se condensará em superfícies frias. Se essa condensação fria pingar sobre o cacho invernal formado pelas abelhas, será bastante prejudicial. Podemos evitar isto tendo um pequeno orifício de ventilação próximo do topo da colmeia para permitir que o ar carregado de humidade se escape e isolando fortemente o topo da colmeia para que a humidade se condense nas paredes da colmeia, não no seu topo.fontes:
* https://www.beeculture.com/wait-much-water/ * Randy Oliver (Bee-L (11-10-2020)) * Alguns apicultores utilizam como absorventes da humidade, por exemplo, cobertores, ou jornais, ou serradura colocados em tabuleiros dedicados no lugar das pranchetas convencionais. Autor admin Publicado em Outubro 24, 2020Outubro 26, 2020Categorias
biologia da abelha
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comentários em a humidade no interior de uma colmeia quando faz friocá fora
AVALIANDO A RESISTÊNCIA A ACARICIDAS PARA VARROA DESTRUCTOR EM VÁRIOS LOCAIS DE ESPANHA Estudo muito recente, publicado há um mês atrás (16 de setembro de 2020), e realizado no país vizinho. “_A varroose é a doença causada pelo ácaro ectoparasitário Varroa destructor, uma das doenças mais destrutivas das abelhas. Em Espanha, existe uma grande preocupação porque existem muitas falhas terapêuticas após tratamentos acaricidas destinados a controlar surtos de varroose. Em alguns desses casos, não está claro se tais falhas são devidas à evolução da resistência. Portanto, é de grande interesse o desenvolvimento de metodologias para testar o nível de resistência em populações de ácaros. Neste trabalho, uma metodologia de bioensaio simples foi usada para testar se alguns relatos de baixa eficácia em diferentes regiões da Espanha estavam de fato relacionados com uma redução da sensibilidade do Varroa aos acaricidas mais usados. Este bioensaio mostrou-se muito eficaz na avaliação da presença de ácaros que sobrevivem após exposição a acaricidas. NAS AMOSTRAS TESTADAS, A MORTALIDADE POR CUMAFOS VARIOU DE 2 A 89%; PARA O TAU-FLUVALINATO, VARIOU DE 5 A 96%. POR OUTRO LADO, O AMITRAZ CAUSOU 100% DE MORTALIDADE EM TODOS OS CASOS. Estes resultados sugerem a presença de Varroa resistente a cumafos_ e fluvalinato na maioria dos apiários amostrados, mesmo naqueles em que esses princípios ativos não foram utilizados nos últimos anos. A técnica de bioensaio apresentada aqui, sozinha ou em combinação com outras ferramentas moleculares, pode ser útil na detecção de populações de ácaros com diferentes sensibilidades a acaricidas, o que é de vital interesse na seleção do melhor manejo e / ou estratégia acaricida para controlar o parasita em apiários.“ fonte: https://link.springer.com/article/10.1007/s00436-020-06879-x Autor admin Publicado em Outubro 16, 2020Outubro 24, 2020Categorias
estudos 1 comentário em avaliando a resistência a acaricidas para Varroa destructor em vários locais de Espanha A TEMPERATURA NO INTERIOR DE UMA COLMEIA COM SOBRENINHO QUANDO FAZFRIO CÁ FORA
Durante o inverno algumas das minhas colónias passam o outono e inverno com um sobreninho (são as minhas colmeias armazém de outono/inverno). Neste sobreninho estão guardados/armazenados quadros com muito mel que vou distribuindo pelas colónias que deles necessitem ao longo deste período do ano. As colónias dedicadas a esta função são colónias fortes que entram no outono com 8 a 10 quadros bem preenchidos com abelhas. A pergunta que importa é: SERÃO PREJUDICADAS POR TEREM DE AQUECER O DOBRO DO ESPAÇO DURANTE O INVERNO? A minha resposta é não, e alguns concordarão e outros discordarão. Tenho verificado que muitas das minhas colónias mais fortes à saída do inverno são precisamente estas colónias que passaram o inverno com uma alça com quadros cheios de reservas num dos distritos mais frios do pais. Passo a explicar, socorrendo-me de RUSTY BURLEW, que generosamente me autorizou a traduzir os excelentes conteúdos do seu blog HONEYBEESUITE, porque acho e observo que em colónias fortes este espaço a dobrar não as prejudica mesmo quandofaz frio cá fora.
