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25 músicas que todo brasileirinho deve saber cantar. O sapo não lava o pé (DP) O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa. Não lava o pé. porque não quer. Mas que chulé. (depois cantar com todas as sílabas com A, depois, E, I, O e U) RETURNS - BRASILEIRINHOS.WORDPRESS.COM By Carla Scheidegger Around the World Column Since my last trip to Brasil in March of this year, I have been reflecting about what "returning" to the place where I was born and grew up does to me and my family, as well as the what are the implications to our daily life.To help me
AN USELESS LANGUAGE (WITH UPDATED DATA) By Felicia Jennings-Winterle Bilingual Education / Editorial useless 1. of no use; 2. not working or not achieving what is needed. useful 1. effective; 2. helping you to do or achieve something. Two years ago, a Brazilian newspaper published a note on its Facebook page aboutthe creation of a
LENDO POESIA NA VARANDA Sonia Junqueira encontrou a poesia lá, numa varanda, numa noite de luar, numa gatinha amarela, na chuva, no choro. Este livro é delicioso para crianças e adultos, as palavras nos remetem às coisas simples e que podem nos proporcionar tanta alegria. Porque no fundo, todos nós sabemos que é na simplicidade da vida que encontramos asmaiores
THE MONOLINGUALS AND THE BILINGUALS The monolinguals and the bilinguals. A common practice that takes place when studying bilingualism is the comparison between monolinguals and bilinguals; a comparison almost natural to us Brazilians or people from any other one-language countries, since we are more used to think about language acquisition in a monolingualmode.
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE HERANÇA Fim do verão no hemisfério norte, onde muitos de nós moram. Volta às aulas e às atividades extracurriculares, entre elas aquelas que envolvem o português como língua de herança. Mês de Brazilian Day em diversas cidades do mundo com shows dos globais da moda, cujos nomes a maioria de nós nem conhece. Mês de vestir verde e amarelo. 16 DE MAIO – DIA DO PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE …TRANSLATE THISPAGE
Editorial Por Felicia Jennings-Winterle Plataforma Brasileirinhos, Editora É com muita honra que anunciamos uma iniciativa coletiva que reúne a Brasil em Mente e diversos promotores do português como língua de herança ao redor do mundo. No dia 16 de maio estaremos comemorando pela primeira vez o Dia do Português como Língua deHerança.
OS MONOLÍNGUES E OS BILÍNGUES Por Luciana Lessa, PhD Coluna Falando Uma prática muito comum nos estudos e reflexões a respeito do bilinguismo é a comparação de bilíngues com monolíngues; uma comparação quase que natural para nós brasileiros, uma vez que estamos mais habituados a pensar na aquisição de linguagem no “modo” monolíngue. Com o crescimento do processo de aquisição PLANEJAMENTO LINGUÍSTICO + POLÍTICAS LINGUÍSTICASTRANSLATE THISPAGE
Planejamento linguístico + políticas linguísticas familiares, muito prazer. Por Andreia Moroni. Post #150. Para nós, homines e mulieres sapientes brasileiros que provavelmente crescemos monolíngues, é possível que as línguas diferentes da “materna” sejam tudo a mesma coisa: língua estrangeira lá no nosso balaio de gatos. 100 BRINCADEIRAS PARA ENSINAR/ APRENDER BRINCANDOTRANSLATE THIS PAGE Alguns brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais têm origens surpreendentes. Vêm tanto dos povos que deram origem à nossa nação (o indígena, o branco, o negro), como de outras terras longínquas. Num mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço nas preferências infantis. 25 MÚSICAS QUE TODO BRASILEIRINHO DEVE SABER CANTARTRANSLATE THISPAGE
25 músicas que todo brasileirinho deve saber cantar. O sapo não lava o pé (DP) O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa. Não lava o pé. porque não quer. Mas que chulé. (depois cantar com todas as sílabas com A, depois, E, I, O e U) RETURNS - BRASILEIRINHOS.WORDPRESS.COM By Carla Scheidegger Around the World Column Since my last trip to Brasil in March of this year, I have been reflecting about what "returning" to the place where I was born and grew up does to me and my family, as well as the what are the implications to our daily life.To help me
AN USELESS LANGUAGE (WITH UPDATED DATA) By Felicia Jennings-Winterle Bilingual Education / Editorial useless 1. of no use; 2. not working or not achieving what is needed. useful 1. effective; 2. helping you to do or achieve something. Two years ago, a Brazilian newspaper published a note on its Facebook page aboutthe creation of a
LENDO POESIA NA VARANDA Sonia Junqueira encontrou a poesia lá, numa varanda, numa noite de luar, numa gatinha amarela, na chuva, no choro. Este livro é delicioso para crianças e adultos, as palavras nos remetem às coisas simples e que podem nos proporcionar tanta alegria. Porque no fundo, todos nós sabemos que é na simplicidade da vida que encontramos asmaiores
THE MONOLINGUALS AND THE BILINGUALS The monolinguals and the bilinguals. A common practice that takes place when studying bilingualism is the comparison between monolinguals and bilinguals; a comparison almost natural to us Brazilians or people from any other one-language countries, since we are more used to think about language acquisition in a monolingualmode.
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE HERANÇA Fim do verão no hemisfério norte, onde muitos de nós moram. Volta às aulas e às atividades extracurriculares, entre elas aquelas que envolvem o português como língua de herança. Mês de Brazilian Day em diversas cidades do mundo com shows dos globais da moda, cujos nomes a maioria de nós nem conhece. Mês de vestir verde e amarelo. 16 DE MAIO – DIA DO PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE …TRANSLATE THISPAGE
Editorial Por Felicia Jennings-Winterle Plataforma Brasileirinhos, Editora É com muita honra que anunciamos uma iniciativa coletiva que reúne a Brasil em Mente e diversos promotores do português como língua de herança ao redor do mundo. No dia 16 de maio estaremos comemorando pela primeira vez o Dia do Português como Língua deHerança.
OS MONOLÍNGUES E OS BILÍNGUES Por Luciana Lessa, PhD Coluna Falando Uma prática muito comum nos estudos e reflexões a respeito do bilinguismo é a comparação de bilíngues com monolíngues; uma comparação quase que natural para nós brasileiros, uma vez que estamos mais habituados a pensar na aquisição de linguagem no “modo” monolíngue. Com o crescimento do processo de aquisição PLANEJAMENTO LINGUÍSTICO + POLÍTICAS LINGUÍSTICASTRANSLATE THISPAGE
Planejamento linguístico + políticas linguísticas familiares, muito prazer. Por Andreia Moroni. Post #150. Para nós, homines e mulieres sapientes brasileiros que provavelmente crescemos monolíngues, é possível que as línguas diferentes da “materna” sejam tudo a mesma coisa: língua estrangeira lá no nosso balaio de gatos. RETURNS - BRASILEIRINHOS.WORDPRESS.COM By Carla Scheidegger Around the World Column Since my last trip to Brasil in March of this year, I have been reflecting about what "returning" to the place where I was born and grew up does to me and my family, as well as the what are the implications to our daily life.To help me
AN USELESS LANGUAGE (WITH UPDATED DATA) By Felicia Jennings-Winterle Bilingual Education / Editorial useless 1. of no use; 2. not working or not achieving what is needed. useful 1. effective; 2. helping you to do or achieve something. Two years ago, a Brazilian newspaper published a note on its Facebook page aboutthe creation of a
GOOD PRACTICES IN SOCIAL MEDIA SO THAT YOUR KIDS USE THE By Aline Frederico* Translated by Julio Carvalho de Soares Living outside of Brazil has never been easier. With Skype, Whatsapp, Facebook, and many other forms of socialmedia, talking to family and friends has become incredibly easier. This communication, however, many times is not restricted to them, and great part of this information is availableMANY TONGUES…
By Felicia Jennings-Winterle Editor of Brasileirinhos Platform A tongue what is it? It is this muscle that you have there in your mouth, full of functions that allow you to taste the world. The word also denotes a system of symbols, gestures, sounds and conventions through which we know and conquer the world. As a THE MONOLINGUALS AND THE BILINGUALS The monolinguals and the bilinguals. A common practice that takes place when studying bilingualism is the comparison between monolinguals and bilinguals; a comparison almost natural to us Brazilians or people from any other one-language countries, since we are more used to think about language acquisition in a monolingualmode.
