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Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
Quinteiro – “Funcionário régio incumbido de fiscalizar a exploração das minas de ouro, uma vez que esta atividade se encontra a cargo de particulares”, in “Dicionário da História de Portugal”, de Joel Serrão. O “quinteiro” foi buscar o seu nome ao facto de retirar um quinto da produção da exploração para entregar à coroa.O cargo existiu, pelo menos, desde o reinado de HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Quinteiro – “Funcionário régio incumbido de fiscalizar a exploração das minas de ouro, uma vez que esta atividade se encontra a cargo de particulares”, in “Dicionário da História de Portugal”, de Joel Serrão. O “quinteiro” foi buscar o seu nome ao facto de retirar um quinto da produção da exploração para entregar à coroa.O cargo existiu, pelo menos, desde o reinado de HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
Quinteiro – “Funcionário régio incumbido de fiscalizar a exploração das minas de ouro, uma vez que esta atividade se encontra a cargo de particulares”, in “Dicionário da História de Portugal”, de Joel Serrão. O “quinteiro” foi buscar o seu nome ao facto de retirar um quinto da produção da exploração para entregar à coroa.O cargo existiu, pelo menos, desde o reinado de HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Quinteiro – “Funcionário régio incumbido de fiscalizar a exploração das minas de ouro, uma vez que esta atividade se encontra a cargo de particulares”, in “Dicionário da História de Portugal”, de Joel Serrão. O “quinteiro” foi buscar o seu nome ao facto de retirar um quinto da produção da exploração para entregar à coroa.O cargo existiu, pelo menos, desde o reinado de HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: OSTRANSLATE THIS PAGE Este trabalho de artesão que se realiza no seio de um número reduzido de famílias charnequenses – a dos “Rego”, a dos “Taleigo” e poucas mais – ganha dimensão significativa e importância no rendimento familiar quando os cabazes começam a ser vendidos para Lisboa, para os laboratórios da indústria farmacêutica que os utilizam como embalagem dos medicamentos paraexportação.
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Corre-me nas veias o aroma dos pinheiros mansos; Corre-me nas veias o silêncio da Mata tranquila; Corre-me nas veias a brisa e o marulhar do Mar; Corre-me nas veias o caleidoscópio das cores das flores consoante a estação do ano; Corre-me nas veias as pegadas dos animais e das aves que habitam a Mata; Corre-me nas veias os voos e a "voz" dos corvídeos. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se na área geográfica da Vila de Charneca de Caparica uma importante mancha florestal hoje designada, desde 1971 , por Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (R.B.M.N.M.). Anteriormente, encontramos referência a esta mata como Pinhal do Rei ou Mata dos Medos. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se na área geográfica da Vila de Charneca de Caparica uma importante mancha florestal hoje designada, desde 1971 , por Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (R.B.M.N.M.). HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Todas as aldeias (hoje em dia, vilas ou lugares) da zona rural do Concelho de Almada desenvolveram-se linearmente de ambos os lados de uma via estruturante que liga Porto Brandão à Charneca de Caparica e que havia sido idealizada para prolongar o seu desenvolvimento até Sesimbra, ou até mesmo ao Cabo Espichel, local a que uma "memória antiga” apelava à deslocação dos povos, lugar da HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Num vale talhado entre dois montes que a vista não alcança mais além, em terras que se designam em tempos idos por Robalo e ainda hoje mantém essa designação uma povoação situada a poente, a uma légua de Almada para sul, muito para lá da rocha que bordeja a linha dourada do Grande Areal em mais de 15 quilómetros, para o lado do Nascente, fica um imenso território ermo, sem sinal de HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Decorreu até 25 de Maio de 1814. 1815 – Está a ser “lavrada” a mina “Príncipe Regente”, a sul da Adiça. 1828 – D. Miguel I “o Tradicionalista”, até 1834. 1832 – É cunhada na Casa da Moeda, uma moeda de D. Miguel, com o ouro lavrado na Adiça. 1834 –Termina a fase
HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: AS …TRANSLATE THISPAGE
As gentes da Charneca de Caparica têm, desde os tempos mais remotos, uma forte ligação à orla marítima ao que não será estranho o facto de existirem naturalmente muitas quebradas na rocha que bordeja o mar , abertas pelas águas que para este correm, onde homens e animais foram marcando caminho íngreme mas HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Em 1439 eram 45 os adiceiros, todos referidos como residentes em Almada. Muitos, por certo, residiriam junto à mina ou mesmo no alto da rocha, em terras de Charneca. A atividade desta mina é grande importância social devido ao impacto que tem no mundo do trabalho da região onde está implantada. Em 1458, os adiceiros estavam agrupadosem
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1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: AS …TRANSLATE THISPAGE
As gentes da Charneca de Caparica têm, desde os tempos mais remotos, uma forte ligação à orla marítima ao que não será estranho o facto de existirem naturalmente muitas quebradas na rocha que bordeja o mar , abertas pelas águas que para este correm, onde homens e animais foram marcando caminho íngreme mas HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Em 1439 eram 45 os adiceiros, todos referidos como residentes em Almada. Muitos, por certo, residiriam junto à mina ou mesmo no alto da rocha, em terras de Charneca. A atividade desta mina é grande importância social devido ao impacto que tem no mundo do trabalho da região onde está implantada. Em 1458, os adiceiros estavam agrupadosem
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1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se na área geográfica da Vila de Charneca de Caparica uma importante mancha florestal hoje designada, desde 1971 , por Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (R.B.M.N.M.). HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se a “Mata da Casa da Chave” na zona nordeste da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (lê-se “Médos”) cuja designação se deve ao facto de se encontrar implantada em cima de grandes massas dunares (designadas “médos”) sobranceiras ao HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Corre-me nas veias o aroma dos pinheiros mansos; Corre-me nas veias o silêncio da Mata tranquila; Corre-me nas veias a brisa e o marulhar do Mar; Corre-me nas veias o caleidoscópio das cores das flores consoante a estação do ano; Corre-me nas veias as pegadas dos animais e das aves que habitam a Mata; Corre-me nas veias os voos e a "voz" dos corvídeos. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se na área geográfica da Vila de Charneca de Caparica uma importante mancha florestal hoje designada, desde 1971 , por Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (R.B.M.N.M.). Anteriormente, encontramos referência a esta mata como Pinhal do Rei ou Mata dos Medos. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Todas as aldeias (hoje em dia, vilas ou lugares) da zona rural do Concelho de Almada desenvolveram-se linearmente de ambos os lados de uma via estruturante que liga Porto Brandão à Charneca de Caparica e que havia sido idealizada para prolongar o seu desenvolvimento até Sesimbra, ou até mesmo ao Cabo Espichel, local a que uma "memória antiga” apelava à deslocação dos povos, lugar da HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: OSTRANSLATE THIS PAGE Este trabalho de artesão que se realiza no seio de um número reduzido de famílias charnequenses – a dos “Rego”, a dos “Taleigo” e poucas mais – ganha dimensão significativa e importância no rendimento familiar quando os cabazes começam a ser vendidos para Lisboa, para os laboratórios da indústria farmacêutica que os utilizam como embalagem dos medicamentos paraexportação.
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Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se a “Mata da Casa da Chave” na zona nordeste da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (lê-se “Médos”) cuja designação se deve ao facto de se encontrar implantada em cima de grandes massas dunares (designadas “médos”) sobranceiras ao HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se a “Mata da Casa da Chave” na zona nordeste da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (lê-se “Médos”) cuja designação se deve ao facto de se encontrar implantada em cima de grandes massas dunares (designadas “médos”) sobranceiras ao HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
Quinteiro – “Funcionário régio incumbido de fiscalizar a exploração das minas de ouro, uma vez que esta atividade se encontra a cargo de particulares”, in “Dicionário da História de Portugal”, de Joel Serrão. O “quinteiro” foi buscar o seu nome ao facto de retirar um quinto da produção da exploração para entregar à coroa.O cargo existiu, pelo menos, desde o reinado de HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE “Medos” criados, por certo, para afastarem a criançada de uma zona que tanto tem de bela e monumental como de perigosa, a escarpa mais a sul da Arriba Fóssil, a que noutros tempos chamavam rocha, lá para os lados da Mina, no caminhar pela areia da praia na direção daLagoa de Albufeira.
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Não consta em documentação conhecida a data exacta de fundação do Convento da Cella-Nova, depois, Convento de Nossa Senhora da Rosa, mas sabe-se que no ano de 1413 já era habitado por eremitas, porque no referido ano foi feita uma doação de uma casa na Vila de Almada para que os eremitas nela se pudessem hospedar quando por aí passassem. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se a “Mata da Casa da Chave” na zona nordeste da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (lê-se “Médos”) cuja designação se deve ao facto de se encontrar implantada em cima de grandes massas dunares (designadas “médos”) sobranceiras ao HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: OSTRANSLATE THIS PAGE Este trabalho de artesão que se realiza no seio de um número reduzido de famílias charnequenses – a dos “Rego”, a dos “Taleigo” e poucas mais – ganha dimensão significativa e importância no rendimento familiar quando os cabazes começam a ser vendidos para Lisboa, para os laboratórios da indústria farmacêutica que os utilizam como embalagem dos medicamentos paraexportação.