RUSTY BURLEW
“_Os sistemas naturais não desperdiçam energia e as abelhas não são exceção. Para sobreviver ao inverno, a aglomeração das abelhas permite-lhes manterem-se aquecidas. Embora façam isso com eficiência, elas não fazem esforço nenhum para aquecer todo o espaço dentro da colmeia._ _O lugar mais quente dentro de uma colmeia está no centro da aglomeração/cacho invernal. A temperatura no cacho diminui em direção ao exterior do mesmo. As abelhas do lado de fora deste cacho ficam tão frias que precisam girar para dentro do mesmo. Se o interior da colmeia estivesse uniformemente aquecido, essa rotação seria desnecessária._ _Claro, há algum calor perdido deste aglomerado para o ar circundante e, como o calor é perdido, as abelhas devem gerar continuamente mais. Se colocar a mão perto de um ferro aquecido, por exemplo, poderá sentir o calor. A perda de calor do ferro é semelhante à perda de calor do cacho de abelhas. Não precisamos de mudar a mão para longe para deixar de sentir o calor. O mesmo é verdade dentro da colmeia: a temperatura cai rapidamente à medida que você se afasta do cachoinvernal._
_No entanto, o ar dentro da colmeia é ligeiramente mais quente do que o ar externo do ambiente. Isso ocorre porque a própria caixa colmeia fornece uma pequena quantidade de isolamento. Mas o valor R (resistência térmica) de uma tábua de pinho não é elevado, o que significa que a diferença de temperatura entre o ar interno e o ar externo não é grande._ _Existe um lugar na colmeia que é mais quente do que os outros, e esse lugar é imediatamente acima do cacho invernal. Isso ocorre porque o ar quente sobe. Um apicultor na França mediu as temperaturas nas suas colmeias quando a temperatura do ar externo era de 6,7 ° C. Ele mediu 35 °C no centro do cacho, 21,6 ° C imediatamente acima do cacho e 11,1 ° C nas outras partes vazias da colmeia. Outros apicultores encontraram gradientes de temperatura semelhantes._ _Costumo ouvir as pessoas dizerem que não deixam alças com mel nas suas colmeias porque é muito espaço para as abelhas aquecerem. Além do fato de que as abelhas não vão tentar aquecê-lo, uma alça de mel é muito diferente de uma alça vazia. Um alça vazia fornece mais espaço para o calor crescente se escoar sem benefícios adicionais, por isso não é uma boa ideia._ _Mas um alça de mel tem muitas vantagens. Além de ser um suprimento de comida, uma alça de mel é um bom isolante térmico no topo. Além disso, por ser muito denso, tem alta capacidade calorífica. Isso significa que pequenas ou rápidas flutuações na temperatura externa não mudam prontamente a temperatura do mel. Em outras palavras, um grande suprimento de mel estabiliza a temperatura interna da colmeia._ _Além disso, uma alça com mel desacelera o fluxo de ar de baixo para cima na colmeia. Isso ocorre porque o ar que passa pelos espaços estreitos entre os quadros sofre atrito nas superfícies irregulares do favo, de modo que o fluxo de ar é consideravelmente perturbado. Isto é uma coisa boa: queremos que exista algum de fluxo de ar pela colmeia para remover a humidade, mas não queremos um túnel de vento. Um alça de mel, então, fornece alimento, isolamento, estabilidade de temperatura e reduz a velocidade do fluxo de ar quente no interior dacolmeia._
_“Se as abelhas não podem comer xarope frio, por que podem comer mel frio?” Na verdade, o mel não está frio quando as abelhas ocomem._
_Quando trazemos mantimentos da loja para casa, nós armazenamo-los num forno quente? Claro que não. E as abelhas também não precisam armazenar mel num local quente. Lembre-se, o calor sobe do cacho, então o mel acima do cacho é bastante quente. Mesmo o mel próximo às laterais do cacho estará quente o suficiente._ _À medida que o mel quente é consumido, o cacho move-se lentamente em direção a mais mel e, à medida que se aproximam, esse mel aquece mais ainda. As abelhas aquecem a comida conforme a necessidade, assim como nós. Como mencionei no início, os sistemas naturais não desperdiçam energia. Seria um desperdício total manter todo o mel aquecido o tempo todo._ _Além disso, o mel em armazenamento refrigerado tem muito menos probabilidade de ser destruído por outros insetos porque eles também não gostam de comida fria. Se as abelhas mantivessem seus estoques de mel muito quentes, a predação aumentaria._“fonte:
https://www.honeybeesuite.com/physics-for-beekeepers-temperature-in-the-hive/ Dito isto, enxames fracos à saída de setembro, nos quais as abelhas cobrem apenas 2 a 4 quadros procuro cada vez mais transferi-los para caixas-núcleo. Estes enxames precisam na minha opinião de uma caixa mais pequena, ou de quadros-falsos (follower boards, segundo a designação inglesa), que aumentem a densidade do enxame. Tenho notado regularmente que estes casos sobrevivem melhor ao inverno e arrancam melhor à saída do inverno quando invernam num espaço interior mais reduzido. Tenho impressão que esta condição lhespermite:
* atingir uma densidade optimizada; * beneficiar mais rapidamente do aquecimento proporcionado pelos dias ensolarados que vamos tendo durante o inverno; * diminuir as áreas frias no topo do cacho e assim evitar as zonas de condensação do vapor em água. Autor admin Publicado em Outubro 15, 2020Outubro 15, 2020Categorias
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um comentário sobre a temperatura no interior de uma colmeia com sobreninho quando faz frio cá fora EXPANDINDO O APIÁRIO: O CRUZAMENTO DA EXPERIÊNCIA DE BOB BINNIE COMA MINHA
Há cerca de um ano atrás conheci Bob Binnie através das suas palestras virtuais e do seu canal no YouTube. Como alguém diz num comentário “Existem muitos especialistas com 2 ou 3 anos de apicultura ensinando no YouTube como lidar com as abelhas. Este não é um deles. É uma das poucas apresentações que assisti até ao fim e aproveitei cada minuto.”. Também para mim as palestras de Bob Binnie estão noutro patamar. Bob Binnie e colaborador num dos seus apiários. Neste vídeo do seu canal Bob Binnie apresenta a sua experiência de cerca de 40 anos no que respeita a alguns pontos da caminhada feita para expandir os seus apiários. Eu, com apenas 11 anos de experiência apícola, revejo-me e identifico-me com muito do que ali é descrito e aconselhado. Acho, de uma forma difícil de qualificar, que o meu percurso seguiu muitas das directrizes e cruzou-se inúmeras vezes com as experiências deste apicultor norte-americano, ainda que não as conhecesse na altura. Há coisas assim! A palestra de Bob Binnie de março de 2019 _Bob inicia a sua palestra sobre a justificação da expansão do(s) apiário(s) subordinando-a ao objectivo que queremos atingir._ No meu caso em setembro e outubro de 2009 adquiri 50 colónias com o objectivo de passar a viver em exclusividade da apicultura. Larguei por completo a minha actividade profissional anterior e desde essa data passei a ocupar-me a tempo inteiro com as minhas abelhas. _De seguida pergunta quantas colónias os presentes desejam ter._ No meu caso desejava atingir as 1000 colónias em cerca de 5 a 7 anos. Atingi as 700 passados 8 anos, mas teria chegado às mil e até ultrapassado este número caso não tivesse vendido inúmeras colónias ao longo dos anos. _Bob refere que tem 2500 colónias e que deseja baixar este número._ De há dois anos para cá tenho reduzido significativamente o número das minhas colónias. _Refere que de há dois anos para cá “perdeu” 6 a 7 colaboradores experimentados e que ficou apenas ele e um colaborador experimentado para gerirem 2500 colónias._ _E, em razão desta situação, está a chegar atrasado às colónias para as tratar contra os ácaros varroa._ A minha realidade difere neste aspecto, primeiro reduzi o número de colónias e só depois terminei a minha relação contratual com o meu empregado. Contudo, algumas vezes, também cheguei atrasado a algumas colónias para as tratar. Quem me segue com mais assiduidade e atenção sabe bem a importância que desde há anos dou à necessidade de fazer os tratamentos atempadamente. Parece-me que esta ideia começa a fazer o seu caminho na nossa comunidade apícola. _Bob alerta a sua audiência que não funciona passar de 5 a 10 colónias para 500 com um “estalar de dedos”._ Infelizmente em Portugal e num passado recente as vozes e os estímulos iam num sentido contrário, e vários “jovens apicultores” sentiram o sabor amargo do fracasso, resultado de um projecto megalómano que tinha tudo para fracassar. _Aconselha a “crescer com as abelhas” e de forma gradual. Nos primeiros anos triplicou o número de colónias de ano para ano… de 8 para 25, de 25 para 75,… em 5 anos tinha 500 colónias._ No meu caso das primeiras 50 passei para as 90, e no ano seguinte tinha 170,… e passados 5 anos tinha cerca de 450. Crescemos ambos com um saber acumulado de ano para ano que nos permitiu gerir eficazmente o número crescente de colónias de um ano para o outro. Voltarei a esta palestra e, por agora, termino com esta afirmação de Bob Binnie: “_As competências que são adquiridas com a experiência são a “arte” da apicultura. A apicultura é 50% ciência e 50% arte. A arte é o desconhecido, a arte é a forma de fazermos as coisas, arte é como trabalhamos as abelhas, a arte vai crescer durante o percurso, caso contrário falhamos._” Autor admin Publicado em Outubro 12, 2020Outubro 12, 2020Categorias
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