HERITAGE OR INVESTMENT? By Felicia Jennings-Winterle Bilingual Education / Editorial You probably already know that “Portuguese as Heritage Language” is the most used term in this platform. However, why “heritage”? A language can have multiple statuses – mother, foreign, second or heritage language. It depends on the context and the importance it has in the speaker’s mind. WHY I SPEAK MY WIFE’S LANGUAGE Why I speak my wife’s language. I started to learn Portuguese in order to better understand my wife, Felicia. I had already been interested in the language from listening to Brazilian music. It had a beautiful, musical quality that instantly made me love to hear it. At first, I learned random words here and there as they came up in theusual
THE ROLE OF THE MOTHER IN BILINGUALISM THAT INVOLVES A By Felicia Jennings-Winterle Bilingual Education You probably think I'm a mother, or that a mother could talk about this subject with more authority. Although I do not have my own children, I consider myself a partner of the parents around me. A privileged position, I would STRATEGIES IN FAVOR OF PORTUGUESE AS A HERITAGE LANGUAGE By Luciana Lessa Rodrigues, PhD* Translated by Julio Soares de Carvalho. The number of Brazilians that move to another country is ever growing. In the midst of many challenges, doubts and difficulties that come with this change, a very salient question is raised: What can be done so that the children that are born or grow up in countries of other languages can maintain Portuguese as aHERITAGE LANGUAGE
Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies Política de cookiesWORDPRESS.COM
Aline Frederico Coluna High Tech. Neste post de 2016, falamos das dificuldades em acessar livros brasileiros morando no exterior e destacamos as vantagens do meio digital nesse quesito: você pode comprar obras em português para seus filhos sem sair de casa, não importa onde estiver, e pode carregar muitas obras no seu tablet ou celular e tê-las sempre à mão. 100 BRINCADEIRAS PARA ENSINAR/ APRENDER BRINCANDOTRANSLATE THIS PAGE Alguns brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais têm origens surpreendentes. Vêm tanto dos povos que deram origem à nossa nação (o indígena, o branco, o negro), como de outras terras longínquas. Num mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço nas preferências infantis. 25 MÚSICAS QUE TODO BRASILEIRINHO DEVE SABER CANTARTRANSLATE THISPAGE
25 músicas que todo brasileirinho deve saber cantar. O sapo não lava o pé (DP) O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa. Não lava o pé. porque não quer. Mas que chulé. (depois cantar com todas as sílabas com A, depois, E, I, O e U) 16 DE MAIO – DIA DO PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE …TRANSLATE THISPAGE
Editorial Por Felicia Jennings-Winterle Plataforma Brasileirinhos, Editora É com muita honra que anunciamos uma iniciativa coletiva que reúne a Brasil em Mente e diversos promotores do português como língua de herança ao redor do mundo. No dia 16 de maio estaremos comemorando pela primeira vez o Dia do Português como Língua deHerança.
A HISTÓRIA DO BOLINHO DE CHUVA Por Rita Turner Coluna Culinariando A historinha acima é pura obra de ficção, mas poderia muito bem ser a história do bolinho de chuva. A verdade é que não há uma história oficial, ninguém sabe exatamente quando ou onde ele surgiu. Mesmo assim, eu aposto minhas fichas na fórmula da "necessidade gera criatividade", que, digamos BOOKS APPS AND NEW LITERARY EXPERIENCES By Aline Frederico* High Tech Column Translated by Julio Carvalho de Soares We continue a series of posts on various forms in which literature and technology meet. This time I will talk about book apps. Nowadays there is an app for (almost) everything, including those to read books digitally, like the iBooks and Kindle. LENDO POESIA NA VARANDA Sonia Junqueira encontrou a poesia lá, numa varanda, numa noite de luar, numa gatinha amarela, na chuva, no choro. Este livro é delicioso para crianças e adultos, as palavras nos remetem às coisas simples e que podem nos proporcionar tanta alegria. Porque no fundo, todos nós sabemos que é na simplicidade da vida que encontramos asmaiores
LENDO A COLEÇÃO DAS CRIANÇAS DAQUI Lendo a coleção Das Crianças Daqui. Pedro Pio e Marina não se conhecem, moram em lugares diferentes do Brasil; Pedro Pio mora no Pará e Marina no Rio de Janeiro. Longe das grandes cidades eles têm brincadeiras diferentes, realidades diferentes, mas a mesma vontade de brincar que os aproxima a todas as crianças do mundo. PLANEJAMENTO LINGUÍSTICO + POLÍTICAS LINGUÍSTICASTRANSLATE THISPAGE
Planejamento linguístico + políticas linguísticas familiares, muito prazer. Por Andreia Moroni. Post #150. Para nós, homines e mulieres sapientes brasileiros que provavelmente crescemos monolíngues, é possível que as línguas diferentes da “materna” sejam tudo a mesma coisa: língua estrangeira lá no nosso balaio de gatos. LINCOOL, A REVISTA ELETRÔNICA SOBRE O PORTUGUÊS …TRANSLATE THISPAGE
Editorial Por Felicia Jennings-Winterle Plataforma Brasileirinhos, Editora Olá, gente bonita do PLH. O blog Brasileirinhos, criado em 2009 por Patricia Almeida, é uma verdadeira plataforma de conteúdo sobre o português como língua de herança (PLH). Com 7 colunas escritas por diferentes pesquisadoras, o blog tem sido acessado até5.000x por dia!!
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Aline Frederico Coluna High Tech. Neste post de 2016, falamos das dificuldades em acessar livros brasileiros morando no exterior e destacamos as vantagens do meio digital nesse quesito: você pode comprar obras em português para seus filhos sem sair de casa, não importa onde estiver, e pode carregar muitas obras no seu tablet ou celular e tê-las sempre à mão. 100 BRINCADEIRAS PARA ENSINAR/ APRENDER BRINCANDOTRANSLATE THIS PAGE Alguns brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais têm origens surpreendentes. Vêm tanto dos povos que deram origem à nossa nação (o indígena, o branco, o negro), como de outras terras longínquas. Num mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço nas preferências infantis. 25 MÚSICAS QUE TODO BRASILEIRINHO DEVE SABER CANTARTRANSLATE THISPAGE
25 músicas que todo brasileirinho deve saber cantar. O sapo não lava o pé (DP) O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa. Não lava o pé. porque não quer. Mas que chulé. (depois cantar com todas as sílabas com A, depois, E, I, O e U) 16 DE MAIO – DIA DO PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE …TRANSLATE THISPAGE
Editorial Por Felicia Jennings-Winterle Plataforma Brasileirinhos, Editora É com muita honra que anunciamos uma iniciativa coletiva que reúne a Brasil em Mente e diversos promotores do português como língua de herança ao redor do mundo. No dia 16 de maio estaremos comemorando pela primeira vez o Dia do Português como Língua deHerança.
A HISTÓRIA DO BOLINHO DE CHUVA Por Rita Turner Coluna Culinariando A historinha acima é pura obra de ficção, mas poderia muito bem ser a história do bolinho de chuva. A verdade é que não há uma história oficial, ninguém sabe exatamente quando ou onde ele surgiu. Mesmo assim, eu aposto minhas fichas na fórmula da "necessidade gera criatividade", que, digamos BOOKS APPS AND NEW LITERARY EXPERIENCES By Aline Frederico* High Tech Column Translated by Julio Carvalho de Soares We continue a series of posts on various forms in which literature and technology meet. This time I will talk about book apps. Nowadays there is an app for (almost) everything, including those to read books digitally, like the iBooks and Kindle. LENDO POESIA NA VARANDA Sonia Junqueira encontrou a poesia lá, numa varanda, numa noite de luar, numa gatinha amarela, na chuva, no choro. Este livro é delicioso para crianças e adultos, as palavras nos remetem às coisas simples e que podem nos proporcionar tanta alegria. Porque no fundo, todos nós sabemos que é na simplicidade da vida que encontramos asmaiores
LENDO A COLEÇÃO DAS CRIANÇAS DAQUI Lendo a coleção Das Crianças Daqui. Pedro Pio e Marina não se conhecem, moram em lugares diferentes do Brasil; Pedro Pio mora no Pará e Marina no Rio de Janeiro. Longe das grandes cidades eles têm brincadeiras diferentes, realidades diferentes, mas a mesma vontade de brincar que os aproxima a todas as crianças do mundo. PLANEJAMENTO LINGUÍSTICO + POLÍTICAS LINGUÍSTICASTRANSLATE THISPAGE
Planejamento linguístico + políticas linguísticas familiares, muito prazer. Por Andreia Moroni. Post #150. Para nós, homines e mulieres sapientes brasileiros que provavelmente crescemos monolíngues, é possível que as línguas diferentes da “materna” sejam tudo a mesma coisa: língua estrangeira lá no nosso balaio de gatos. LINCOOL, A REVISTA ELETRÔNICA SOBRE O PORTUGUÊS …TRANSLATE THISPAGE
Editorial Por Felicia Jennings-Winterle Plataforma Brasileirinhos, Editora Olá, gente bonita do PLH. O blog Brasileirinhos, criado em 2009 por Patricia Almeida, é uma verdadeira plataforma de conteúdo sobre o português como língua de herança (PLH). Com 7 colunas escritas por diferentes pesquisadoras, o blog tem sido acessado até5.000x por dia!!