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Situa-se na área geográfica da Vila de Charneca de Caparica uma importante mancha florestal hoje designada, desde 1971 , por Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (R.B.M.N.M.). HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Corre-me nas veias o aroma dos pinheiros mansos; Corre-me nas veias o silêncio da Mata tranquila; Corre-me nas veias a brisa e o marulhar do Mar; Corre-me nas veias o caleidoscópio das cores das flores consoante a estação do ano; Corre-me nas veias as pegadas dos animais e das aves que habitam a Mata; Corre-me nas veias os voos e a "voz" dos corvídeos. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Todas as aldeias (hoje em dia, vilas ou lugares) da zona rural do Concelho de Almada desenvolveram-se linearmente de ambos os lados de uma via estruturante que liga Porto Brandão à Charneca de Caparica e que havia sido idealizada para prolongar o seu desenvolvimento até Sesimbra, ou até mesmo ao Cabo Espichel, local a que uma "memória antiga” apelava à deslocação dos povos, lugar da HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Num vale talhado entre dois montes que a vista não alcança mais além, em terras que se designam em tempos idos por Robalo e ainda hoje mantém essa designação uma povoação situada a poente, a uma légua de Almada para sul, muito para lá da rocha que bordeja a linha dourada do Grande Areal em mais de 15 quilómetros, para o lado do Nascente, fica um imenso território ermo, sem sinal de HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE 1393 – D. João I proíbe que os concelhos de Almada e Sesimbra obriguem os “ourivizeiros” a responder perante os juízes ordinários nos feitos de almotaçarias e de posturas ou ordenações estabelecidas por esses concelhos, bem como critica o impedimento da compra de mantimentos e HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Em 1439 eram 45 os adiceiros, todos referidos como residentes em Almada. Muitos, por certo, residiriam junto à mina ou mesmo no alto da rocha, em terras de Charneca. A atividade desta mina é grande importância social devido ao impacto que tem no mundo do trabalho da região onde está implantada. Em 1458, os adiceiros estavam agrupadosem
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Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Em 1439 eram 45 os adiceiros, todos referidos como residentes em Almada. Muitos, por certo, residiriam junto à mina ou mesmo no alto da rocha, em terras de Charneca. A atividade desta mina é grande importância social devido ao impacto que tem no mundo do trabalho da região onde está implantada. Em 1458, os adiceiros estavam agrupadosem
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Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se a “Mata da Casa da Chave” na zona nordeste da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (lê-se “Médos”) cuja designação se deve ao facto de se encontrar implantada em cima de grandes massas dunares (designadas “médos”) sobranceiras ao HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se na área geográfica da Vila de Charneca de Caparica uma importante mancha florestal hoje designada, desde 1971 , por Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (R.B.M.N.M.). HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Corre-me nas veias o aroma dos pinheiros mansos; Corre-me nas veias o silêncio da Mata tranquila; Corre-me nas veias a brisa e o marulhar do Mar; Corre-me nas veias o caleidoscópio das cores das flores consoante a estação do ano; Corre-me nas veias as pegadas dos animais e das aves que habitam a Mata; Corre-me nas veias os voos e a "voz" dos corvídeos. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Todas as aldeias (hoje em dia, vilas ou lugares) da zona rural do Concelho de Almada desenvolveram-se linearmente de ambos os lados de uma via estruturante que liga Porto Brandão à Charneca de Caparica e que havia sido idealizada para prolongar o seu desenvolvimento até Sesimbra, ou até mesmo ao Cabo Espichel, local a que uma "memória antiga” apelava à deslocação dos povos, lugar da HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: OSTRANSLATE THIS PAGE Este trabalho de artesão que se realiza no seio de um número reduzido de famílias charnequenses – a dos “Rego”, a dos “Taleigo” e poucas mais – ganha dimensão significativa e importância no rendimento familiar quando os cabazes começam a ser vendidos para Lisboa, para os laboratórios da indústria farmacêutica que os utilizam como embalagem dos medicamentos paraexportação.
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Num vale talhado entre dois montes que a vista não alcança mais além, em terras que se designam em tempos idos por Robalo e ainda hoje mantém essa designação uma povoação situada a poente, a uma légua de Almada para sul, muito para lá da rocha que bordeja a linha dourada do Grande Areal em mais de 15 quilómetros, para o lado do Nascente, fica um imenso território ermo, sem sinal de HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Decorreu até 25 de Maio de 1814. 1815 – Está a ser “lavrada” a mina “Príncipe Regente”, a sul da Adiça. 1828 – D. Miguel I “o Tradicionalista”, até 1834. 1832 – É cunhada na Casa da Moeda, uma moeda de D. Miguel, com o ouro lavrado na Adiça. 1834 –Termina a fase
HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Em 1439 eram 45 os adiceiros, todos referidos como residentes em Almada. Muitos, por certo, residiriam junto à mina ou mesmo no alto da rocha, em terras de Charneca. A atividade desta mina é grande importância social devido ao impacto que tem no mundo do trabalho da região onde está implantada. Em 1458, os adiceiros estavam agrupadosem
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COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Em 1439 eram 45 os adiceiros, todos referidos como residentes em Almada. Muitos, por certo, residiriam junto à mina ou mesmo no alto da rocha, em terras de Charneca. A atividade desta mina é grande importância social devido ao impacto que tem no mundo do trabalho da região onde está implantada. Em 1458, os adiceiros estavam agrupadosem
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COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se a “Mata da Casa da Chave” na zona nordeste da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (lê-se “Médos”) cuja designação se deve ao facto de se encontrar implantada em cima de grandes massas dunares (designadas “médos”) sobranceiras ao HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se na área geográfica da Vila de Charneca de Caparica uma importante mancha florestal hoje designada, desde 1971 , por Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (R.B.M.N.M.). HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Corre-me nas veias o aroma dos pinheiros mansos; Corre-me nas veias o silêncio da Mata tranquila; Corre-me nas veias a brisa e o marulhar do Mar; Corre-me nas veias o caleidoscópio das cores das flores consoante a estação do ano; Corre-me nas veias as pegadas dos animais e das aves que habitam a Mata; Corre-me nas veias os voos e a "voz" dos corvídeos. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Todas as aldeias (hoje em dia, vilas ou lugares) da zona rural do Concelho de Almada desenvolveram-se linearmente de ambos os lados de uma via estruturante que liga Porto Brandão à Charneca de Caparica e que havia sido idealizada para prolongar o seu desenvolvimento até Sesimbra, ou até mesmo ao Cabo Espichel, local a que uma "memória antiga” apelava à deslocação dos povos, lugar da HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: OSTRANSLATE THIS PAGE Este trabalho de artesão que se realiza no seio de um número reduzido de famílias charnequenses – a dos “Rego”, a dos “Taleigo” e poucas mais – ganha dimensão significativa e importância no rendimento familiar quando os cabazes começam a ser vendidos para Lisboa, para os laboratórios da indústria farmacêutica que os utilizam como embalagem dos medicamentos paraexportação.
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Num vale talhado entre dois montes que a vista não alcança mais além, em terras que se designam em tempos idos por Robalo e ainda hoje mantém essa designação uma povoação situada a poente, a uma légua de Almada para sul, muito para lá da rocha que bordeja a linha dourada do Grande Areal em mais de 15 quilómetros, para o lado do Nascente, fica um imenso território ermo, sem sinal de HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Decorreu até 25 de Maio de 1814. 1815 – Está a ser “lavrada” a mina “Príncipe Regente”, a sul da Adiça. 1828 – D. Miguel I “o Tradicionalista”, até 1834. 1832 – É cunhada na Casa da Moeda, uma moeda de D. Miguel, com o ouro lavrado na Adiça. 1834 –Termina a fase
HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Em 1439 eram 45 os adiceiros, todos referidos como residentes em Almada. Muitos, por certo, residiriam junto à mina ou mesmo no alto da rocha, em terras de Charneca. A atividade desta mina é grande importância social devido ao impacto que tem no mundo do trabalho da região onde está implantada. Em 1458, os adiceiros estavam agrupadosem
HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Em 1439 eram 45 os adiceiros, todos referidos como residentes em Almada. Muitos, por certo, residiriam junto à mina ou mesmo no alto da rocha, em terras de Charneca. A atividade desta mina é grande importância social devido ao impacto que tem no mundo do trabalho da região onde está implantada. Em 1458, os adiceiros estavam agrupadosem
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1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Corre-me nas veias o aroma dos pinheiros mansos; Corre-me nas veias o silêncio da Mata tranquila; Corre-me nas veias a brisa e o marulhar do Mar; Corre-me nas veias o caleidoscópio das cores das flores consoante a estação do ano; Corre-me nas veias as pegadas dos animais e das aves que habitam a Mata; Corre-me nas veias os voos e a "voz" dos corvídeos. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se a “Mata da Casa da Chave” na zona nordeste da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (lê-se “Médos”) cuja designação se deve ao facto de se encontrar implantada em cima de grandes massas dunares (designadas “médos”) sobranceiras ao HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: OSTRANSLATE THIS PAGE Este trabalho de artesão que se realiza no seio de um número reduzido de famílias charnequenses – a dos “Rego”, a dos “Taleigo” e poucas mais – ganha dimensão significativa e importância no rendimento familiar quando os cabazes começam a ser vendidos para Lisboa, para os laboratórios da indústria farmacêutica que os utilizam como embalagem dos medicamentos paraexportação.
HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se na área geográfica da Vila de Charneca de Caparica uma importante mancha florestal hoje designada, desde 1971 , por Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (R.B.M.N.M.). HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Todas as aldeias (hoje em dia, vilas ou lugares) da zona rural do Concelho de Almada desenvolveram-se linearmente de ambos os lados de uma via estruturante que liga Porto Brandão à Charneca de Caparica e que havia sido idealizada para prolongar o seu desenvolvimento até Sesimbra, ou até mesmo ao Cabo Espichel, local a que uma "memória antiga” apelava à deslocação dos povos, lugar da HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE 1912/1913 – Rapport gèologique et ecomomique sur les sables aurifères marins d’Adiça et sur d’autres depôs aurifère de la côte occidentale de la Penínsule de Setùbal (1892) CHOFFAT, Paul. Comunicações da Comissão de Serviço Geológico de Portugal, 9.Lisboa 5-26.
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COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Em 1439 eram 45 os adiceiros, todos referidos como residentes em Almada. Muitos, por certo, residiriam junto à mina ou mesmo no alto da rocha, em terras de Charneca. A atividade desta mina é grande importância social devido ao impacto que tem no mundo do trabalho da região onde está implantada. Em 1458, os adiceiros estavam agrupadosem
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1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectivo chafariz. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: 2016TRANSLATE THISPAGE
A jovem fez-lhe a vontade e, quando o velho morreu, juntou o pouco dinheiro que restava para lhe dar uma sepultura digna. Passou dias sem comer e noites sem dormir mas tinha a consciência tranquila de ter retribuído tanto em vida como na morte a bondade do velho. A jovem ficou naquele casebre e envelheceu sozinha. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Vicktor Reis nómada caminhante das terras do "sem fim" pelo sol se orienta nos trilhos dos afectos Ver o meu perfil completo HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Há autores que defendem mesmo que o povoado de Caparica deve a sua existência e esplendor aos “adiceiros” tendo sido a Foz do Rego o núcleo principal da atividade mineira que durante séculos se desenvolveu na medieva Adiça, no termo de Almada. Damião de Góis , na sua obra HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE Em 1439 eram 45 os adiceiros, todos referidos como residentes em Almada. Muitos, por certo, residiriam junto à mina ou mesmo no alto da rocha, em terras de Charneca. A atividade desta mina é grande importância social devido ao impacto que tem no mundo do trabalho da região onde está implantada. Em 1458, os adiceiros estavam agrupadosem
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1472 – (12 de Dezembro) o Pontífice Sisto IV, a pedido de D. Isabel Gomes da Sylva, viúva de Pedro Gonçalves Malafaia, Vedor da Fazenda e Capitão de Ceuta, e filha do 2º Senhor de Vagos, funda a freguesia de Nossa Senhora do Monte que mais tarde se chamou e Caparica. 1481 – Morre Mendo Gomes de Seabra no Convento de Alferrara. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Miradouro do Zimbral 1. Se olhares para Norte tens, a partir deste miradouro, uma vista soberba da Costa da Caparica, das suas praias e de um extenso acacial onde predomina a Acácia Mimosa (Acacia cyanophila) e lá mais longe a Serra de Sintra, o Monte da Lua. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Corre-me nas veias o aroma dos pinheiros mansos; Corre-me nas veias o silêncio da Mata tranquila; Corre-me nas veias a brisa e o marulhar do Mar; Corre-me nas veias o caleidoscópio das cores das flores consoante a estação do ano; Corre-me nas veias as pegadas dos animais e das aves que habitam a Mata; Corre-me nas veias os voos e a "voz" dos corvídeos. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
A Mata dos Medos, também conhecida por Pinhal do Rei, situada no topo da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (ver Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica), terá sido mandada replantar pelo rei D. João V (1689-1750) devido à forte desmatação resultante do abate de pinheiros para uso da madeira na construção de embarcações no século XV, tendo a replantação o HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Situa-se a “Mata da Casa da Chave” na zona nordeste da Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (lê-se “Médos”) cuja designação se deve ao facto de se encontrar implantada em cima de grandes massas dunares (designadas “médos”) sobranceiras ao HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: OSTRANSLATE THIS PAGE Este trabalho de artesão que se realiza no seio de um número reduzido de famílias charnequenses – a dos “Rego”, a dos “Taleigo” e poucas mais – ganha dimensão significativa e importância no rendimento familiar quando os cabazes começam a ser vendidos para Lisboa, para os laboratórios da indústria farmacêutica que os utilizam como embalagem dos medicamentos paraexportação.
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Situa-se na área geográfica da Vila de Charneca de Caparica uma importante mancha florestal hoje designada, desde 1971 , por Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (R.B.M.N.M.). HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
Todas as aldeias (hoje em dia, vilas ou lugares) da zona rural do Concelho de Almada desenvolveram-se linearmente de ambos os lados de uma via estruturante que liga Porto Brandão à Charneca de Caparica e que havia sido idealizada para prolongar o seu desenvolvimento até Sesimbra, ou até mesmo ao Cabo Espichel, local a que uma "memória antiga” apelava à deslocação dos povos, lugar da HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE 1912/1913 – Rapport gèologique et ecomomique sur les sables aurifères marins d’Adiça et sur d’autres depôs aurifère de la côte occidentale de la Penínsule de Setùbal (1892) CHOFFAT, Paul. Comunicações da Comissão de Serviço Geológico de Portugal, 9.Lisboa 5-26.
HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA: …TRANSLATE THISPAGE
COSTA, P. António Carvalho da, “Corografia Portugueza e Descripçam Topografica do famosos Reyno de Portugal com as notícias das fundações das Cidades, Villas & Lugares que contém; Varões illustres, Genealogias das Famílias nobres, fundações de Conventos, Catalogos dos Bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios & outras curiosas observaçoens”, tomo III, Lisboa HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICATRANSLATE THIS PAGE As lendas que são transmitidas por via oral, de pais para filhos, de geração para geração, vão ganhando tonalidades poéticas, são acrescentadas de muita imaginação, mas sempre contém um fundo de verdade que muitas vezes se perde nas brumas do tempo. HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DA CHARNECA DE CAPARICA QUINTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2018 Algumas memórias da mítica ESTRADA NACIONAL 377 (EN-377) Todas as aldeias (hoje em dia, vilas ou lugares) da zona rural do Concelho de Almada desenvolveram-se linearmente de ambos os lados de uma via estruturante que liga Porto Brandão à Charneca de Caparica e que havia sido idealizada para prolongar o seu desenvolvimento até Sesimbra, ou até mesmo ao Cabo Espichel, local a que uma "memória antiga” apelava à deslocação dos povos, lugar da finisterra e sagrado assim era considerado. Esta via, conhecida por “Via do Monte”, tem início em Porto Brandão, um pequeno porto à beira-rio ligado a Lisboa por transporte fluvial frequente, e caminhando para Sul situam-se Fonte Santa, Torre, Casas Velhas, Arieiro, Monserrate , Palhais, Marco Cabaço, Vale deCavalos
e Charneca. Depois, somente mato e pinhal até à Lagoa de Albufeira. _CAMINHOS ENTRE MATO E PINHEIROS_ Na época romana um troço desta via, mais concretamente entre Casas Velhas e Arieiro, corresponderia à passagem da Via Romana nº 1 que liga Lisboa a Mérida. Via estruturante já foi no tempo da monarquia Estrada Real que atravessa longitudinalmente a então aldeia de Charneca de Caparica, cujo desenvolvimento urbanístico inicial usou a referida estrada como espinha dorsal vinda desde o Areeiro (Areeiro da Caparica) e mais para norte de Porto Brandão até ao Castelo de Sesimbra, numa distância de cerca de cinco léguas. _LIGAR ALMADA A SESIMBRA PELA EN-377 ERA O OBJECTIVO NUNCA REALIZADO_ Estrada de macadame, a partir do Marco Cabaço para sul transforma-se numa autêntica azinhaga onde até os carros puxados a animais teriam dificuldade de circular. O transporte privilegiado é, então, o burro pelas suas características de movimentação. Apesar de tais condições muito degradadas do piso, era por ela que seguiam num passado remoto os Círios dos Saloios quando desembarcavam em Porto Brandão e se dirigiam ao Santuário de Nossa Senhora do CaboEspichel.
_O TRANSPORTE PRIVILEGIADO É O BURRO_ O Povo guarda no seu imaginário e registou na toponímia local sítios como sejam a Rua e a Azinhaga do Círio e a Rua de Nossa Senhora do Cabo, aproximadamente situadas nos caminhos por onde os Círios dos Saloios historicamente passavam seguindo pelos pinhais do Rei, do Arneiro e da Apostiça, por Alfarim, rumo ao Barbárico Promontório, o Cabo Espichel. Esta Estrada Real, que posteriormente foi Estrada Distrital, nos finais do século XIX considerada a melhor de todo o Concelho de Almada e mais tarde Estrada Nacional, sofreu beneficiações, mormente quando foi pela primeira vez alcatroada, na primeira metade do século XX, numa primeira fase até Palhais, sendo à época Presidente da Câmara de Almada, o Comandante Sá Linhares. Ainda macadamizada, por esta importante via começa a chegar Charneca a primeira camioneta que foi a 15 das “Camionetas Piedense” propriedade de João Baptista Zagalo e António “de Évora”, este último o dono da Quinta de Cima, e que terminava o seu percurso em Palhais. No que se pensa ter sido o seu primeiro horário, datado de Setembro de 1938, tem duas carreiras: Partidas de Cacilhas para Monte – Lazarim – Charneca, às 8h50m e18 horas
Partidas para Cacilhas de Charneca, por Lazarim - Monte, às 9h30m e16h40m
Não é um horário muito adequado ao povo da Charneca nem tão pouco ajuda a quebrar o isolamento relativamente a Almada e menos ainda no que diz respeito a Lisboa. Um ou outro jovem que pretendesse ir estudar no liceu teria que se deslocar a Lisboa. Os horários não são compatíveis com a entrada na escola às 8 horas todas as manhãs. Perante as circunstâncias este horário veio a ser alteradoposteriormente.
No início do século XX o Automóvel Club de Portugal – ACP assinalou as principais localidades e vias de comunicação com placas toponímicas feitas em série e pintadas à mão em azulejos quadrados cada um com uma letra para formar a palavra pretendida. Na zona superior da placa foi colocada a sigla ACP em letras entrelaçadas. De um modo geral estas placas eram colocadas na fachada de edifícios situados no que o ACP considerava à época o “centro dalocalidade”.