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Aline Frederico Coluna High Tech. Neste post de 2016, falamos das dificuldades em acessar livros brasileiros morando no exterior e destacamos as vantagens do meio digital nesse quesito: você pode comprar obras em português para seus filhos sem sair de casa, não importa onde estiver, e pode carregar muitas obras no seu tablet ou celular e tê-las sempre à mão. RETURNS - BRASILEIRINHOS.WORDPRESS.COM By Carla Scheidegger Around the World Column Since my last trip to Brasil in March of this year, I have been reflecting about what "returning" to the place where I was born and grew up does to me and my family, as well as the what are the implications to our daily life.To help me
THE BILINGUAL EDGE
Por Felicia Jennings-Winterle Coluna LIP/Editorial The bilingual edge: why, when and how to teach your child a second language (em português seria: O impacto do bilinguismo: por que, quando e como ensinar uma segunda língua a seu filho) é outro livro que, com certeza, não pode faltar em sua cabeceira.(Estou começando a achar que vouprecisar de uma
AN USELESS LANGUAGE (WITH UPDATED DATA) By Felicia Jennings-Winterle Bilingual Education / Editorial useless 1. of no use; 2. not working or not achieving what is needed. useful 1. effective; 2. helping you to do or achieve something. Two years ago, a Brazilian newspaper published a note on its Facebook page aboutthe creation of a
THE MONOLINGUALS AND THE BILINGUALS The monolinguals and the bilinguals. A common practice that takes place when studying bilingualism is the comparison between monolinguals and bilinguals; a comparison almost natural to us Brazilians or people from any other one-language countries, since we are more used to think about language acquisition in a monolingualmode.
THE ROLE OF THE COMMUNITY IN BILINGUALISM THAT INVOLVES A The role of the community in bilingualism that involves a heritage language. If two heads think better than one and only one swallow does not make summer, educating bilingual children requires the support of an entire community. In years past, I used to THE ROLE OF THE FATHER IN BILINGUALISM INVOLVING A By Felicia Jennings-Winterle Bilingual Education One Saturday, going from Brooklyn to Manhattan, I sat next to a father and two boys. All along, about 45 minutes, the boys were doing homework in Mandarin. The father was American. It was clear that the mother was Chinese and that for that family bilingualism was a BOOKS APPS AND NEW LITERARY EXPERIENCES By Aline Frederico* High Tech Column Translated by Julio Carvalho de Soares We continue a series of posts on various forms in which literature and technology meet. This time I will talk about book apps. Nowadays there is an app for (almost) everything, including those to read books digitally, like the iBooks and Kindle. A PRODUÇÃO DOS SONS DAS LÍNGUAS E O BILINGUISMOTRANSLATE THIS PAGE Por Luciana Lessa, PhD Coluna Falando No último post da coluna Falando, discutimos como o bilinguismo simultâneo mantém a capacidade de percepção dos sons de duas línguas distintas. Hoje vamos falar sobre os benefícios do bilinguismo para nossas capacidades de produção dos sons de línguas distintas. Retomando rapidamente o que foi dito na coluna anterior: PÁGINA 13 - WORDPRESS.COM It is a Jabuti Prize winner in the children’s digital publication category by the great folklore specialist Ricardo Azevedo. The rich content is illustrated and shows, besides the written text, narration and, in some cases, the possibility to record your reading or singing.CULINARIANDO
Rita Turner Coluna Culinariando. O texto desse mês de dezembro está recheado de ideias para você fazer na sua cozinha com seus brasileirinhos, sem precisar exatamente colocar a mão na massa (crua). É que estamos falando do panetone, presença certeira nas mesas de famílias brasileiras nessa época do ano. 100 BRINCADEIRAS PARA ENSINAR/ APRENDER BRINCANDOTRANSLATE THIS PAGE Alguns brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais têm origens surpreendentes. Vêm tanto dos povos que deram origem à nossa nação (o indígena, o branco, o negro), como de outras terras longínquas. Num mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço nas preferências infantis. RETURNS - BRASILEIRINHOS.WORDPRESS.COM By Carla Scheidegger Around the World Column Since my last trip to Brasil in March of this year, I have been reflecting about what "returning" to the place where I was born and grew up does to me and my family, as well as the what are the implications to our daily life.To help me
25 MÚSICAS QUE TODO BRASILEIRINHO DEVE SABER CANTARTRANSLATE THISPAGE
25 músicas que todo brasileirinho deve saber cantar. O sapo não lava o pé (DP) O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa. Não lava o pé. porque não quer. Mas que chulé. (depois cantar com todas as sílabas com A, depois, E, I, O e U) BOOKS APPS AND NEW LITERARY EXPERIENCES By Aline Frederico* High Tech Column Translated by Julio Carvalho de Soares We continue a series of posts on various forms in which literature and technology meet. This time I will talk about book apps. Nowadays there is an app for (almost) everything, including those to read books digitally, like the iBooks and Kindle. 16 DE MAIO – DIA DO PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE …TRANSLATE THISPAGE
Editorial Por Felicia Jennings-Winterle Plataforma Brasileirinhos, Editora É com muita honra que anunciamos uma iniciativa coletiva que reúne a Brasil em Mente e diversos promotores do português como língua de herança ao redor do mundo. No dia 16 de maio estaremos comemorando pela primeira vez o Dia do Português como Língua deHerança.
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE HERANÇA Fim do verão no hemisfério norte, onde muitos de nós moram. Volta às aulas e às atividades extracurriculares, entre elas aquelas que envolvem o português como língua de herança. Mês de Brazilian Day em diversas cidades do mundo com shows dos globais da moda, cujos nomes a maioria de nós nem conhece. Mês de vestir verde e amarelo. LENDO POESIA NA VARANDA Sonia Junqueira encontrou a poesia lá, numa varanda, numa noite de luar, numa gatinha amarela, na chuva, no choro. Este livro é delicioso para crianças e adultos, as palavras nos remetem às coisas simples e que podem nos proporcionar tanta alegria. Porque no fundo, todos nós sabemos que é na simplicidade da vida que encontramos asmaiores
A PRODUÇÃO DOS SONS DAS LÍNGUAS E O BILINGUISMOTRANSLATE THIS PAGE Por Luciana Lessa, PhD Coluna Falando No último post da coluna Falando, discutimos como o bilinguismo simultâneo mantém a capacidade de percepção dos sons de duas línguas distintas. Hoje vamos falar sobre os benefícios do bilinguismo para nossas capacidades de produção dos sons de línguas distintas. Retomando rapidamente o que foi dito na coluna anterior: LINCOOL, A REVISTA ELETRÔNICA SOBRE O PORTUGUÊS …TRANSLATE THISPAGE
Editorial Por Felicia Jennings-Winterle Plataforma Brasileirinhos, Editora Olá, gente bonita do PLH. O blog Brasileirinhos, criado em 2009 por Patricia Almeida, é uma verdadeira plataforma de conteúdo sobre o português como língua de herança (PLH). Com 7 colunas escritas por diferentes pesquisadoras, o blog tem sido acessado até5.000x por dia!!