_PLACA TOPONÍMICA DO ACP - CHARNECA_ Na Charneca de Caparica o ACP colocou a placa toponímica “CHARNECA” no edifício da estância de madeiras da família Costa, situada em Palhais, junto à EN-377, onde actualmente é um armazém de pneus e com a desclassificação da EN-337, passou a chamar-se Rua de Elias Garcia. Anos mais tarde, após o alcatroamento da via ter chegado até Marco Cabaço, é ampliado o percurso até este local, garantido pelo carro 29 da “Piedense” que já ostenta o celebrizado “zeppelin” de prata na ilharga e é uma Berliet que havia sido carroçada em França e que em Maio de 1953 inaugurou a carreira do Porto Brandão ao Monte de Caparica, pois tinha grande capacidade nas subidas. _CAMIONETAS PIEDENSE_ É uma “nova Piedense” desde que em 1944 foi adquirida por José de Sousa e Silva, o “Algarvio”, oriundo das terras do sul e proprietário da Empresa de Viação do Algarve, e por Agostinho Ramos Munhá. José de Sousa e Silva tem uma quinta na Charneca, perto da Quinta Nova, paredes meias com a Quinta do Jorge Alvarez, e com este último são os grandes impulsionadores à época do desenvolvimento da Charneca de Caparica. Num inquérito realizado pela Junta Autónoma das Estradas em 1937/1938 a via estruturante da Charneca de Caparica era designada como Estrada Nacional 79 + Ramal da Charneca (Cacilhas/Charneca) e foram contabilizados em média/dia a passagem de 110 veículos para um máximo de 171. O número de passageiros transportados em 1944 pela carreira Cacilhas-Lazarim e Charneca foram 13.498. Nos finais dos anos 40 do século XX a Junta Autónoma das Estradas ainda preconizava ligar o troço da EN-377 que atravessa a Charneca ao troço existente após a Quinta da Apostiça e que faria a ligação ao Cabo Espichel, o que nunca veio a acontecer. O crescimento exponencial da Charneca após a construção da Ponte sobre o Tejo, inaugurada em 1966, levou a que em finais do século XX a via estruturante da Charneca de Caparica fosse desclassificada como Estrada Nacional e transformada em via urbana ficando assim referenciada: Rua do Botequim (entre a entrada na Vila e Botequim); Rua de Elias Garcia (entre o Botequim e Palhais); Rua de Oliveira Feijão (entre Palhais e Marco Cabaço); Rua de António Andrade (entre o Marco Cabaço e Quintinhas); Rua de Pedro Costa (entre Quintinhas e Tremoceira); Rua de D. João V (entre a Tremoceira e o final poente da Avenida do Mar) embora a partir do restaurante Stop para sul seja Estrada Florestal. Contribuição do historiador Rui Manuel Mesquita Mendes: _"Vale de Cavalos (?) será uma corruptela recente. De facto o topónimo Cavala é bem mais antigo, provavelmente relacionado com a abundância desta na costa... como nota José Augusto Amaral, a João Vasques de Almada, conselheiro do rei e aos seus «pinhais de Cavala e de Vai lhe Bem foi atribuída carta de coutada, por D. João I, em 1413, a qual proibia o corte de madeira e lenha, a caça e o pasto». A coutada do «Pinhal de A-de-Cavala» foi confirmada depois ao seu filho, Álvaro Vasques de Almada (futuro Conde de Abranches) (1434), e a Álvaro Pires de Távora, que ficou com parte dos bens daquele, depois da Batalha da Alfarrobeira (1449). Igualmente, no século XVIII, há a referência a um Casal de Vale de Cavala, de que era senhorio Francisco de Mendonça Arrais (1795), descendente do mercador italiano Bartolomeu Marchioni, que foi grande proprietário na Caparica e Almada no século XVI"_ BIBLIOGRAFIA 1946 GROER, Étienne de, “_Urbanização do Concelho de Almada (Setembro de 1946): análise e programa – relatório_”, in “Anais de Almada”, Edição da Divisão de História Local e Arquivo Histórico da CMA, nºs. 7-8, pp221 a 223, 1946.
2011 REIS, Victor, “_Histórias da História de Charneca de Caparica_”, 247 pp, Janeiro de 2011. 2013 SILVA, Francisco, GONÇALVES, Elisabete e outros, “_Sobreda – História e Património_”, Centro de Arqueologia de Almada, Junta de Freguesia da Sobreda, 2013. Publicada por Vicktor Reisà(s) 18:54
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DOMINGO, 26 DE AGOSTO DE 2018 MATA NACIONAL DOS MEDOS AS VIVÊNCIAS E OS FOGOS Situa-se na área geográfica da Vila de Charneca de Caparica uma importante mancha florestal hoje designada, desde 1971 , por Reserva Botânica da Mata Nacional dos Medos (R.B.M.N.M.). Anteriormente, encontramos referência a esta mata como Pinhal do Rei ou Mata dos Medos. RESERVA BOTÂNICA DA MATA NACIONAL DOS MEDOS - CHARNECA DE CAPARICA A partir de 1984 com a criação da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica (P.P.A.F.C.C.) a Reserva Botânica da Mata Nacional do Medos passou nela a ser integrada. PAISAGEM PROTEGIDA DA ARRIBA FÓSSIL DA COSTA DA CAPARICA O símbolo (logotipo) da P.P.A.F.C.C. é uma vieira, “Pecten maximus”, lamelibrânquio nas jazidas fósseis da arriba e que vive nos fundos arenosos da costa portuguesa. O SÍMBOLO (LOGOTIPO) DA P.P.A.F.C.C. É UMA VIEIRA, “_PECTENMAXIMUS_"
Na documentação oficial do Instituto da Conservação da Natureza e florestas atribui-se a plantação na Mata dos Medos ao rei D. João V (Lisboa, 22 de Outubro de 1689 – Lisboa, 31 de Julho de 1750) com o objectivo de fixar as areias da dunas que por efeito dos ventos predominantes de Oeste progrediam para os terrenos agrícolas. D. JOÃO V - ESCULTURA EM ESFEROVITE EXISTENTE NO CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA MATA DOS MEDOS Contudo, em documentação gentilmente cedida pelo historiador Rui Manuel Mesquita Mendes, podemos encontrar referências que nos indicam a existência da Mata dos Medos ser anterior a D. João V. Assim, nos capítulos 9 e 10 das Cortes de Lisboa de 1645-1646, no reinado de D. João IV, consta: “_9 - No termo da ditta villa __ há huns pinhais, a que chamam os medos, que foi couza grandiosa, estes com as Cortes que lhe dão, e muitas vezes, não sendo pera o serviso de Vossa Magestade estam destruídos._ _Pedem a Vossa Magestade mande que os dittos pinhais senão tire couza alguma sen ordem da Camera, e as que Vossa Magestade mandar pera se tirarem ou cortarem paos, va a ditta Camera. /Fl. 20v/ e que outro sim per ordem della, por conta da tersa que os conselhos dão a Vossa Magestade, se fasa cada anno sementeira de pinhõnis; per que asim se tornara a restaurar o ditto pinhal e tera Vossa Magestade madeiras pera as embarcasones; perque o ditto pinhal povoado he couza grandiosa; e outro sim que se obrigue aos moradores da ditta villa mandem cada anno fazer sementeira em seus pinhais, pondo lhe as penas que pareser, e de tudo se mande pasar a provisão per ser cauza tãoemportante.”_
_(…)_
No décimo capítulo_: “Parece que, sendo este pinhal de Vossa Magestade como he, que deve Vossa Magestade mandar devassar cada anno pelo corregedor de_ _Almada, das pessoas que nelle cortarem madeira, sem ordem e licença do Conselho de Fazenda, que a dara somente para as madeiras necessarias ao serviso de Vossa Magestade e que o mesmo corregedor vá fazer vesturia com pessoas que o entendam, e que nas partes, onde se poder semear pinhões, se fasa sementeira delles por conta da tença”._ Este documento apoia a tese que defendemos de que a Mata dos Medos (ou Pinhal do Rei) não terá sido mandada plantar, mas sim replantar, pelo rei D. João V e mesmo assim com algumas reservas baseadas em estudos efectuados e já publicados. Nuno Leitão, no texto "A Floresta e os Florestais na História de Portugal (parte I)” diz o seguinte: «_Quando se chega ao reinado de D. João V a desarborização do país é a mais acentuada de sempre, com a expansão das culturas de cereal e das vinhas, quando as necessidades em madeira não são sentidas devido à importação de material lenhoso do Brasil, quando os fogos se acentuam para a promoção de pastagens ou para obtenção de carvão para a indústria. A situação da floresta portuguesa vive o seu pior período com este monarca e, apesar de lhe ser atribuída a criação do pinhal dos Medos (a Mata dos Medos), só no reinado seguinte foram tomadas medidas concretas para se inverter esta situação_”. Por seu lado Álvaro Duarte de Almeida, na obra "Portugal Património", afirma que a Mata dos Medos ou Pinhal do Rei _plantou-se, possivelmente no reinado de D. João V_». De facto, em 13 de Dezembro de 1723, uma Ordem do Conselho da Fazenda determina que o Guarda-Mor do Pinhal dos Medos use do Regimento dos Pinhais da Azambuja e Virtudes, mandando-se para esse efeito registar o dito Regimento na Câmara de Almada (Ribeiro, Tom. 5.°, pag. 106), o que não significa que esse ofício fosse então criado, este já existia antes, pois uma Carta de D. João V, datada de 15 de Março de 1721, nomeia Luís Tavares Toscano para Guarda Mor do Pinhal dos Medos em Almada (TT-RGM,D. João V, liv. 12, f. 374), certamente em substituição do Capitão (depois Sargento-Mor) e Escrivão da Câmara – Luís Martins, da Quinta de São Miguel, no Pragal, que já em 1710 tinha o mesmo ofício de "_Guarda Mór dos Medos de suaMagestade_".
Na realidade o ofício de Guarda-Mor dos Pinhais dos Medos, foi criado por D. Pedro II, pai de D. João V, por Alvará de 11 de Outubro de 1695 (TT-RGM, D. Pedro II, liv. 10, f. 25), atendendo ao que lhe representara o Conselho da Fazenda dos "_danos que se experimentavão nos Pinhaes dos Medos, sendo muito necessário a sua conservação e que seria preciso nomear-se um Guarda Mor que tratasse dela_". Foi então nomeado para o dito ofício o Licenciado Luís de Lemos da Costa, Juiz de Fora da vila de Almada, praticando nele o Regimento dos Pinhais das Virtudes (Azambuja), com o ordenado de 20$000 réis anuais pelo tempo que exercesse o dito cargo de Juiz de Fora (que o foi até ser transferido para Corregedor da comarca da cidade de Tavira em 1707). O Pinhal dos Medos foi quase totalmente desbaratada no século XVIII, o que foi evitado por intervenção estatal. Desde tempos imemoriais até meados da década de 40 do século XX a Mata dos Medos foi sempre uma fonte de trabalho e de rendimento para a população da, então, aldeia de Charneca de Caparica onde a generalidade das pessoas viviam em condições sociais e económicaspaupérrimas.
RESERVA BOTÂNICA DA MATA NACIONAL DOS MEDOS Quando em 1608 Luiz Mendes de Vasconcellos escreve a sua obra, que muitos designam por panfleto, “do Sítio de Lisboa – sua grandeza, povoação e comércio” – diálogos entre um “político”, um “filósofo” e um “soldado”, com a qual pretende convencer o rei Filipe II a transferir a capital do reino (Portugal e Castela) para Lisboa, fez uma análise correcta ao que era à época a margem sul do rio Tejo e “lavrou a sentença” do que seria esta região nos séculos seguintes. Escreveu assim:_ “não me deixa sem grande maravilha considerar a grande divisão que faz o Tejo da terra em que Lisboa fértil e aptíssima a produzir tudo o que nela semearem, e de boníssimos ares (…) – e a Charneca da outra parte, incapaz de muitas nem grandes povoações, por ser a maior parte dela estéril para as sementeiras, mas de lenha fecundíssima para o provimento da cidade, obra (como disse) só da particular Providência Divina: porque se a Charneca fora como a terra desta parte, ou como a do Alentejo, que atrás dela se segue, era impossível este povo de Lisboa sustentar-se na grandezaque tem.”_
Acrescentou, ainda, e transcrevemos para que mais clareza desça sobre o assunto: _“Convém, em todo o caso, atenuar um pouco o esquematismo dessa visão simplista. Nem todas as terras da margem norte são férteis, nem todas as do outro foram sempre pobres e despovoadas. As colinas de Almada e da Caparica têm a mesma natureza geológica, os mesmos solos e o mesmo relevo que as que lhes correspondem a norte do rio. ”_ Se é verdade que Luiz Vasconcellos chamava charneca a toda a zona do “além tejo” “árida e pouco habitada” que decorria deste Almada e Caparica até ao Alentejo, não foi menos verdade que cuidou escrever com letra maiúscula “Charneca”, repetidas vezes o fez, quando se queria referir à fartura de lenha aí existente e de que Lisboa e o seu Termo tanto careciam. E na realidade desde o século XVII ou mesmo antes e até à primeira metade do século XX o desígnio da grande maioria dos homens da Charneca foi trabalharem nos pinhais existentes para sul da povoação que muito marcou a vivência de um povo, quer nos aspectos económicos, quer nos sociais. Tal não obstou a que, como acrescenta Luiz Vasconcellos: _“A proximidade do mercado lisboeta levou a cultivar, mesmo em algumas terras inférteis da Charneca, sobretudo nas regiões ribeirinhas, produtos destinados à cidade.”_ Vendedores de frutas e de legumes da Charneca embarcam nos “catraios” do Porto Brandão e atravessam o rio Tejo para irem fazer negócio no Mercado Agrícola de Belém. Os homens da Charneca desde muito jovens se encaminham para os pinhais circundantes – o Pinhal do Baralho, o Pinhal do Arneiro dos Duques de Palmela, o Pinhal do Rei, o Pinhal de Val de Vem, o Pinhal da Verdizela, o Pinhal da Apostiça – para aí trabalharem nas muitas e duras tarefas que os tempos e a argúcia mostraram ser rentáveis para o seu sustento e o das suas famílias. Durante o Verão ausentam-se das suas casas semanas inteiras, vivem nos pinhais nos “bardos”, palhoças precárias construídas com troncos de pinheiro e tendo como telhado ramadas mais finas ou molhos de junco colhidas nas zonas pantanosas dos pinhais. Dormem em camas improvisadas feitas de caruma, envolvidos em grossas mantas. Defronte dos “bardos” mantêm durante toda a época de trabalho uma fogueira permanentemente acesa que serve para cozinhar os parcos alimentos que levam consigo, um pedaço de manta de toucinho, batatas e algum feijão, e para afastar os animais selvagens que por ali deambulam. Trabalham de sol-a-sol, são acordados pelo “cantar docartaxinho”.
Há aqueles que trabalham para um patrão com alguma organização. Cortam pinheiros cuja madeira é vendida, através de intermediários, para as minas de carvão de Inglaterra onde é utilizada em estacaria para escorar as galerias. Os cepos dos pinheiros são utilizados nas fornalhas das fábricas e dos comboios a vapor, de grande importância no tempo da II Grande Guerra. RESERVA BOTÂNICA DA MATA NACIONAL DOS MEDOS - ABATE CONTROLADO DEPINHEIROS
Carregam as madeiras nos pinhais em “carretas”, carros de bois que as transportam até ao porto da Raposa, perto do Fogueteiro, e daí seguem em fragatas do rio Tejo até Lisboa. Das inúmeras saibreiras existentes no interior do pinhal há homens que se dedicam a retirar o burgau que depois de lavado é vendido aos pedreiros para com ele darem mais resistência ao adobe utilizado na construção de casas. RESERVA BOTÂNICA DA MATA NACIONAL DOS MEDOS - SAIBREIRA COM "BURGAU" Tudo é aproveitado no pinhal. As ramadas dos pinheiros são vendidas para as padarias. O junco serve para fazerem os baraços para atarem as ramadas. A lenha é transportada em burros para alimentar as fornalhas da Fábrica da Pólvora de Vale de Milhaços, depois que esta começou a laborar. Aproveitam ainda a “caroca”, aparas resultantes do corte dos pinheiros, que é vendida na povoação para fazer o “fogo de chão” devido ao seu grande poder calorífico, da mesma forma que os tralhões e as pinhas. RESERVA BOTÂNICA DA MATA NACIONAL DOS MEDOS - PINHAS DE PINHEIROMANSO
Os pinhais são fartos em coelhos bravos e em lebres e é frequente verem-se grandes rebanhos de cabras a pastorearem no restolho da mata. Pelo pinhal andam os aguadeiros por conta dos patrões ou a venderem água aos trabalhadores individuais. Vão buscar a água aos poços e transportam-na em barris de 50 litros em cima das cangalhas dos burros e quantas vezes às costas. No final da semana os homens regressados dos pinhais, cansados e sujos, e antes mesmo de irem para suas casas, juntam-se nas tabernas, todos armados de varapau onde, muitos deles, bebem vinho até caírem de bêbados. Outros envolvem-se em valentes rixas que nem sempre acabavam da melhor forma. É ver o molho de varapaus que são arrumados encostados a um canto das tabernas. Os “Margaridos” são conhecidos pela sua conflitualidade e agressividade. SALVO-CONDUTO DE PALAVRA Na Charneca de Caparica, para sul do Marco Cabaço, as terras são arenosas e praticamente intransitáveis. A cobertura botânica é constituída por mato e outras plantas arbustivas, como seja a aroeira que deu nome à zona, por pinheiros bravos e mansos e por amplas zonas de juncal. Aqui e ali despontam medronheiros e figueiras, cujos frutos deliciam os passantes. Esta zona é praticamente inabitada, sendo muito poucas as pessoas com coragem para entrar em lugar tão ermo, sobre o qual se contam histórias ou lendas de maus encontros, de lobisomens que aparecem em noites de lua cheia nos cruzamentos ou mesmo de foragidos da lei que aqui se acoitam protegidos pelo denso matagal. Contudo, quem se atrevesse a percorrer o pinhal na calada da noite, apercebia-se, aqui e ali, do tremelicar de uma luz, normalmente candeia de azeite ou de petróleo, vinda de algum barraco construído na mata e onde vivem as famílias menos abastadas, muito abaixo do limiar da pobreza. As gentes da Charneca de Caparica conhecem-nos por “toupeiras” pois à aproximação de estranhos fecham-se dentro de casa e não mais se deixam ver. A Mata dos Medos é lugar de difícil acessibilidade onde se acoitam bandidos e outros foragidos da lei. A própria Guarda tem dificuldade em entrar nas zonas mais recônditas do pinhal. Contam os mais antigos que depois do pôr-do-sol somente entrariam no Pinhal do Rei aqueles que, pela confiança que neles tinham os foragidos, possuíssem o chamado “salvo-conduto de palavra”, código de “honra”, senha e contrassenha que deveria ser dita a quem interpelasse os forasteiros. A TERÇA-FEIRA DA LENHA Há um dia determinado da semana, a terça-feira, em que é permitido ao Povo, a viver em profunda penúria, colher lenha da mata nacional, lenha seca sem magoar os pinheiros, para ser utilizada para as lareiras e para o “fogo de cozinhar”. Famílias inteiras reservam esse dia para a recolha de lenha, pois o excedente às suas necessidades de utilização sempre representa com a sua venda uns centavos adicionais para o magro orçamento familiar. Na época apropriada, aproveita o povo esse dia para colher pinhas, que vendidas para Almada ou para Lisboa e mesmo nas quintas da região, representam um acréscimo aos seus parcos rendimentos. Somente estão autorizados a recolher pinhas secas, mas de forma furtiva sempre recolhem pinhas de pinheiro manso, pois os pinhões já são, nessa época, pagos a bom preço.OS CARVOEIROS
Muitos homens têm então a actividade de carvoeiros passando, igualmente, semanas inteiras no pinhal. O José Silvério, o José Lota, o Ti China, o João Santos e o Cipriano Santos, entre outros,são carvoeiros.