CULINARIANDO
Rita Turner Coluna Culinariando. O texto desse mês de dezembro está recheado de ideias para você fazer na sua cozinha com seus brasileirinhos, sem precisar exatamente colocar a mão na massa (crua). É que estamos falando do panetone, presença certeira nas mesas de famílias brasileiras nessa época do ano. 100 BRINCADEIRAS PARA ENSINAR/ APRENDER BRINCANDOTRANSLATE THIS PAGE Alguns brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais têm origens surpreendentes. Vêm tanto dos povos que deram origem à nossa nação (o indígena, o branco, o negro), como de outras terras longínquas. Num mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço nas preferências infantis. RETURNS - BRASILEIRINHOS.WORDPRESS.COM By Carla Scheidegger Around the World Column Since my last trip to Brasil in March of this year, I have been reflecting about what "returning" to the place where I was born and grew up does to me and my family, as well as the what are the implications to our daily life.To help me
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PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE HERANÇA Fim do verão no hemisfério norte, onde muitos de nós moram. Volta às aulas e às atividades extracurriculares, entre elas aquelas que envolvem o português como língua de herança. Mês de Brazilian Day em diversas cidades do mundo com shows dos globais da moda, cujos nomes a maioria de nós nem conhece. Mês de vestir verde e amarelo. LENDO POESIA NA VARANDA Sonia Junqueira encontrou a poesia lá, numa varanda, numa noite de luar, numa gatinha amarela, na chuva, no choro. Este livro é delicioso para crianças e adultos, as palavras nos remetem às coisas simples e que podem nos proporcionar tanta alegria. Porque no fundo, todos nós sabemos que é na simplicidade da vida que encontramos asmaiores
A PRODUÇÃO DOS SONS DAS LÍNGUAS E O BILINGUISMOTRANSLATE THIS PAGE Por Luciana Lessa, PhD Coluna Falando No último post da coluna Falando, discutimos como o bilinguismo simultâneo mantém a capacidade de percepção dos sons de duas línguas distintas. Hoje vamos falar sobre os benefícios do bilinguismo para nossas capacidades de produção dos sons de línguas distintas. Retomando rapidamente o que foi dito na coluna anterior: LINCOOL, A REVISTA ELETRÔNICA SOBRE O PORTUGUÊS …TRANSLATE THISPAGE
Editorial Por Felicia Jennings-Winterle Plataforma Brasileirinhos, Editora Olá, gente bonita do PLH. O blog Brasileirinhos, criado em 2009 por Patricia Almeida, é uma verdadeira plataforma de conteúdo sobre o português como língua de herança (PLH). Com 7 colunas escritas por diferentes pesquisadoras, o blog tem sido acessado até5.000x por dia!!
CULINARIANDO
Rita Turner Coluna Culinariando. O texto desse mês de dezembro está recheado de ideias para você fazer na sua cozinha com seus brasileirinhos, sem precisar exatamente colocar a mão na massa (crua). É que estamos falando do panetone, presença certeira nas mesas de famílias brasileiras nessa época do ano. RETURNS - BRASILEIRINHOS.WORDPRESS.COM By Carla Scheidegger Around the World Column Since my last trip to Brasil in March of this year, I have been reflecting about what "returning" to the place where I was born and grew up does to me and my family, as well as the what are the implications to our daily life.To help me
25 MÚSICAS QUE TODO BRASILEIRINHO DEVE SABER CANTARTRANSLATE THISPAGE
25 músicas que todo brasileirinho deve saber cantar. O sapo não lava o pé (DP) O sapo não lava o pé. Não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa. Não lava o pé. porque não quer. Mas que chulé. (depois cantar com todas as sílabas com A, depois, E, I, O e U) GOOD PRACTICES IN SOCIAL MEDIA SO THAT YOUR KIDS USE THE By Aline Frederico* Translated by Julio Carvalho de Soares Living outside of Brazil has never been easier. With Skype, Whatsapp, Facebook, and many other forms of socialmedia, talking to family and friends has become incredibly easier. This communication, however, many times is not restricted to them, and great part of this information is available WHY I SPEAK MY WIFE’S LANGUAGE By Dieter Winterle Coluna Perfil e Opinião I started to learn Portuguese in order to better understand my wife, Felicia. I had already been interested in the language from listening to Brazilian music. It had a beautiful, musical quality that instantly made me love to hear it. At first, I learned random words here and THE MONOLINGUALS AND THE BILINGUALS The monolinguals and the bilinguals. A common practice that takes place when studying bilingualism is the comparison between monolinguals and bilinguals; a comparison almost natural to us Brazilians or people from any other one-language countries, since we are more used to think about language acquisition in a monolingualmode.
BOOKS APPS AND NEW LITERARY EXPERIENCES By Aline Frederico* High Tech Column Translated by Julio Carvalho de Soares We continue a series of posts on various forms in which literature and technology meet. This time I will talk about book apps. Nowadays there is an app for (almost) everything, including those to read books digitally, like the iBooks and Kindle. BAMBOLEIO, UMA BIBLIOTECA VIRTUAL PARA TURBINAR …TRANSLATE THIS PAGE Aline Frederico Coluna High Tech Neste post de 2016, falamos das dificuldades em acessar livros brasileiros morando no exterior e destacamos as vantagens do meio digital nesse quesito: você pode comprar obras em português para seus filhos sem sair de casa, não importa onde estiver, e pode carregar muitas obras no seu tablet oucelular
PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE HERANÇA Fim do verão no hemisfério norte, onde muitos de nós moram. Volta às aulas e às atividades extracurriculares, entre elas aquelas que envolvem o português como língua de herança. Mês de Brazilian Day em diversas cidades do mundo com shows dos globais da moda, cujos nomes a maioria de nós nem conhece. Mês de vestir verde e amarelo. LÍNGUA DE HERANÇA É A LÍNGUA DE QUEM?TRANSLATE THIS PAGE Por Andreia Moroni Coluna Educação Bilíngue Tem a tal da língua materna. Nela somos criados, ela é quem cria a gente, desde pequenos. Tem também a tal da língua estrangeira: não é a língua que falamos em primeiro lugar, é realmente uma língua que veio de fora, de outra cultura, de outro país, que começamosIr para conteúdo
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* 100 brincadeiras para ensinar/ aprender brincando * 25 músicas que todo brasileirinho deve saber cantar CALENDAHISTÓRIA – DIA DAS CRIANÇAS Publicado em 12/10/201912/10/2019 por Plataforma BrasileirinhosDeixe um
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Coluna CalendahistóriaPor Juliana Winkel
– Quer dizer que, como é Dia da Criança, hoje as crianças nãovão para a escola?
O avô de Clara, Norberto – ou Seu Nonô – riu diante da pergunta. Como todas as sextas-feiras, eles batiam papo pelo computador: ele no Brasil, ela no Canadá. O ritual se repetia já há alguns anos, desde que seu filho, pai da menina, tinha se mudado para lá com a família. Naquele 12 de Outubro, a conversa girava ao redor do significado da data. E, como fazia um calor danado, Nonô falava com a neta tendo ao lado um copo geladinho de suco de graviola – que recebia constantes olhares de Clara, pois era o seu preferido. – Não é “porque” é Dia da Criança, querida – explicou ele. Coincidentemente, hoje é também um feriado religioso, dia de Nossa Senhora Aparecida, considerada padroeira do Brasil. Mas sim, as crianças da sua idade podem aproveitar para ficar em casa – sorriu. – Pena que eu não estudo aí! – Sim, mas vocês têm outras datas nesse período que nós não temos, como o Dia de Ação de Graças, por exemplo. Cada país tem seu calendário. Não foi isso mesmo que sua professora pediu que vocês pesquisassem? A menina pensou um pouco. – Sim… e o Thanksgiving não tem perigo de cair no domingo – elariu.
O avô riu junto.