Nos pinhais cavam enormes covas que enchem de tocos de pinheiro que põem a queimar em fogo lento, controlado por estar coberto por areia. Ao fim de uma semana retiram a cobertura de areia e aproveitam o carvão que entretanto resultou dos tocos ardidos. Vendem o carvão à população em sacos de 10 e 20 quilos e também para as carvoarias de Almada, Cacilhas e Costa. Este carvão, por conter um elevado grau de areia, não serve para alimentar as fornalhas das caldeiras da Fábrica da Pólvora de Vale de Milhaços. O carvão que aí é utilizado é obtido nas instalações da própria fábrica, em equipamentos próprios a partir da lenha do pinhal mas sem envolver o uso de areia.OS FOGOS FLORESTAIS
Pese o facto de tempos a fio defronte dos “bardos” que improvisavam na Mata dos Medos acenderem fogueiras para se aquecerem e afastarem os animais selvagens, e para confecionarem as parcas refeições, não há notícia daí resultarem fogos que de qualquer forma prejudicassem a mata. Mais tarde, decorria o ano de 1981, já então a Mata dos Medos era utilizada para lazer e a povoação da Charneca da Caparica se havia expandido quase à dimensão actual um violento fogo florestal devastou importante área de mato e pinhal tendo envolvido na sua extinção dezenas de viaturas e centenas de bombeiros das cooperações voluntária do concelho: Almada, Cacilhas e Trafaria. As radiocomunicações de emergência sendo as condições institucionais muito limitadas à época tiveram um grande apoio numa associação de utilizadores de radiocomunicações, o Caparica CB – Radio EmergencyService.
Posteriormente ainda se verificaram fogos florestais de alguma monta na falésia da Charneca de Caparica, em 1984, na Mata do Zimbral em 1985, no acacial da Costa da Caparica em 1991 e em 2016 na Arriba Fóssil junto à Descida da Foz do Rego. A partir do ano de 1985 uma nova política de prevenção dos fogos florestais foi implementada: “Os fogos de Verão apagam-se no Inverno”. Daí resultou a existência de um importante dispositivo de dissuasão e de prevenção de fogos florestais que levou redução drástica da área anual ardida. Victor Reis, 20180824, Publicada por Vicktor Reisà(s) 12:25
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TERÇA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2018 Publicada por Vicktor Reisà(s) 12:13
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SEGUNDA-FEIRA, 19 DE DEZEMBRO DE 2016 UM HOMEM SONHOU UM DIA CONSTRUIR NA CHARNECA UM “COMPLEXO TERMAL”. ÁGUAS DE CARACTERÍSTICAS MINEROMEDICINAIS COMPROVADAS QUE FORAM SUCESSO COMO ÁGUA ENGARRAFADA DE QUALIDADE SUPERIOR E FORAM MILAGROSAS NA “CURA DA LEPRA E DE DOENÇAS DE PELE” DESDE TEMPOSREMOTOS
A Água Pública na Actualidade Com o aumento exponencial da população da Charneca de Caparica, especialmente após a construção da Ponte sobre o Tejo, o Município de Almada criou vários sistemas de armazenagem e distribuição de água – Quintinhas, Aroeira e outros – que rapidamente se mostravaminsuficientes.
Em 1977 é inaugurado e colocado em funcionamento o Reservatório do Lazarim com o objectivo de servir cerca de 10.000 habitantes das localidades de Lazarim, Estrelinha, Capuchos e Charneca de Caparica. A partir dos finais dos anos 80 do século passado, atendendo au aumento sazonal da população em época de Verão na Costa da Caparica também a sua resposta começou a ser insuficiente. No ano de 1993 com a entrada em funcionamento do Reservatório Semienterrado do Cassapo e o respectivo sistema adutor o abastecimento de água à Charneca de Caparica estabilizou, pese embora o importante crescimento populacional verificado entre os Censos 2001 e Censos 2011. RESERVATÓRIO SEMIENTERRADO DO CASSAPO A história local constrói-se diariamente nas diversas componentes do “sítio”: as Gentes, o Território e o Património. O acto de “fazer” contribui determinantemente para a história. Tem sido de todos os tempos a preocupação da Câmara Municipal de Almada não só com a qualidade de excelência da água da torneira como, igualmente, o tratamento eficaz das águas residuais. Vem este pensamento a propósito de uma importante obra realizada pela Câmara Municipal de Almada e inaugurada a 4 de Abril de 2016 em Charneca de Caparica e que veio enriquecer o “ciclo da água” local: a Estação Elevatória Compacta de Águas Residuais da Foz do Rego. Esta obra de grande impacto na defesa do ambiente vem ajudar a resolver uma grave situação estrutural relacionada com as águas residuais na zona da Ribeira da Foz do Rego. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA COMPACTA DE ÁGUAS RESIDUAIS DA FOZ DO REGO Mas as “coisas” não acontecem por acaso. A cerca de poucas dezenas do local onde foi construída a Estação Elevatória e tal como mostra uma das imagens situa-se uma fonte (ou mina de água) histórica (com cerca de 700 anos) designada Mina ou “Fonte” de Nossa Senhora da Rosa e a que o povo chamava Fonte de Santa Luzia, atendendo às qualidades medicinais das suas águas (para problemas de vista). Uma área mais vasta onde esta também se inclui situam-se os “Casais da Charneca” com origem nas casas dos trabalhadores rurais que serviam o Convento de Nossa Senhora da Rosa de que restam parcosvestígios.
Bibliografia COSTA, Padre António Carvalho da – COROGRAFIA PORTUGUEZA E DESCRIPÇAM TOPOGRAFICA DO FAMOSO REYNO DE PORTUGAL (…), Officina Real Deslandesiana, Lisboa, 1712, Tomo III, p. 318 HENRIQUES, Francisco Fonseca (Dr. Mirandela) – AQUILÉGIO MEDICINAL – Oficina da Musica, Lisboa Ocidental, 1726, Cap. III Das fôtes frias, CLXXIV Fonte de Almada, p. 186 VIEIRA Júnior, Duarte Joaquim – VILA E TERMO DE ALMADA: APONTAMENTOS ANTIGOS E MODERNOS PARA A HISTÓRIA DO CONCELHO – Typ. Lucas, Lisboa, 1896, pp. 127-128 ACCIAIUOLI, Luiz de Menezes Corrêa – ÁGUAS DE PORTUGAL MINERAIS E DE MESA _ HISTÓRIA E BIBLIOGRAFIA – 6 vls., Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos, Lisboa, 1944 ACCIAIUOLI, Luiz de Menezes Corrêa – HIDROLOGIA PORTUGUESA (1943-1946) – Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos, Lisboa, 1947 CONTREIRAS, Dr. Ascensão – MANUAL HIDROLÓGICO DE PORTUGAL – Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1951 AQUILÉGIO DIGITAL (2002) – FTE. N. SENHORA DA ROSA OU DE STA. LUZIA, FTE. DA TELHA E CASAIS DA CHARNECA - http://www.aguas.ics.ul.pt/setubal_frosa.html - Águas Termais (Para ingestão) – Visitado em 23 de Outubro de 2016 FLORES, Alexandre (texto) e CANHÃO, Carlos (aguarelas) – CHAFARIZES DE ALMADA – Câmara Municipal de Almada / Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento, Almada, 1994 REIS, Victor – HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE CHARNECA DE CAPARICA – Charneca de Caparica, Janeiro de 2011 POLICARPO, António e FLORES, Alexandre – HISTÓRIA DA ÁGUA E SANEAMENTO EM ALMADA - Câmara Municipal de Almada / Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento, Almada, 2016, Volume IContributos
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SEXTA-FEIRA, 16 DE DEZEMBRO DE 2016 UM HOMEM SONHOU UM DIA CONSTRUIR NA CHARNECA UM “COMPLEXO TERMAL”. ÁGUAS DE CARACTERÍSTICAS MINEROMEDICINAIS COMPROVADAS QUE FORAM SUCESSO COMO ÁGUA ENGARRAFADA DE QUALIDADE SUPERIOR E FORAM MILAGROSAS NA “CURA DA LEPRA E DE DOENÇAS DE PELE” DESDE TEMPOSREMOTOS
Água Pública – O “Chafariz do Botequim” A norte da povoação da Charneca de Caparica situa-se um importante lençol freático como descrições antigas permitem concluir, inclusive, com minas de água (ou fontes) de água mineromedicinal, analisadas por diversos especialista no decorrer dos tempos e sempre consideradas de elevada qualidade bacteriológica e de características medicinais – Barriga, Robalo, Casais da Charneca, Regateira e Botequim. O mesmo não acontecia no desenvolvimento da Charneca de Caparica para sul em mais de meia légua ao correr da antiga Estrada Real, depois Estrada Distrital e posteriormente EN79 e mais tarde EN377, onde a penúria de água era grande recorrendo a população à boa vontade dos proprietário de poços, como descreve Duarte Joaquim Vieira Júnior: “_Na Charneca era muito sensível a falta de água nos poços públicos, até finais da década de 1890, sendo os poços particulares, tais como os dos proprietários Jacome Vicente Gomes, António Francisco da Foz e Francisco Ferreira, e o de Vale de Rosal, que forneciam água na comunidade rural. O poço da quinta de Vale do Rosal fora aberto expressamente para serventia do público, graças à generosidade dos padres jesuítas, seusproprietários_”
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POÇO QUINHENTISTA DA QUINTA DE VALE DE ROSAL A escassez de água era notória até para os simples actos de “lavar a roupa”, de cozinhar e para tomar banho. Na primeira metade do século XX ainda era assim como os mais antigos me descreveram: LAVAR A ROUPA NA PRAIA Às segundas-feiras, em cima do burrito ou com a trouxa da roupa cabeça as lavadeiras caminham pela Descida das Vacas, para lá da rocha, até à praia, Praia do Rei seria, onde vão lavar a roupa, que é previamente branqueada onde colocam sobre a mesma um pano grosso coberto de cinza que faz a função de branqueamento sem a sujar. No longo areal que antecede a orla marítima escavam com uma enxada buracos até aparecer água, que é água doce. Utilizam três buracos com água doce, cada um com a sua finalidade. No primeiro para ensaboar colocam uma pedra plana onde esfregam a roupa, o segundo é para tirar o sabão e, finalmente, no terceiro para passar por água. Depois estendem a roupa a corar e a secar no cimo de um medo coberto com uma “cama” de junco. PEDRA DE LAVAR ROUPA NA ÁGUA DOCE DA PRAIA DO REI No início do ano de 1931, mais concretamente a 25 de Fevereiro, a Câmara de Almada toma conhecimento que estava autorizada pelo Ministério do Comércio e Comunicações a construir o chafariz da povoação da Charneca de Caparica. Na mesma sessão de Câmara foi deliberado mandar proceder à abertura de um poço de água potável no sítio da Rosa, para abastecimento à população da Charneca de Caparica, iniciando-se desde logo a obra por administraçãodirecta
.