– É verdade. Mas você gosta tão pouco assim de ir à escola? – Não vô, é brincadeira. Eu gosto da escola – ela respondeu. – Mas claro que um feriadinho não é mal, né? – Não! – disse Nonô. – Mas voltando ao assunto das datas festivas… como anda sua pesquisa? Na semana anterior, Clara havia comentado com o avô que a escola sugerira um trabalho sobre as datas festivas ao redor do mundo, inspirada no “Thanksgiving”,
a famosa tradição americana. Como brasileira, ela tinha escolhido falar sobre o Dia das Crianças. – Ainda não juntei muita coisa – ela respondeu. – A pesquisa é para o mês que vem. – Então acho que nisso posso ajudar! – disse ele, mostrando algumas revistas antigas sobre a mesa. – Você sabe que eu sou publicitário, não sabe? E dessa história eu me lembropessoalmente…
Clara ficou curiosa para entender do que o avô estava falando. – O que são essas revistas? Ele pegou a primeira da pilha, em um formato grande, diferente do que a menina estava acostumada a ver. Mostrou uma das páginas, cheia de fotos preto-e-branco de crianças pequenas. O anúncio dizia que aqueles bebês eram finalistas de um concurso nacional. – Essa revista é de 1967 – disse ele. Naqueles anos, uma famosa marca de produtos para bebês fazia um concurso anual para escolher as crianças mais “bonitas” – e, claro, aproveitava para divulgar bastante o seu nome. Esse concurso ficou tão famoso que dizer que o filho de alguém poderia concorrer virou sinônimo de elogio. Lembre-se que, antes da internet, ver a foto do filho em uma revista era um acontecimento bem importante!Report this ad
– Legal! Mas o que isso tem a ver com o Dia das Crianças? – Tem a ver que esse concurso, na verdade, foi criado após uma outra marca famosa de brinquedos do Brasil ter inventado a “Semanado Bebê Robusto
”
para aumentar as vendas de sua principal boneca, durante a semana do dia 12 de Outubro. E os pais também podiam enviar fotos de seus filhos de até 2 anos, concorrendo a prêmios e divulgação. Isso aconteceu na década de 50, mas não tenho revistas com esse anúnciopara te mostrar…
– Ah vô, se eu inventasse uma propaganda chamada “Semana do Bebê Robusto”, também não ia querer guardar nada de lembrança! Foi a vez de Nonô dar uma gargalhada. – Ah, querida, naquela época o vocabulário das pessoas, assim como das propagandas, era um pouco diferente de hoje. E também o que era considerado “bonito” ou não! O “Bebê Robusto” se chamava assim porque a boneca era rechonchuda, o que era considerado sinal de saúde – explicou. – E não fui eu que criei essa propaganda, não. Nessa época eu também era criança! – Então o Dia da Criança nasceu para vender mais brinquedos? – Na verdade, não… a data já existia desde 1924, mas ninguém prestava muita atenção. Mas foram, sim, as indústrias de artigos infantis que criaram a cultura de dar presentesnesse dia.
– Puxa… essa “tradição” é diferente das outras que estudei. É a primeira vez que vejo o “dia de alguma coisa” ficar famoso por causa de uma propaganda. – E não é o único caso… mas isso não quer dizer que essas datas não tenham seu valor. Eu sempre acreditei que toda data festiva é, também, uma oportunidade de refletirmos sobre aquele tema, ou de estarmos mais perto de quem é importante para nós. Até nosso aniversário é assim! E no Dia das Crianças é igual. Com ou sempresentes…
A menina pensou um pouco. – É verdade, vô! Muitas coisas podem ser um “presente” nesse dia. Até um copo de suco de graviola… – ela riu de novo. E foi nessa hora que a mãe entrou no quarto onde Clara costumava falar com o avô, trazendo uma bandeja com… um copo de suco de graviola e um pedaço de bolo de fubá. A menina não acreditou no que estava vendo. – Mãe… onde você achou graviola para comprar aqui?! – Pensei que poderia ser um bom presente de Dia das Crianças – a mãe respondeu, com um sorriso cúmplice, olhando para o avô na telado computador.
Ele levantou o copo, fazendo um brinde. Clara, feliz da vida, fez omesmo.
E unidos pelo gosto das lembranças divididas, avô e neta comemoraram juntos mais um dia especial. *********************** _Juliana Winkel mora na Itália e sabe que a distância não desaparece, mas também acha que existem várias formas de chegar mais “perto” de quem é importante. Na pesquisa para esse texto, descobriu que o Dia das Crianças é comemorado em diferentes datas, de acordo com cada país – inclusive no dia 20 de Novembro, quando foi proclamada a Declaração Internacional dos Direitos das Crianças. Mas sobre o 20 de Novembro (no mês que vem) teremos também outras histórias… _Anúncios
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Report this ad Categorias Calendahistória VAMOS CONTAR HISTÓRIAS EM PORTUGUÊS? Publicado em 07/10/201907/10/2019 por Plataforma BrasileirinhosDeixe um
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_Coluna High Tech
Aline Frederico_
Para comemorar os 10 anos da Brasil em Mente, a coluna High Tech estáde volta!
Estimular os brasileirinhos a falar o português é uma das tarefas mais difíceis do educador, seja pai ou professor, na área do português como língua de herança. A capacidade de compreensão e recepção do PLH geralmente se desenvolve mais facilmente do que a capacidade produção da língua, seja na forma falada ou escrita. Além disso, geralmente é há mais recursos para os pais estimularem a recepção da língua, por meio de livros – no formato impresso, e-book ou aplicativo literário–, televisão – TV tradicional, streaming ou YouTube –, além de canções, parlendas, adivinhas e outras brincadeiras com a nossa língua que as crianças adoram. Mas você sabia que a literatura e a tecnologia também tem um potencial incrível de estimular a fala (e a escrita) do PLH? Um exemplo é o aplicativo Inventeca , da startup brasileira StoryMax. O aplicativo é uma biblioteca de narrativas visuais, isto é, histórias contadas por meio de uma sequência de ilustrações. No Brasil, esse tipo de narrativa é comumente chamada de livro-imagem, já em inglês são comuns os termos wordless picturebook (livro ilustrado sem palavras) ou silent book (livro silencioso). Porém a verdade é que, ainda que a história visual seja “silenciosa”, a ausência de um texto verbal pode ter o efeito de estimular o leitor a produzir a sua própria narrativa. Especialmente quando a leitura é compartilhada, seja entre um grupo de crianças ou a(s) criança(s) e um(uns) adulto(s), é praticamente impossível navegar pela sequência de imagens sem discutir o que pode estar acontecendo e, principalmente, o que vai acontecer na cena seguinte. E assim, as histórias criadas pelos leitores, em colaboração, tomacorpo.
A leitura compartilhada tem efeitos comprovados no desenvolvimento linguístico da criança, não só porque a criança é exposta ao sofisticado uso da linguagem verbal comumente encontrado em textos literários, mas também porque a situação de leitura compartilhada é um momento de intimidade e troca afetiva entre pais e filhos ou entre crianças e educadores. O suporte oferecido pelo adulto na compreensão da história, por meio de perguntas, comentários, detalhamentos e explicações também é um aspecto fundamental do grande sucesso da leitura compartilhada no desenvolvimento infantil. Mas o que acontece se a história não tem palavras? Como a criança vai desenvolver a linguagem? É exatamente nesse aspecto compartilhado que a literatura visual pode ser mais interessante no desenvolvimento do PLH. O livro Visual Journeys Through Wordless Narratives (Jornadas Visuais por Narrativas Sem Palavras), das pesquisadoras Evelyn Arizpe, Tereza Colomer, e Carmen Manrtínez-Roldán, investigou como crianças imigrantes lêem uma das grandes obras primas da literatura sem palavras, o livro The Arrival, (no Brasil, A Chegada) do artista australiano Shaun Tan. A leitura em grupo dessa narrativa gerou grandes e profundas conversas entre as crianças. Essa pesquisa aponta para a universalidade das narrativas sem palavras e a possibilidade de integração de leitores de diferentes níveis de competência linguística. A narrativa visual atua como suporte quando a fluência da língua ainda está em desenvolvimento. Portanto, parece haver também um grande potencial na leitura dessas histórias para o desenvolvimento da língua de herança quando sua leitura é realizada de forma compartilhada.Report this ad
Agora, e se os leitores pudessem gravar a sua história? Pois essa é a chave do Inventeca. O pequeno leitor pode escolher uma das diversas opções de história. Então aperta o botão de gravar, e registra a sua versão da narrativa visual. E pode fazer isso diversas vezes, já que cada vez que lemos uma história, ela é um pouquinho diferente, não é mesmo? E com isso, a capacidade e técnicas de contação de história tendem a se desenvolver, aumentando desejo de contar a história novamente, com um vocabulário mais vasto ou com uma estrutura mais sofisticada. E o adulto tem um papel importante em estimular e dar suporte a esse desenvolvimento juntamente com acriança.