A 10 de Dezembro de 1931, Francisco Duarte Silva, proprietário de uma propriedade denominada “Vila Alice”, ao Botequim, na Charneca de Caparica, comunica à Câmara de Almada a sua intensão de ceder de boa vontade o moinho de vento situado dentro da mesma propriedade, para servir de depósito de água e, ainda, o terreno necessário para a instalação do respectico chafariz. Apresentava como condições que aquela cedência era feita por prazo não determinado, reservando apenas o direito de reversão ao doador quando o moinho deixasse de ser aplicado para o fim a que era cedido salvaguardando assim um direito que reputava justo para evitar que de futuro fosse dado ao moinho e respectivo terreno outra aplicação. Manifestava também o desejo, a que chamava pedido, de que realizadas as instalações se canalizasse do referido depósito água para a sua habitação, garantindo-se-lhe o direito de aproveitar os desperdícios da mesma água do depósito para serem aplicados em benefício da sobredita propriedade onde o moinho existia.
Reunidas as condições, a Câmara mandou abrir concurso público para apresentação de propostas de orçamento para o fornecimento e montagem de um grupo motobomba e canalização para a estação elevatória da Charneca de Caparica, procedendo-se, em Março de 1932, à abertura das duas propostas concorrentes. Saiu vencedora a proposta apresentada por Francisco de Oliveira, estabelecido em Vila Nova deCaparica
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CHAFARIZ DO BOTEQUIM O Chafariz do Botequim e o respectivo sistema de abastecimento de água foi inaugurado pela Câmara Municipal de Almada no ano de 1932. Trata-se do primeiro fontanário de água pública existente na Charneca de Caparica. Construído em alvenaria, em forma de ferradura, possuía na parte frontal tanque e bebedouro talhado numa pedra de calcário destinado ao uso humano e, na retaguarda, um bebedouro talhado na mesma pedra destinado aos animais que circulavam na estrada municipal, depois EN377 e hoje desclassificada para rua (Rua do Botequim). Os mais antigos guardam nas suas memórias um chafariz em tons de branco e cinzento; o branco era o resultado de a população anualmente o caiar; o cinzento seria a tonalidade da pedra calcária envelhecida. Recebia a água por gravidade de um depósito construído a partir de um antigo moinho de vento e que ainda hoje se encontra visível. A água era bombeada para o depósito com a utilização de uma motobomba a _diesel_ a partir de um poço existente num rico aquífero, situado entre o local do chafariz e uma ribeira de enxurrada perto do sítio onde a partir de 1410 existiu o Convento da Cela Nova, dos eremitas religiosos de São Paulo, mais tarde designado Convento de Nossa Senhora da Rosa. Decorria o ano de 1993, no mês de Março, encontrando-se o Chafariz do Botequim muito vandalizado, tendo mesmo sido roubados os tanques construídos em pedra que dele faziam parte, a Junta de Freguesia da Charneca de Caparica procedeu ao seu restauro com a utilização de cimento e pintados os realces em tinta castanho/ocre. Passados quase 20 anos, em finais de Agosto de 2012, de novo se verifica uma intervenção da Junta de Freguesia da Charneca de Caparica para proceder ao seu embelezamento, atendendo a que muitos charnequenses e outros interessados na história local o consideram um ícone da Freguesia. Procedeu-se então à reparação com cimento e a pintura dos realces em tinta azul (característica das fontes e chafarizes alentejanos), eventualmente, deste além-Tejo onde vivemos. ------------------------- VIEIRA Júnior, Duarte Joaquim – VILA E TERMO DE ALMADA: APONTAMENTOS ANTIGOS E MODERNOS PARA A HISTÓRIA DO CONCELHO – Typ. Lucas, Lisboa, 1896, pp. 127-128 Policarpo, António e FLORES, Alexandre – HISTÓRIA DA ÁGUA E SANEAMENTO EM ALMADA – Câmara Municipal de Almada / Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, Almada, 2016, p.263 Policarpo, António e FLORES, Alexandre – HISTÓRIA DA ÁGUA E SANEAMENTO EM ALMADA – Câmara Municipal de Almada / Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, Almada, 2016, pp.270-271 Policarpo, António e FLORES, Alexandre – HISTÓRIA DA ÁGUA E SANEAMENTO EM ALMADA – Câmara Municipal de Almada / Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, Almada, 2016, pp.272-273 Publicada por Vicktor Reisà(s) 16:11
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TERÇA-FEIRA, 13 DE DEZEMBRO DE 2016 UM HOMEM SONHOU UM DIA CONSTRUIR NA CHARNECA UM “COMPLEXO TERMAL”. ÁGUAS DE CARACTERÍSTICAS MINEROMEDICINAIS COMPROVADAS QUE FORAM SUCESSO COMO ÁGUA ENGARRAFADA DE QUALIDADE SUPERIOR E FORAM MILAGROSAS NA “CURA DA LEPRA E DE DOENÇAS DE PELE” DESDE TEMPOSREMOTOS
Águas dos Casais da Charneca Nos indicadores geográficos da Península de Setúbal das oito fontes de águas mineromedicinais referenciadas, quatro situam-se no Concelho se Almada: Fonte do Paraíso (Caparica); Fonte dos Casais da Charneca (Charneca de Caparica); Fonte da Pipa (Cacilhas); e Fonte da Telha (Caparica). Referenciada na mesma zona territorial a existência de quatro poços, o primeiro a nascente da ribeira, em territórios da Charneca de Caparica e mais três a poente da referida ribeira, na freguesia de Caparica, na Azinhaga da Rosa a caminho de Vila Nova. As referências às águas mineromedicinais da Charneca de Caparica são muito antigas podendo ler-se menções à Fonte de Nossa Senhora da Rosa na “_Corografia_” (1712) e no “_Aquilégio_” (1726) como pertencente à cerca do convento do mesmo nome, dos Religiosos da Ordem de São Paulo Primeiro Eremita que, não estando determinada a data da sua construção, sabe-se ser já habitado por eremitas no ano de 1413. Refere-se a “_Corografia_” nestes termos “_Na cerca tem uma fonte com o nome de Nª Senhora da Rosa, cuja água é milagrosa e tem a virtude de curar a lepra”._ Já em 1932 as águas de “Casais da Charneca” eram referenciadas em Portugal Gráfico – Termas de Portugal (ref. 49). Quanto à água da Fonte dos Casais da Charneca (poço), depois de ser utilizada de um poço aberto para fins agrícolas, foram nela reconhecidas capacidades curativas, tendo sido analisada por um funcionário do Instituto Central de Higiene (Rego, 1922) que a considerou “_cloretada sulfatada_”. Analisada de novo mais tarde (Carvalho, 1945) e considerada “_a água dos Casais da Charneca é fria, hipossalina, cloretada sódica e bicarbonatada cálcica. De reacção alcalina, levemente sulfatada e fracamente radioactiva. Esta alcalinidade (ausência de anidrido carbónico livre) distingue-se das águas potáveis de composição análoga. Há ainda a notar uma cota elevada de catião zinco e a presença nítida de arsénico._” Acrescentando, ainda, “_a água dos Casais da Charneca é muito pura atestando a excelência da captagem”._ PORTUGAL GRÁFICO TERMAS DE PORTUGAL (1932) – COL. CARLOS CARIA A Água Engarrafonada e os Pirolitos O início da comercialização da água da Fonte dos Casais da Charneca com a designação comercial de Água da Quinta de S. Vicente data dos anos 20/30 do século passado, sendo seu proprietário João da Silva Tavares, “o barateiro do Monte”, com loja de fazendas, mercearias e vinhos de porta aberta no Monte de Caparica, a quem foi atribuído o Alvará de concessão, publicado no DG, nº117, II série, de 22 de Maio de 1924, com área reservada de 81 hectares. O relatório de Acciaiuoli (1947) respeitante aos anos de 1943-1946 refere que novas obras de captagem tinham sido executadas e sobre a nascente tinha sido construído um pavilhão iniciando-se a comercialização desta água em 1945. Depois de um período de algum abandono, em que por despacho ministerial de 30 de Dezembro de 1939, publicado DG, nº5, 2ª série, de 6 de Janeiro de 1940, foi considerada “abandonada”, esta água voltou ao mercado nos anos 40 do século XX, pela mão de Armando da Costa Lima, a quem nova concessão foi atribuída em 24 de Agosto de 1943, publicada no DG, nº196, III série, sendo muito conceituada para os tratamentos do estômago, intestinos, rins e de doenças depele.