O Inventeca funciona num sistema de assinaturas e novas histórias são adicionadas periodicamente. Uma vez que a regularidade e a consistência são muito importantes para o desenvolvimento do PLH, a leitura do Inventeca pode se tornar um daqueles momentos em que a família, esperando ansiosamente o lançamento de uma nova história, cria uma rotina gostosa para o uso do português. Sim, é possível contar as histórias em qualquer língua, mas convém aos adultos fazer desse um dos momentos em que o Português é o protagonista na vida familiar. Obviamente esse momento pode ser levado mais além, sugerindo que a criança escreva a história depois de gravá-la, se já for alfabetizada. Finalmente, o Inventeca é um deleite visual, pois a biblioteca apresenta histórias ilustradas por vários artistas, com estilos e técnicas diferentes. Com o tempo e o aparecimento de mais e mais histórias, essa diversidade visual só tende a aumentar e isso pode ser explorado sugerindo que as crianças recontem a história por meio de seus próprios desenhos e contem aos pais o que desenharam e porquê.
Aline Frederico é doutora em Educação e Literatura Infantil pela Universidade de Cambridge, Reino Unido, e atualmente realiza estágio pós-doutoral na PUC-SP. Pesquisa a literatura infantil digital e os processos de construção de sentido envolvidos na leitura literáriadigital.
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Categorias High Tech CALENDAHISTÓRIA – SETEMBRO DA INDEPENDÊNCIA Publicado em 23/09/201906/10/2019 por Plataforma Brasileirinhos1
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_Por Juliana Winkel Coluna Calendahistória_ Publicações mais antigas – Esta tela foi pintada por Pedro Américo em 1888, especialmente para este salão , preparado para receber uma representação heróica do momento daIndependência…
“Blabláblá”… pensava Valentim entediado, sem registrar quase nada da longa explicação do guia sobre o enorme quadro à sua frente. Eram quase duas da tarde de um janeiro quente em São Paulo – e para o menino de 10 anos, a verdadeira diversão parecia estar no espaço e no verde das árvores lá fora. A mãe tinha prometido que, depois da visita guiada, iriam conhecer o parque, quando estivesse menos quente. E ele esperava. Fazia quase um mês que tinham chegado à cidade. De mãe brasileira e pai espanhol, Valentim se habituara a, quase todos os anos, fazer as malas no frio de dezembro e viver uma “repetição de verão” no hemisfério sul. Em casa, a vida se desenvolvia em duas línguas, com histórias e personagens que povoavam mais de umlugar no planeta.
Agora que ele crescera um pouco mais, a mãe tentava fazer passeios mais “educativos” durante as férias, para mostrar a Valentim a história e os porquês da segunda pátria. Às vezes ele gostava;às vezes não.
– Mãe, falta muito? – Por que, Valentim? Você não está gostando? Não achou lindoesse prédio?
– É sim, mas tem vários assim em Madrid! – Ah, mas nenhum tem uma escada com água de verdade, de vários rios do país, ou tem? Além de várias outrascoisas…
– Eu sei, mas já vimos bastante! Diante do olhar insatisfeito da mãe, tentou consertar: – Tá, a parte da água foi legal. Mas eu quero ir lá fora,está o maior sol!
– Falta pouco, vamos só terminar de ouvir essa parte. Sair no meio é falta de educação! Valentim ficou quieto, enquanto o guia prosseguia mostrando o imenso salão principal. Aos poucos, afastou-se do pequeno grupo e foi se sentar em uma cadeira na lateral da sala. Ouviu um barulho no corredor ao lado; olhou, não viu nada. Ouviu de novo. Dessa vez, resolveu levantar e ir ver – contrariando aquilo que sua mãe sempre lhe dizia, para não se afastar em lugares públicos. Mas afinal, o que poderia acontecer em um lugar tão tedios… ops, previsível como aquele? Virando a esquina, ele se deparou com uma menina mais ou menos da sua idade, de cabelos cacheados, que o olhava curiosa. – Você se perdeu? – ele perguntou. – O grupo da visita está ali no salão. Seus pais estão lá? – Acho que não – ela respondeu. – Mas obrigada. Não me perdi, eu conheço bem aqui. – Você… mora aqui? – Valentim perguntou, meio sem saber como continuar.Ela sorriu.
– Ah, não. Nunca ninguém morou aqui, esse prédio não foi construído para morar. Eu moro nos livros de história! – Olha, eu até gosto de história, mas daí a dizer que “moro” nos livros… ele riu. E você vem sempre aqui, então? – Ele chegou mais perto dela, como quem vai contar um segredo. – É a primeira vez que eu venho. Mas, pra falar a verdade, estouachando meio chato.
– Depende de como você olha – ela respondeu, com novo sorriso. – Minha irmã mais velha sempre diz isso. Muitas vezes, a gente tem que fazer coisas chatas… mas com um pouco de imaginação, tudomelhora!
Valentim pensou um pouco sobre aquilo. Depois perguntou: – Bom, se você conhece bem aqui, o que tem de mais legal para ver,então?
Depois de pensar um pouco, ela respondeu: – Hum… na verdade, acho que as coisas mais interessantes estão além do que os olhos veem. Às vezes alguma coisa não parece interessante, mas é porque a verdadeira mensagem a gente não vê com os olhos. Entende? Valentim não tinha entendido muito. Ela continuou: – Por exemplo, aquele quadro no meio do salão. Você ouviu o que o moço explicou? Que na verdade ele não mostra uma coisa que aconteceu, mas sim o que queriam que aquela coisa nos dissesse. Ou seja: a Independência do Brasil, de verdade, não foi exatamente daquele jeito. Mas o quadro é uma mensagem, é o jeito que eles queriam que as pessoas pensassem na Independência. Entendeu? – Sim, isso eu entendi. Ele explicou que o quadro foi encomendado para esse Museu, muito tempo depois da Independência. Que Dom Pedro I, na verdade, não estava montado num cavalo, nem rodeado de soldados, mas estava voltando de São Paulo para o Rio de Janeiro emuma mula…
Valentim parou por um segundo, como se tivesse caído em si: – Aliás, ele disse também que uma viagem entre São Paulo e Rio de Janeiro demorava quase uma semana! Você já foi daqui ao Rio? De avião, são só 45 minutos! – Sim… as coisas mudam, né? – A menina continuava sorrindo. – Para isso que servem lugares como este aqui. Pra fazer a gente pensar em como as coisas podem mudar… e por quê! De repente, Valentim ouviu a voz da mãe na sala ao lado. Disse àmenina:
– Ah, minha mãe está me chamando. Preciso ir, senão eu é que vou me perder aqui! Quer vir também? – Pode ir, vou mais tarde. Foi legal te conhecer! Ele nem teve tempo de responder. Na ponta do corredor, a mãeapareceu.
– Valentim, o que você está fazendo aí? O grupo está indo para outra sala, já falei mil vezes para você não se afastarquando saímos!
– Estou indo, mãe! Valentim voltou ao salão bem na hora de ouvir o final da explicação do guia – e começou a prestar atenção, tentando imaginar a cena que ele descrevia, como a menina havia sugerido. Ele contava que a Independência, antes de ser proclamada por Dom Pedro em 7 de Setembro, havia sido decidida por um Conselho de Estado no Rio de Janeiro, em uma reunião presidida pela Princesa Leopoldina, mulher de
Dom Pedro, futura Imperatriz do Brasil. Acompanhando os acontecimentos políticos daqueles dias, ela já estava preparada para tomar o Brasil independente, se fosse preciso, durante a viagem do marido para acalmar uma ameaça de revolta em São Paulo. Naquela reunião em 2 de Setembro, ela e os Conselheiros de Estado avaliaram as últimas ordens vindas de Portugal – que pressionava o Brasil a perder sua autonomia e voltar a ser uma colônia como as outras, exigindo a volta de Dom Pedro à Europa. E perceberam que era chegado o momento. Neste dia, Leopoldina assinou o documento que decidiu a Independência do Brasil. Depois Valentim imaginou um cavaleiro saindo apressado, do Rio, levando cartas destinadas a encontrar Dom Pedro no meio do caminho. Cartas com frases da Imperatriz como: “o Brasil está como um vulcão”, “com ou sem o vosso apoio, ele fará a sua separação” e “já dissestes aqui o que ireis fazer em São Paulo. Fazei, pois. Tereis o apoio do Brasil inteiro”. Pensou em Dom Pedro lendo tudo isso e confirmando, no meio da estrada, o que as cartas diziam (mesmo sabendo que isso começaria uma guerra). Então, depois de pronunciar a frase que todo brasileiroconhece
,
ele tirou a braçadeira com as cores de Portugal do uniforme e mandou seus soldados fazerem o mesmo. Não é que a menina tinha razão? Até nos quadros, agora, ele achava mais graça: realmente, eles podiam contar várias histórias escondidas no meio das cores e linhas que se podiam ver. Antes de sair do salão, resolveu dar uma olhada rápida nos outros quadros na parede. Parou em frente a um deles, mostrando a Imperatriz Leopoldina e seus filhos. No colo dela, o futuro Imperador Dom Pedro II, ainda um bebê; ao redor, suas irmãs mais crescidas. E, no canto inferior do quadro, segurando um cachorrinho… uma menina muito, mas muito parecida com aquela da conversa no corredor. Valentim não conseguiu dizer palavra. Sua mãe, apressada, pegou em sua mão para saírem. Ele, atônico, foi andando sem resistir, ainda olhando o quadro. E pensou em como pode ser poderosa mesmo essa tal de imaginação. JULIANA WINKEL É PAULISTA E VIVE EM ROMA DESDE 2013. ELA ESPERA UM DIA APRESENTAR O MUSEU DO IPIRANGA E SUAS HISTÓRIAS AO FILHOTE, QUE AINDA É PEQUENO PARA ENTENDER ESSAS ENTRELINHAS. E ADORA, TAMBÉM, IMAGINAR UM RIO IPIRANGAMAIS LIMPO E
CHEIROSO DO QUE O ATUAL, PARA ESSA VISITA DO FUTURO. Nosso conteúdo é protegido por direitos autorais. Compartilhe somente com o link, citando: Plataforma Brasileirinhos, Brasil emMente.
Categorias CalendahistóriaPOR ONDE ANDAM?
Publicado em 15/05/201906/10/2019por
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Por Michele Fernanda_Coluna Pelo Mundo_
Desde 2012 a coluna Pelo Mundo vem trazendo diversas informações a respeito das iniciativas de Português como Língua de Herança. A cada ano mais e mais iniciativas embarcam na trajetória de manter a língua portuguesa viva na vida das famílias que se deslocam de seupaís de origem.
Muitos que dizem que o movimento em prol do Português como Língua de Herança – PLH tem pipocado. Creio até sentir aquela vibração e euforia de iniciar um projeto em que acreditamos, mas o curioso mesmo é saber: por onde andam as iniciativas que tiveram a oportunidade de soprar algumas velinhas de aniversário? Como essas iniciativas têm crescido desde a primeira entrevista na coluna Pelo Mundo? Quais desafios persistem? O ABCD dos Brasileirinhos trouxe a entrevista com a Association for Brazilian’s Children Bilingual Development, iniciativa lá da Austrália fundada em 1999. Revisitados nos contam que a motivação continua, mas o desafio da participação da família no uso e manutenção da língua portuguesa persiste. Esse ano vão comemorar 20 anos de muita dedicação com um jantar de gala no dia 18 de maio. Laura Peclat, coordenadora pedagógica, conta que desde a primeira entrevista da coluna Pelo Mundo a iniciativa tem crescido muito com abertura de novas unidades, aumento de alunos e contratação de mais professores. Os resultados incluem alunos comprometidos e participando com entusiasmo. Os professores estão engajados planejando aulas dinâmicas, divertidas e interativas e capacitados por meio de encontros, palestras e workshops. O desafio que ainda persiste é a diferença entre os níveis de aquisição da língua e a participação da família em relação a prática, uso e manutenção do PLH. Laura Peclat afirma que a equipe mantém a motivação quando se depara com a curiosidade dos alunos, a vontade de aprender e a alegria deles ao apresentar uma tarefa feita em casa. _“Os encontros realizados entre a equipe trazem sempre uma renovação para o desenvolvimento desde árduo projeto que é muito maior do que aprender ler e escrever, mas viver e aprender um pouco da cultura brasileira.”_ – diz Laura. COLUNA: COMO É ESTRUTURADA A QUESTÃO FINANCEIRA DA INICIATIVA? ABCD: _10% da nossa receita é proveniente da verba do governo da Austrália e 5% de doadores e anunciantes. O resto_ _vem de cobranças das aulas de português e eventos. Desenvolvemos o nosso próprio material pedagógico (apostilas separadas por 4 níveis) que é cobrado como parte da fatura_ _paga pelos pais. Este material traz uniformidade e proporciona aos professores mais tempo de elaborarem suas aulas a partir dos temas propostos. _ Vale lembrar que um motivo de muito orgulho para a ABCD continua sendo a maravilhosa biblioteca composta de mais de mil livros no acervo! _“Este ano completamos 20 anos de dedicação, comprometimento, profissionalismo e amor. Um ano muito especial para nós, que já começou repleto de comemorações em todas as Unidades_,” diz Lauraentusiasmada.
MALA DE HERANÇA EM TIROL Tem também sua trajetória compartilhada na coluna Pelo Mundo e continua movendo montanhas para o aprendizado e manutenção do PLH. A diretora da iniciativa Julliane de Oliveira Rüdisser revela como a iniciativa vem crescendo: _“Ampliamos nossas atividades, temos um playgroup, oferecemos aulas de POLH nas escolas da rede pública da nossa região (atualmente temos 3 turmas), nossa oferta cultural é regular e de muita qualidade. Temos a maior biblioteca na língua portuguesa aqui na Áustria e já ultrapassamos 800 títulos. Oferecemos cursos e workshops de formação sobre o bilinguismo, multilinguismo etc.”_ A motivação para liderar as atividades nem sempre é a mesma. _“Já houveram momentos onde considerei desistir. O importante é não esquecermos de cuidar de nós mesmo, das nossas necessidades e objetivos. Me ajudou muito encontrar pessoas com a mesma vibe e mealiar com elas”._
COLUNA: QUAIS RESULTADOS QUE TÊM VISTO? JULIANA: _Um aumento no número de famílias atendidas. Um melhor desempenho escolar em geral nas crianças que usufruem da nossa oferta. Um maior grau de identificação com a língua e cultura._Report this ad
_Os desafios? Combater os mitos relacionados ao bi/multilinguismo e a falta de interesse e apoio do governo brasileiro. Não recebemos patrocínios e nem doações. Nosso trabalho é 100% voluntário e gastos materiais são pagos com arrecadações de alguns eventos cobrados (Festa Junina, Carnaval etc). _ É interessante notar que mesmo soprando velinhas (por tanto tempo!) estas iniciativas perduraram mesmo em meio a tantos desafios. A comunidade online vem crescendo a todo vapor, criando assim oportunidades para que essas iniciativas troquem ideias, experiências e informações. Perante os desafios, vale refletir: quais são os papéis dos envolvidos que promovem, informam e incentivam a língua de herança? Cabe a quem (mesmo) manter a língua de herança? Esteja sua iniciativa celebrando 20 anos, 5 anos ou 6 meses, sabemos que os desafio são constantes e o caminho é árduo. Mas sabemos também que o resgaste dos valores culturais é fundamental para a formação do indivíduo e que sua identidade está naturalmente ligada à sua língua-cultura. Garantir a valorização da língua portuguesa como língua de herança, é garantir que os valores culturais ligados à essa língua perduram. Parabéns à todas as iniciativas que sequem em frente independente dos desafios. Vida longa à língua portuguesa! COLUNISTA NOVA: MICHELE FERNANDA Fundadora da comunidade SAUDADE-PLH NA REP TCHECA e do projeto LÁ VEM A HISTÓRIA! , sua paixão pela Educação Infantil não é diferente da de ser mochileira, de tricotar durante os dias de inverno e de uma cozinha cheia de amigos enquanto se compartilha uma boa taça de vinho. Além de dedicar seu tempo com trabalhos voluntários, ela ama todas as formas de papel, andar de bicicleta e cartas inesperadas na caixinha de correio. Ela explora Praga com seu filho, é gerente de comunidade do grupo Girl Gone International | Prague, é professora na Escolinha Portuguesa de Praga, contadora de histórias para a organização Class Acts e aprende alemão quando sobra alguma hora“vaga”.