Em 1949 um folheto turístico/publicitário recomendava a utilização das Águas Minero-Medicinais de Casais da Charneca aos visitantes da Praia do Sol. Um _slogan_ muito bem concebido – “_Uma estação de repouso e alegria se está erguendo em Caparica à sombra do prestígio desta preciosa e já famosa Água_” - referenciava a existência de uma Estação Termal. ÁGUAS MINERO-MEDICINAIS DE CASAIS DA CHARNECA 11-8-49 – COL. CARLOS CARIA Henrique da Costa Lima chegou a solicitar estudos de viabilidade para a instalação na sua Quinta de um complexo termal de características turísticas, o que nunca chegou a concretizar. A captação era feita num poço de 12 metros de profundidade, originalmente para uso agrícola, situado a poucos metros a poente da Quinta de S. Vicente e a nascentes da ribeira. A cerca de dois metros do fundo um tubo de grés fazia a ligação à oficina de engarrafamento, localizada a cerca de 80 metros a jusante do poço e para onde a água corria por gravidade. POÇO PRIMITIVO DA ÁGUA DOS CASAIS DA CHARNECA A água desembocava num reservatório, abaixo do nível do solo, ao lado da oficina, com um caudal de 1,6 metros cúbicos em 24 horas. A água de “Casais da Charneca” foi comercializada somente em garrafões de 5 litros com a marca comercial de Águas de S. Vicente. Na mesma oficina eram fabricados os designados “pirolitos”, água gaseificada com sabor ligeiro a limão, muito célebres na década de 40 e 50 do século XX. A miudagem conseguia “sacar” da garrafa a esfera de vidro fosco que lhe servia de fecho hermético para utilizar como berlinde no popular jogo do “bilas”. No tanque da referida oficina existia um nicho que acomodava uma imagem de S. Vicente patrono das águas aí produzidas. ÁGUAS DE “CASAIS DA CHARNECA” – “OFICINA” DE ENGARRAFAMENTO (DE GARRAFÕES) E DE FABRICO DE “PIROLITOS” – MARCA COMERCIAL: ÁGUAS DE S. VICENTE A Quinta de S. Vicente é, à época, um lugar privilegiado de estágio de conceituados boxeurs e praticantes de luta-livre, com destaque para Miguel França, Luís Augusto, Tarzan Taborda, Zé Luís e Santa Camarão de quem o proprietário da Quinta, Costa Lima, era _manager_ e treinador. QUINTA DE S. VICENTE QUE DEU O NOME À ÁGUA ENGARRAFONADA Esta exploração comercial terá terminado no fim da década de 1960, por falecimento deste seu último proprietário, tornando-se herdeira do local a Santa Casa da Misericórdia do Porto. José Mateus da Silva, de 70 anos, ribatejano a viver há cerca de 40 anos na Charneca de Caparica, com quem conversamos em 7 de Novembro de 2009, recorda-se perfeitamente da existência de quatro poços, o primeiro no território da freguesia da Charneca de Caparica e mais três na freguesia de Caparica, na Azinhaga da Rosa a caminho de Vila Nova. Conversámos também com João Isidoro, conhecido por “João Pastor” e a quem os mais antigos chamam “João Cabrão”, de 85 anos feitos no mês de Fevereiro de 2010, nascido na Sobreda, que vive e pastoreia nas imediações das fontes que “conhece como as palmasdas suas mãos”.
JOÃO ISIDORO, O “JOÃO PASTOR” QUE NOS LEVOU A VISITAR AS FONTESEM 2010
De boa memória, recorda os tempos idos em que chegou a trabalhar na Quinta de Monserrate em vida do empresário Vasco Morgado, seu proprietário, embora o seu trajecto de vida tenha sido normalmente a trabalhar por conta própria na agricultura, na pecuária e no pastoreio. Excepção feita aos tempos em que fez uma incursão profissional pela indústria, tendo trabalhado na Fábrica da Pólvora de Foros da Amora, onde sobreviveu a duas violentas explosões e não tendo querido correr o risco de uma terceira. O João Isidoro mostrou-nos alguns poços e fontes existentes no local referenciando-nos, em especial, o poço que havia servido para abastecer a oficina de enchimento das Águas dos Casais da Charneca e a fábrica de pirolitos. Em razão da existência deste importante aquífero, com algumas das suas emergências de água de cariz mineromedicinal, concentrou-se nesta zona, com o decorrer do tempo, um importante conjunto de edificações, dando importância a este núcleo habitacional que no “_Plano de Urbanisação do Concelho de Almada_”, de 1942, aparecia referenciado com destaque e com a designação de Monserrate, mas que genericamente se designa Botequim. ------------------------- ACCIAIUOLI, Luiz de Menezes Corrêa – HIDROLOGIA PORTUGUESA (1943-1946) - Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos,Lisboa, 1947
Publicada por Vicktor Reisà(s) 17:36
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DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2016 UM HOMEM SONHOU UM DIA CONSTRUIR NA CHARNECA UM “COMPLEXO TERMAL”. ÁGUAS DE CARACTERÍSTICAS MINEROMEDICINAIS COMPROVADAS QUE FORAM SUCESSO COMO ÁGUA ENGARRAFADA DE QUALIDADE SUPERIOR E FORAM MILAGROSAS NA “CURA DA LEPRA E DE DOENÇAS DE PELE” DESDE TEMPOSREMOTOS
Águas do Vale da Rosa em tempos remotos Num vale talhado entre dois montes que a vista não alcança mais além, em terras que se designam em tempos idos por Robalo e ainda hoje mantém essa designação uma povoação situada a poente, a uma légua de Almada para sul, muito para lá da rocha que bordeja a linha dourada do Grande Areal em mais de 15 quilómetros, para o lado do Nascente, fica um imenso território ermo, sem sinal de vivência humana. É nestas terras de ninguém que os religiosos da Ordem de São Paulo Primeiro Eremita, fundam uma albergaria a que dão o nome de Convento da Cella-Nova (ou Convento do Robalo, que é o mesmo) decorre o ano de 1414 e mais tarde toma o nome de Convento de NossaSenhora da Rosa.
Construído sobre um importante lençol freático, é abundante a água que brota livremente de diversas minas ou fontes e a que são atribuídas qualidades milagrosas com a virtude de curar a lepra e doenças de pele, assim como males de fígado e de estômago. Na invernia corre um fio de água (quantas vezes de enxurrada) até ao mar Atlântico onde vai desaguar. Quando a maré está de enchente e o mar mais agitado o sentido das águas inverte-se formando um esteiro que entra terra dentro cerca de dois a três quilómetros. Desde os tempos mais remotos é referenciada a existência de três fontes de água mineromedicinais todas situadas num aprazível e verdejante vale, o Vale da Rosa, “_um vale profundo que dele não se dilata a vista mais que a dos montes circunvizinhos_”, onde corre um ribeiro, outrora referenciado como esteiro do mar Atlântico, que actualmente (2016) serve de fronteira natural entre as freguesias de Caparica (União das Freguesias de Caparica e Trafaria) e de Charneca de Caparica (União das Freguesias de Charneca de Caparica e Sobreda). Uma concentração de tão elevado número de fontes pressupõe, desde logo, a existência no local de importante lençol freático que em tempos serviu para captação das águas para abastecimento público da Charneca de Caparica. As três fontes ou minas de água referidas são: A Mina de Água ou “Fonte” de Nossa Senhora da Rosa (ou do Esteiro, ou de Santa Luzia); A Mina de Água ou “Fonte” do Convento Paulista e a Fonte da “Telha” do Vale da Rosa cujas águas são indicadas para o aparelho digestivo e rins (Contreiras, 1951).
MINA DE ÁGUA OU “FONTE” DE NOSSA SENHORA DA ROSA Designada igualmente por “Fonte do Esteiro” e no dizer popular chamada “Fonte de Santa Luzia” atendendo as qualidades medicinais no tratamento dos olhos. Referenciada como milagrosa e com virtude decurar a lepra.
Situa-se na cerca do Convento de N. Senhora da Rosa dos Religiosos da Ordem de São Paulo Primeiro Eremita a uma légua de distância daVila de Almada.
As pessoas mais antigas ainda contam que ouviram contar a seus avós que as gentes das redondezas desta fonte lhe chamavam, igualmente, “Fonte Santa” e lhe atribuíam o milagre de curar as maleitas dos olhos dos mais pequeninos. Recordam mesmo o ritual de pendurarem nos vimes que existiam na zona os trapinhos com que embebidos em água (santa) limpavam os olhos doentes. Quando os trapinhos ficassem secos os olhos estariam curados. MINA OU "FONTE" DE NOSSA SENHORA DA ROSA MINA DE ÁGUA OU “FONTE” DO CONVENTO PAULISTA Situa-se a curta distância do local onde teria existido o Convento de N. Senhora da Rosa dos Religiosos da Ordem de São Paulo Primeiro Eremita. Os populares também a designavam por Mina de Água ou “Fonte” daRosa.
Esta fonte encontra-se num lote em avos onde foi construída uma casa clandestina na segunda metade do século XX. MINA OU "FONTE" DO CONVENTO PAULISTA FONTE DA TELHA DO VALE DA ROSA Situa-se próximo do Convento de Nossa Senhora da Rosa dos Religiosos da Ordem de São Paulo Primeiro Eremita, num silvado junto à ribeira, e na direcção da Foz do Rego. No que concerne à Fonte da Telha, que de topónimo semelhante nada tem a ver com a aldeia piscatória localizada a sul do concelho de Almada, é por certo uma outra emergência do mesmo aquífero, na escavação de um declive de terreno, tendo assim sido denominada por correr a água por uma telha ali colocada. É água muito procurada pelos populares pelos seus efeitos digestivos. Um utilizador desta água afirma “_Esta água tem muita argila, eu dou-me bem com ela, como é água de nascente dá muito boa disposição. Agora já há uns tempos que cá não vinha. Mas por exemplo às vezes tinha assim uma azia de estômago e bebia e passava logo._” ------------------------- CONTREIRAS, Dr. Ascensão – MANUAL HIDROLÓGICO DE PORTUGAL – Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1951 COSTA, Padre António Carvalho da – COROGRAFIA PORTUGUEZA E DESCRIPÇAM TOPOGRAFICA DO FAMOSO REYNO DE PORTUGAL, Officina Real Deslandesiana, Lisboa, 1712, Tomo III, p. 318 HENRIQUES, Francisco Fonseca (Dr. Mirandela) – AQUILÉGIO MEDICINAL – Oficina da Musica, Lisboa Ocidental, 1726, Cap. III Das fôtes frias, CLXXIV Fonte de Almada, p. 186 AQUILÉGIO DIGITAL – Águas Termais (Para ingestão) – http://www.aguas.ics.ul.pt/setubal_frosa.html- Visitado em 23 de
Outubro de 2016
Publicada por Vicktor Reisà(s) 20:39
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