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Categorias Pelo Mundo O QUE É QUE O HINO NACIONAL CONTA? Publicado em 14/06/201806/10/2019 por Plataforma Brasileirinhos1
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Hoje começa a Copa do Mundo de 2018, um evento que será acompanhado por milhões de pessoas em todo o planeta. É verdade que esta edição não foi assim tão esperada, tão curtida. Falou-se pouco dela. Várias questões políticas, econômicas e sociais têm deixado o mundo todo cabisbaixo. Sem tirar a imensa validade dessas questões, mas tendo em vista o objetivo desta plataforma – promover oportunidades para a celebração de uma identidade brasileira morando fora do Brasil – gostaríamos de convidar você e seus brasileirinhos a curtirem conosco 1 mês de jogos de futebol. Eventos esportivos são excelentes oportunidades para celebrarmos um multiculturalismo real e, mais ainda, uma cidadania global.
Além disso, podemos criar inúmeras atividades para que nossos falantes de herança tenham oportunidades de adquirir conhecimento e a usar sua língua minoritária de maneira mais abundante. Gabriel tem 10 anos e mora em NY. Ele faz aulas de português e, conversa vai, conversa vem, descobriu que a última vez que tinha cantado o hino nacional tinha sido na Copa de 2014!!! Professora, pai, mãe (e o próprio Gabriel) ficaram preocupados e decidiram dar um jeito nisso. O Gabriel decorou o hino e foi pesquisar o que é que aquele monte de palavras estranhas queriam dizer. Leia a seguir a explicação e o glossário que ele compilou. O hino nacional brasileiro foi composto pelo músico Francisco Manuelda Silva.
_Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos Brilhou no céu da Pátria nesse instante_ A primeira estrofe fala sobre o PLÁCIDO1 Rio Ipiranga, que fica em São Paulo em frente ao palácio onde Dom Pedro morava e onde estava quando declarou a Independência do Brasil. No segundo verso, Francisco Manuel da Silva fala do BRADO2 RETUMBANTE3 e heróico de Dom Pedro que representa o grito, o desejo, que não podia ser mais calado em todo o povo brasileiro. No terceiro e quarto verso, como que instantaneamente o céu de todo o Brasil se tornou ‘‘iluminado pelo sol da liberdade” em raios luminosos (FÚLGIDOS4 ). Esse verso está a representar que, do nada, todos os problemas de Dom Pedro desapareceram por causa da independência do Brasil colônia que, agora, era país. Isso não aconteceu de verdade, mas Francisco Manuel da Silva queria que o hino fosse inicialmente um poema, então essa última frase é poética. _Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte Em teu seio, ó Liberdade Desafia o nosso peito a própria morte!_ O PENHOR6 representa o valor impagável que tem a liberdade. A primeira estrofe é sobre o Brasil ganhando independência. A segunda estrofe é sobre o Brasil se tornando o Brasil. Esta última frase provavelmente está se referindo à de Dom Pedro, “Independência ouMorte”.
_Ó Pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!_
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Segundo a minha pesquisa, essa estrofe é “Uma saudação ao país adorado e venerado por sua gente.” _Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce Se em teu formoso céu, risonho e límpido A imagem do Cruzeiro resplandece_ O país é um sonho realizado, como um raio de luz que traz às pessoas que ali vivem amor e esperança. O céu do Brasil é um céu LÍMPIDO7, FORMOSO8, RISONHO9, de onde a constelação Cruzeiro do Sul pode ser vista e por fazer parte de nossa historia, esta no hinonacional.
_Gigante pela própria natureza És belo, és forte, impávido colosso E o teu futuro espelha essa grandeza_ O Brasil é um território lindo, grande, e seu povo tinha muitos sonhos e desejos tinham para o Brasil. + E VOCÊ SABE POR QUE FICAMOS ARREPIADOS QUANDO TOCA O HINONACIONAL?
_Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó Pátria amada!_
Segundo a minha pesquisa, “Entre todos os outros lugares do mundo, é o Brasil o mais amado por quem vive nestas terras.”. “Terra adorada”, e “Ó Pátria amada!” fala do amor pelo Brasil. _Dos filhos deste solo és mãe gentilPátria amada
Brasil!_
O Brasil é como uma mãe generosa para todos os brasileiros que adoram sua pátria, pelo menos achava o Francisco Manuel da Silva. O Brasil já fez coisas ruins para o seu povo, como qualquer outro país, mas isso não faz a poesia perder o seu efeito. A gente já viu como o Brasil era amado na estrofe passada.GLOSSARIO
1.Plácido: adjetivo O que é ou é calmo, pacífico e transmite uma sensação de paz. “seu olhar plácido cativou a todos nós, a manhã amanheceu plácida, a plácida monotonia das férias de verão não dá muito para contar” 2. Brado: substantivo masculino Grito; voz que, propagada de modo intenso e forte, pode ser ouvida a uma longa distância. 3. Retumbante: adjetivo Bombástico; que provoca um som muito alto, intenso e de grande repercussão. 4. Fulgidos: Que brilha em excesso; que está repleto de brilho;reluzentes.
5. Pátria: substantivo feminino País onde alguém nasce ou vive como cidadão. Terra natal; local do país onde alguém nasceu. Lugar de origem de um grupo ou de uma circunstância que interessa uma sociedade, ou que se sobressai por possuir uma grande quantidade de coisas de mesma natureza. Lugar definido por ser o melhor. Região, local ou clima em que certos animais estão mais adaptados. Designação da terra paterna. 6. Penhor: adjetivo Algo impagável (priceless- english translation) que não tem igual, que não daria por nada, a coisa mais importantedo mundo.
7. Límpido: adjetivo Que se apresenta com clareza; em que há purezae transparência
8. Formoso: adjetivo Característica de quem possui uma boa aparência; atributo da pessoa bonita 9. Risonho: adjetivo Que sorri ou tem aspecto sorridente; ridente ou sorridente. Que expressa excesso de felicidade; alegre ou contente.MENSAGENS DO AUTOR
Pátria: A palavra Pátria é falada muito no hino nacional brasileiro, e como você viu no glossário, o Brasil, como é onde a gente nasceu, e para alguns criado, o Brasil pode ser sua pátria. Mas e os Estados Unidos, ou algum outro país que te representa? A resposta é: Todos. Eu tenho três pátrias: Brasil, Estados Unidos, e Grécia. Mas, no hino, o Brasil não é só a pátria deles, é o penhor, tão importante que eles iriam “Desafiar o peito a própriamorte”!
Hino: O Hino Nacional Brasileiro é mais do que palavras. O hino é poesia, música, e um símbolo para o país. O Hino é tão importante, ele é quase mais importante do que a nossa bandeira. O Hino é música, poesia, e uma história do começo do país, da nossaindependência.
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1: “Significado do hino nacional do brasil”. significados.com.br. Significado-do-hino-nacional-do-brasil. 6 Jun. 2017. Web. 12 Jun. 2018. 2: “Significado do hino nacional do brasil”. significados.com.br. Significado-do-hino-nacional-do-brasil. 6 Jun. 2017. Web. 12 Jun. 2018. 3: “Significado do hino nacional do brasil”. significados.com.br. Significado-do-hino-nacional-do-brasil. 6 Jun. 2017. Web. 12 Jun. 2018. 4: “Dicio Dicionário Online de Português”. Dicio.com.br. Significado-de-Brado. 17 Set. 2012. Web 12 Jun. 2018. Nosso conteúdo é protegido por direitos autorais. Compartilhe somente com o link, citando: Plataforma Brasileirinhos, Brasil emMente.
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